Mostrar mensagens com a etiqueta mil folhas. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta mil folhas. Mostrar todas as mensagens

domingo, 5 de maio de 2013

start spreading the news

à partida quando tomamos alguma grande decisão esperamos certas reacções de determinadas pessoas. verdade, estou sempre a dizer que nunca elevo as minhas expectativas em relação a nada mas também tenho os meus dias expectante. quando comuniquei a minha decisão achei que certas reacções iam ser diferentes. esperava mais, um bocado mais. estou desejosa de contar mas não quero más energias e mau karma só porque há pessoas que não têm bom coração. tem sido uma montanha russa de emoções e todos os dias a minha opinião é diferente. aqueles em que estou assustada são os piores. tenho muito medo de mudanças e novas introduções na vida, o que me deixa sempre de pé atrás. lembro-me de decidir vir para o dubai praticamente sem pensar. e dessa forma quase não temos tempo de nos arrepender. as coisas acontecem sem darmos por elas e senti-mo-nos impotentes perante tanta coragem. como já disse, tenho sorte em ter alguém com muita mais coragem que eu. para além de ter um par de tomates naturalmente, tem-nos subjectivamente. isso incentiva-me a procurar sempre mais e melhor. e também em conversa com a rebeca no outro dia, a falar de boas vibrações e que temos é de nos sentir bem, não podia concordar mais. se não nos sentirmos bem de que é que vale a pena? se não estamos felizes porquê continuar? tudo isto vale a pena porque devemos fazer tudo ao nosso alcance para ser felizes. há quem tenha mais oportunidades, há quem tenha menos. o que interessa é fazer funcionar. fazer resultar. estou a entrar numa fase positiva da minha vida, apesar das mudanças. e quero contar com todos à minha volta para seguir em frente!

domingo, 17 de março de 2013

presente

ontem foi um dia multi-facetado. 16 de março marcou um "aniversário", um casamento e um re-encontro. fez um ano que me submeti a uma IVG. uma das minhas amigas casou-se. voltei a encontrar um amigo meu de mestrado em pleno dubai.

a IVG não é uma coisa fácil de se lidar, mas é um acontecimento bastante comum nos dias de hoje. foram duas semanas complicadas, inacreditáveis e aterradoras. tive algum apoio, nem sempre o suficiente, senti-me inútil, bastante inútil, e ontem fez um ano que isso aconteceu. o que já se passou entretanto. em conversa sobre isso com o manel começámos a brincar na possibilidade de termos ido para a frente com a situação. com certeza não estaríamos no dubai e as nossas condições iam ser muito diferentes. ao fim e ao cabo, nem gosto de pensar.

uma das minhas grandes amigas casou-se, oficialmente. a definição de casamento está um bocado dissipada nos dias de hoje. muitas pessoas que conheço já vivem com o/a namorado/a, eu inclusive e há quem considere isso um casamento. mas ela foi a primeira pelo registo. a ana mandou-me umas fotos e mal olhei para elas comecei a chorar. tentei enganar-me a dizer que talvez não fosse assim tão mau não estar presente - por falta de dinheiro e oportunidade - mas foi. dava muito para ter lá estado ontem. nem soube bem o que fazer para tentar compensar a minha ausência. acabei por escrever um email, a que dei a designação de carta, a tentar exprimir tudo aquilo que estava a sentir. é difícil pôr por palavras uma coisa que não se explica. saber que dois amigos se estão a juntar, teoricamente para a vida dá um sentido de perspectiva diferente. e ela tem a minha idade. acho que não havia nada que eu pudesse fazer ou dizer. mas neste caso vai ter de contar a intenção porque é tudo aquilo que eu posso dar agora.

