segunda-feira, 31 de maio de 2010

adooooooooro

porque não podemos ter tudo e não podemos querer tudo, fico assim. é impressionante a maneira como as coisas mudam de forma e perspectiva depois de uma palavrinha. lamento informar que reajo muito mal a críticas que são verdade e bem postas. mas no fundo, no fundo, no fundo, não sei reagir! pego-me por uma ponta e jogo-me para o baldinho do lixo, sem perguntar antes se vale a pena. é verdade sim senhor. paciência. tenho de aprender a por-me no meu lugar e, eventualmente, ultrapassar este tipo de fases, um bocado à criança. penso demasiado nas coisas e denegrido-me (?) bastante. impressiona-me, mais uma vez, a capacidade que as pessoas têm de mandar abaixo outra. mesmo com mais anos de experiência e um discurso imparcial ou mesmo com um olhar e uma expressão. paneleirices à parte, realmente os olhos são o espelho da alma!
bom começo de semana, sem sombra de dúvida. vou afundar-me a melhorar aquilo que fiz mal.

boa terça-feira!

quinta-feira, 27 de maio de 2010

os dias!

continuo a adorar a nossa boa disposição! sabe muito, muito melhor! :)

quarta-feira, 26 de maio de 2010

um cão, meu e só meu

é verdade minha gente, pela primeira vez em 21 anos, eu vou ter um cão, um cãozinho lindo e fofinho a quem tenho de apelidar! estou feliz até à ponta dos cabelos, mas por enquanto, ainda jaz na barriga da mãezinha orgulhosa e eu com trabalhos sem tempo para pensar nisso. nos entretantos vou-me ficando pelos momentos pequeninos de excitação!

domingo, 23 de maio de 2010

arre! #02

mais um domingo a trabalhar em casa. mais um dia feio. mais um dia nhaca! estou cada vez mais farta do conforto, do sofá, de ter o rabiosque quadrado. enfim! sábados e domingos!

sábado, 22 de maio de 2010

os 'benefícios' de ser mulher

não me canso de pensar e dizer que nós mulheres somos uma coisa terrível. temos formas de manipular a verdade, somos mesquinhas, umas cabras e falamos nas costas das pessoas. somos rainhas do drama e quando conhecemos algum rapaz começamos a imaginar que poderíamos casar ou não com ele - se nos agradar minimamente e preencher os requisitos de cada uma. parece estranho eu estar a dizer isto, mas às vezes canso-me de ser mulher. por um lado não quero ser vista como esse cliché risonho das mulheres, mas acabo por fazer algumas dessas coisas, inevitavelmente e nem me vou desculpar, porque somos todas assim, quer queiramos quer não. isto porquê? ultimamente, tenho assistido a muitas manifestações deste comportamento destruídor. não percebemos que vamos contaminando os outros, com aquilo que dizemos, e a nós próprios. não estou a justificar, apenas a contemplar as escolhas comuns que acabamos por fazer. apesar de tudo, fico sempre sem perceber o porquê. falar ou fazer não nos vai tornar mais felizes. tenho também ultimamente experimentado aquele friozinho na barriga a que chamam verdade e até funciona. sim, verdade, verdade. ao final do dia, não fico a pensar naquilo que fiz mal, mas no que fiz bem. experimentem, pode ser que se surpreendam.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

não consigo perceber

parece que agora e ultimamente só vejo o mundo a preto e branco. nada do que é, é. nada do que acontece é. ando alterada. passa-se algo que não consigo compreender, entender e decifrar. não sei se é do tempo, do trabalho que tenho, da recta final do primeiro semestre de mestrado, das frustrações, da falta de socialização, da falta de sol na pele, da falta de inspiração, da falta de motivação. preciso de alguma coisa que me dê um choque eléctrico e me acorde para a vida. nem esta letargia me deixa com motivação. mas também aprendo que somos os nossos próprios motores e sem vontade na pernita nada pode mudar. assim seja.

domingo, 16 de maio de 2010

esta cidade que eu amo (cada vez mais)

gostava de poder relatar constantemente várias alturas da minha vida. penso muitas vezes aquilo que vou escrever no blog quando chegar a casa, mas quando chega a altura, não me lembro. esqueçome. passa-se. hoje, estava com parte da minha família no colombo. fomos almoçar e depois passear e pensei que estavam ali, pelo menos, três gerações. a avó, a tia e a neta/sobrinha. achei engraçado. três mulheres que partilham os genes, acabam por partilhar alguns gostos que ultrapassam anos e mentalidades. podem ser gostos que muitas mulheres partilham, todavia não deixa de ser engraçado. ontem também queria ter escrito alguma coisa. tirei o sábado para passear, vadiar, deambular. fui com uma amiga, Anjos à baixa, ao castelo, à feira da ladra e à Graça. fartei-me de andar, os meus pés ficaram inchados e fiquei sem vontade de sair. mas foi magnífico e refrescante. tirámos fotografias - que farei o upload quando as tiver - e passei por sítios que nunca tinha passado. apaixono-me sempre e de novo por esta cidade. que eu comecei a amar. cada ruela, cada esquina, cada árvore, miradouro, eléctrico. fico extasiada de pormenores e estimo muito os anos que aqui vou ficar. obrigada por me conquistares, por me alegrares. obrigada Lisboa!

sábado, 15 de maio de 2010

viva la vida ~

há pessoas que conseguem mudar a nossa vida sem que nos apercebamos. é uma sensação espectacular pensar que existe essa capacidade e está incutida em alguém que pode nem saber.

hoje o sábado é meu. é para eu aproveitar. sem me preocupar com datas de entrega e afins.

:)

sexta-feira, 14 de maio de 2010

cepticismo a quanto obrigas X

normalmente, não sou pessoa de me preocupar com certos tipos de coisas: o facto de ter um tom de pele muito claro, extremamente leitoso, o facto de ter algumas alergias que me incomodam mas a um nível físico e não estético (dão comichão), o facto de ser encorpada, grande, algo saliente, o facto de ser a única que não tem namorado (num dos vários grupos com quem me dou). tenho de ouvir vezes sem conta alguns apontamentos daquilo que sou, digo ou faço, mas penso sempre, se me sinto confortável, porque me hão-de estar constantemente a relembrar coisas que eu aceito? também