o re-encontro com o pedro foi bastante agradável. já não o via há mais de um ano e teve ele de vir ao dubai para nos vermos. foi giro, reconfortante, amigável. é sempre bom partilharmos com amigos aquilo que estamos a viver e eles terem oportunidade de ver que afinal a decisão que tomamos de sair de casa foi a mais certa, por agora. sempre gostei do pedro e sempre soubemos conversar.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

life in the middle east #14

de quando em quando vamos aprendendo umas valentes lições das pessoas que nos rodeiam. seja no trabalho, em casa, na rua, num bar. vamos. o que tem a capacidade de nos tornar mais cínicos e arrogantes. não é que esteja a falar do meu caso. mas acontece que, com a idade e as responsabilidades passamos a lidar com tudo e todos. isso pode provocar desconforto, mal estar, nervos, stress. e eu por natureza sou uma pessoa relativamente stressada. ou ansiosa se quisermos. detesto deixar assuntos pendentes e tento sempre perceber quando e se se passa alguma coisa com outrém. para quem não me conhece e mesmo para quem conhece, tenho tendência a reagir de forma emocional quando me são colocados obstáculos ou me fodem. mas no que toca a trabalho, a coisa não é bem assim. já pela segunda vez me é colocada uma situação, com a qual eu não concordo, mas não me oponho. depois, penso e começo a ficar irritada porque percebo que me estão a chatear a cabeça, a alterar condições e a lixar-me o esquema quando não tenho absoluta culpa nenhuma. deixo a irritação para mais tarde. ou para hoje. se a motivação já está abaixo de zero, imaginem quando ainda vos colocam uma pedrinha no sapato.

domingo, 5 de agosto de 2012

aquilo de ser designer

como designers captamos sempre um bocado de tudo o que nos rodeia. as fontes de inspiração podem vir sob qualquer forma, formato, ideia, sugestão, composição. não há limites. já li bastantes blogs, artigos e livros que aconselham a não criar nada de novo porque tudo está criado. devemos, sim, inspirar-nos e tentar perceber o que já existe e de forma pode ser adaptado àquilo que estamos ou queremos fazer. também acabamos por nos influenciar pelas pessoas com que nos damos e pelo seu próprio estilo. colegas, amigos, pais, professores. aqui no dubai a minha fonte de inspiração vem principalmente dos sites que pesquiso. sendo que na empresa onde trabalho sou a única designer, não posso fazer brainstorming com outras pessoas. não há partilha de ideias e, aquilo que eu crio é comentado mas raramente alterado. pode ser bom e pode ser mau. não tenho aconselhamento de quem sabe mais que eu, portanto acabo por criar as minhas próprias regras. mas também não tenho quem me diga que as coisas devem ser feitas de uma certa maneira em detrimento de outra. não sei o que é melhor, mas por enquanto, é o que se arranja.

domingo, 15 de abril de 2012

life in the middle east #5

daqui a uns dias já fazem duas semanas que comecei a trabalhar. pode-se dizer que já adorei, já detestei, já fiz merda e já recuperei. é grave em fase de experimentação cometer algum erro. mas todos começamos por algum lado e levante-se o primeiro que nos primeiros meses de trabalho não fez alguma coisa menos bem. como quase tudo na minha vida, ou oito ou oitenta, passei de não fazer nada a trabalhar até às dez e meia da noite. andei a semana completamente estafada, noites brancas e preocupadas de sono leve e sem fazer um pingo de desporto para aliviar a tensão. sinto que a minha vida aqui ainda está num impasse e que as coisas levam tempo a assentar. o que é normal. não podemos esperar que tudo se resolva nas primeiras duas semanas. mas eu sempre fui bastante ansiosa e portanto quero que tudo aconteça rapidamente. sinto-me desequilibrada se não está tudo correcto. é o não saber como vou e venho do trabalho, quando vamos ou não para a casa que já escolhemos, que mobília comprar, o que é prioritário, quando é que vou entrar nos eixos, encontrar uma rotina, arranjar forças para sair. tudo aquilo com que nos debatemos ao criar mais responsabilidades. we are not little kids anymore. or are we?

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

stand by me!

acumulam-se planos, desejos, vontades e estou cada vez mais confusa com aquilo que vou fazer do meu futuro. ontem fui à primeira entrevista, desde que comecei a enviar portfolios, e fiquei com uma sensação relativamente neutra. não sei bem se correu como deveria correr, se correu mal. ficaram de me dizer qualquer coisa para a semana e, interessantemente, pediram para avisar se a minha agenda tivesse outros planos - coisa que parece ter. estas semanas são decisivas e tomei a liberdade de me propor um novo formato de blog se o que eu (tanto) quero se concretizar. há coisas das quais não devemos fugir e arriscar em oportunidades que se impõem é sempre um dos passos mais importantes para a nossa realização.

já expressei várias vezes a minha vontade de sair de portugal e procurar calor noutro lugar do mundo. a vontade é cada vez maior portanto, novidades avizinham-se. mais não posso pedir!


sábado, 7 de janeiro de 2012

o lado d da vida!

no dia a dia somos confrontados com inúmeras situações que nos proporcionam opções de comportamentos. podemos dizer ou não dizer, fazer ou não fazer. o cérebro com os seus milhões de ligações pondera as várias hipóteses e escolhe a que, supostamente se adequa mais. mas nem sempre é assim. "ele" nem sempre nos dá a melhor e mais enquadrada. acabamos por sofrer constrangimentos sociais bastante desagradáveis e Às vezes evitáveis. mas isso já tem a ver com aquilo que somos, as pessoas com quem estamos e os filtros que temos. com o meu namorado já deixei de ter bastantes filtros que tenho com muitas pessoas. e posso, com segurança dizer, que sem serem os meus pais e o meu irmão, só ele e a amiga que aqui vive me viram bastante desinibida e despida de quaisquer preconceitos. isto em termos de ser palhaça, ridícula, desafinar, gritar e até chorar. muito poucas pessoas têm acesso a essa minha faceta, se assim quisermos chamar, desnuda de preconceitos. ontem à noite aconteceu-me uma dessas situações em casa do namorado. isto porque tive uma estranha reacção ao filme do Woody Allen que estava a dar no canal 2. não vou explicar mas envolveu pulinhos e gritinhos!

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

bright and shiny!

sometimes our blind spot keeps our life bright and shiny.

o ano novo veio, como uma flecha. já é dia 4 e ainda estou em modo vegetal em relação à minha vida. pelo menos o portfolio está encaminhado e praticamente terminado e, depois, é só começar a enviá-lo. para todos os sítios e mais alguns.

um bom ano e espero que os vossos desejos em forma de passa se concretizem. bem sei que quero que o(s) meu(s) se concretize(m).

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

o supra-sumo!

para meu deleito, e de outrém, hoje concluí o mestrado em design de comunicação. é verdade. esta saga que se pode assemelhar ao harry potter ou twilight acabou com um final razoavelmente feliz. sinto-me finalmente vazia, depois de tanto tempo a estudar. por obra e graça dos meus santos paizinhos, até hoje não tive de trabalhar, sequer em part-time. tenho feito trabalhos de promoções e afins mas não é o mesmo que ser secretária, servir cafés ou dobrar camisolas. e tenho noção da sorte que tenho. por vontade parental, os meus estudos prosseguiam para doutoramento e que outra saga invada a minha vida. mas preciso de um curto espaço de tempo para reflectir. digamos que não para descansar, mas realmente reflectir nas minhas hipóteses de futuro. passam por acabar o portfólio, actualizar o currículo, imprimi-los e enviá-los para o maior número de empresas, dentro e fora de portugal, que me agradem a espinha.

mas futuro à parte, tive um dia bastante interessante, intenso e cansativo que me deixou algumas chagas permanentes. sinto que tive bastante apoio, que pessoas inesperadas se lembraram de mim e da importância deste dia e que realmente há quem marque a diferença e o torne mais relevante (ainda). o apoio incondicional dos meus pais, do meu irmão, do meu namorado, das minhas amigas e até da namorada do meu irmão e da mãe do meu namorado, provocaram parte da minha emoção e gratidão por os ter na minha vida. algo me diz que pelo menos hoje, fui orgulho para alguns deles. e superando qualquer nota ou crítica "alheia", esse é o melhor gostinho da vitória.

obrigada e até ao doutoramento!

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

feriado a quanto obrigas

há dias que admito que devo ser impossível de aturar. não mando uma para a caixa, estou embriagada de apatia e moleza. algo se transforma no que geralmente sou para se apoderar de mim uma pessoa que mal conheço e com a qual me sinto muito pouco relacionada. ontem foi um desses dias. não sei que bicho se apoderou. há uns tempos que não ficava assim. mas felizmente para mim, é tipo aquelas gripes de 24 horas, moe um bocado mas passa logo. seja pela abstracção a que me obrigo ou só pelas horas dormidas. uma boa noite na rua ou na cama cura (praticamente) tudo. e como infelizmente para mim, ser feriado não é significado de um dia muito diferente dos outros, vou-me dedicar mais um bocado à minha apresentação de dissertação que o dia está a aproximar-se! se estivesse no skype metia um daqueles bonequinhos excitados, com os olhos muito arregalados.

bom feriado para quem o aproveita!

domingo, 4 de setembro de 2011

something more.

depois de uma semana de férias em itália, regressar sabe demasiado bem. viagens atribuladas, horas de espera, boas refeições, passeios intermináveis, boa companhia, novos conhecimentos. a viagem teve um bocadinho de tudo e não sou a única a pensar o mesmo. ainda esta semana ponho algumas das fotos mais memoráveis a descrever mais pormenores.

a chegada foi qualquer coisa de óptimo. já não via o meu namorado há cinco semanas e estar com ele de sexta até hoje foi a cereja on top of the cake. com uma surpresinha à minha espera, tivémos uma mini lua de mel (como são maior parte das vezes que nos voltamos a ver) na foz do arelho. foi muito pacato, romântico, fofo, não nos largamos o tempo todo. adoro voltar a uma espécie de rotina que temos onde há miminhos, amor, saudades para matar, conversas parvas, conversas do futuro, conversas do passado, brincadeiras, mãos enterlaçadas, gargalhadas, piadas, ciúmes e acima de tudo, vontade. há uma partilha inacreditável daquilo que deve ser recíproco, que deve ser incrivelmente especial. há qualquer coisa naquela criança que desperta em mim um bem-estar, tranquilidade, empatia e um grande amor. a banda sonora ficou ao acaso da rádio que nos deu a ouvir várias vezes a música que a seguir mostro. esta semana, completa, teve um je ne sais quoi muito peculiar.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

barreiras à entrada!

ultimamente tenho falado muito com o meu namorado sobre criarmos barreiras. ele é uma pessoa muito viajada, independentemente do motivo, e passa uma boa parte do tempo fora de portugal. ora, cada despedida parte-me um bocadinho o coração e para que eu consiga lidar melhor com essa situação, tento criar algumas barreiras que me ajudam a ultrapassar melhor e não ficar devastada, não no sentido literal da palavra. é complicado lidar com as coisas à distância, muito mais quando são meses inteiros de separação. quando eu crio estas barreiras, não deixo de aproveitar os últimos dias que estou com ele, mas também não deixo de me sentir triste por pensar que passam num instante e daí a pouco ele já está a ir embora outra vez. todos temos mecanismos de defesa, este é o meu. que para ele é incompreensível ou pouco plausível, mas para mim faz todo o sentido. posso chorar um bocadinho e ficar em modo depréé durante um ou dois dias, mas depois lembro-me que num instantinho isto passa e já estou outra vez a criar barreiras. apesar de não serem para ele, porque já passei da fase em que me quero distanciar e o que eu sinto já nem permite, mas perante a situação do tempo que ficamos separados.

porque "sofrer, todos sofrem"!

domingo, 19 de junho de 2011

condições da mente humana #5

gostava de partilhar convosco uma frustração que de vez em quando tenho - e é capaz de ser partilhada por muitas meninas. a frustração face ao sexo masculino. até costumo achar que sou controlada e na minha relação tenho sido (muito). sem criar muitas expectativas, deixar as coisas correr, não fazer promessas do para sempre e felizes como dois macaquinhos, mas não sou de ferro e eventualmente acabo por ter pensamentos fora da caixa e de achar que são correspondidos. aparentemente não são apesar de o poderem ser. vem uma pessoa fazer tempo, liga o computador, manda mensagem e nada. pode ser que o dito cujo esteja lá nas suas tarefas superiores, a fazer o seu trabalho, mas não deixo de ficar um tanto quanto desiludida. mais a mais, a distância não ajuda e às vezes sobe-me à cabeça em demasiada fúria. nem sempre me consigo controlar e não devo ser a única. afinal, está quase nos genes de uma rapariga ser mais iludida - não gosto do termo sonhadora - e idealizar coisas que por vezes não o são ou como poderão ser. mas com a minha atitude anti-positivista, mas não necessariamente pessimista, mantenho os pés bem assentes na calçada e deixo o esquema rolar. agora não me venham cá com coisas de que de vez em quando não é bom dar um pulinho mais acima e bater com a cabeça no tecto. é sim. muito. maravilhoso. olha o galo que já me está a nascer.

bolas.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

2021

ora bem, há três dias fui fazer testes de personalidade porque estou a concorrer a uma bolsa para estágio abroad. feitos por uma agência de recursos humanos, os testes demoraram aproximadamente três horas, em grupos de dez pessoas. no meu estavam apenas nove porque um dos elementos faltou. posso-vos dizer que foram três horas que passaram num instante e gostei bastante da dinâmica do nosso grupo.

um dos exercícios pedia que escrevêssemos um pequeno texto a descrever o que estaríamos a fazer em 2021, ou seja, daqui a dez anos. que objectivos tínhamos atingido, obstáculos ultrapassado (...). a ideia era fingir que estávamos em 2021 a relatar o que tinha acontecido há dez anos atrás. o meu texto, que não tive oportunidade de acabar por escrito, mas mentalmente, focava vários pontos. uns mais óbvios e politicamente correctos que outros mas não menos importantes.

comecei por dizer que a minha vida profissional tinha começado há dez anos - 2011 - quando me tinha sido concedida a bolsa e passei quatro meses a estagiar numa empresa em amesterdão. regressada a portugal, em 2012, fui aceite numa agência de publicidade e comunicação onde, actualmente - 2021 - era directora criativa e geria uma série de campanhas de marcas portuguesas e estrangeiras. estava em união de facto com o pai dos meus três filhos numa generosa casa perto do saldanha. nutro uma grande paixão pelo meu companheiro (de há dez anos) e o meu filho mais novo tem um ano. estou há dois anos a fazer doutoramento na área do design de comunicação - sob um tema que fica por revelar - e foi-me feita uma oferta recente para ir trabalhar para Nova Iorque, como representante da minha agência.

este era o meu texto. alguns pormenores acrescentados, mas grosso modo sim. agrada-me bastante esta imagem e devo dizer que é realmente onde me quero ver daqui a dez anos. também referi que gostava muito de ir para o estrangeiro mas é importante estabelecer bases primeiro e conhecermos aquilo que podemos ou não deixar para trás. por estranho que parece, não quero construir vida em mais lado nenhum, adoro bastante a ideia de cá ficar - com alguma experiência lá fora claro. e vocês? o que se vêem a fazer daqui a dez anos?

domingo, 12 de junho de 2011

s. pedro, s. joão e s. antónio em festa!

finalmente chegou o dia dos santos. há um ano atrás a minha vida estava a 180º e nada do que está hoje. ainda não tinha preocupações com a dissertação, estava quase de férias, não tinha dias de praia, estava mais pesada, sem namorado e com muito, muito menos preocupações.

entretanto, hoje é para esquecê-las - relativamente - e aproveitar o dolce far niente que considero o dia de santos. a noite, vai ser um mimo.

bons festejos!

sábado, 11 de junho de 2011

pensamentos positivos

ainda à cerca de eu acreditar no karma (que tentei procurar em que post mas não encontro), noutro dia em conversa com o M. discutimos este assunto. ele não acredita necessariamente no karma, mas na ideia que pensamentos positivos atraem coisas positivas e negativo atrai negativo. não sei. não é por fazermos uma coisa má que logo nos acontece outra ou por pensarmos que vamos ganhar o euromilhões que o ganhamos. mas é engraçado como as coisas lhe correm em certos aspectos e mesmo a mim. certo é que quando estamos numa maré de azar, tudo o que pode acontecer de mau, acontece e provavelmente maior parte de nós já passou por isso. de qualquer forma é algo que me reconforta, principalmente quando ando de avião e uma semana antes do dito cujo só faço e digo coisas boas para correr tudo bem. eu sei, parvoíces. mas acalma-me, mesmo sem fazer sentido.

a pior ressaca do mundo #5

este título pode chegar a um número algo elevado pelo andar da coisa. já passaram dois dias mas só hoje é que ma deu. poderia ser uma ressaca verdadeira, mas a noite ontem não estava para isso. dão-me soluços de lágrimas e desaparece-me o sorriso do rosto. instala-se a apatia e, por hoje, a solidão. a conversazinha ainda piora, faz-me lembrar que estamos longe e assim continuaremos. há sempre o terrível ditado longe do olhar, perto do coração, mas foleirices à parte, gostava de estar já num outro patamar onde há coisas que já podem ser determinadas e não temos de andar aos apalpões com o amanhã. mesmo que fantasioso, há maior probabilidade de existir. penso no meu irmão e na namorada, que estão na fase de morar juntos e serem a primeira pessoa com quem fazem isso. a descoberta de quem são como casal e se funcionam. até agora, e já lá vão dois anos, parece-me estar a resultar. se não foram feitos um para o outro ficam pertinho. tem piada que somos seres (in)satisfeitos. devemos aproveitar tudo a seu tempo e não querer as coisas demasiado rapidamente. querer estar no agora. mas talvez pensemos, idealizemos o nosso futuro, pintando-o colorido e agradável, quando no fundo, e realmente ele tem razão, não sabemos mesmo as coisas que podem acontecer.

mas que o tempo anda a passo de caracol quando ele não está cá, isso anda.

domingo, 5 de junho de 2011

hoje não! #6

reparei que ultimamente ando a passar uma fase muito lamechas ou filosófica ou o que queiram chamar. não percebo bem porquê. instalou-se uma melancolia em mim, na última semana, completamente incompreensível. deve ser mais uma fase, mais um período, mais uns dias a contar no calendário que servem para apreciar os momentos em que não estamos assim. nem tudo pode ser belo e singelo. credo!

sábado, 21 de maio de 2011

para variar!

não sei porquê mas adoro sábados à tarde passados em casa. tudo bem que tenho de trabalhar, mas gosto. não são nada como os domingos, aborrecidos, chatos. e como há-que modernizar o (meu) conceito destes domingos, amanhã o meu será bastante diferente. seja de uma ou de outra maneira. menos empolgada não poderia estar.

mais logo vou experimentar o espaço haagen dazs no príncipe real. já li na newsletter da marketeer e em blogs. agora é a minha vez de lá ir e aproveitar os possíveis gelados grátis que o mouth-to-mouth me fez chegar ao ouvido.

bom fim-de-semana :)

sexta-feira, 20 de maio de 2011

condições da mente humana #3

fui atacada por uma mega insónia depois de um dia relativamente cansativo. dei por mim a pegar na máquina fotográfica e a ver fotos do fim-de-semana que fui a lagos. do jantar da minha mãe e tiradas por uma amiga. gosto de ver fotos. de outros, minhas, de família, de amigos (de muita coisa gosto eu hoje). mas principalmente fotos que por serem tão espontâneas e inesperadas ficam bem e acabam por significar alguma coisa, mesmo que no momento nem nos tenhamos apercebido.

vou ver se aprendo um bocadinho mais da minha máquina e leio. curar a insónia.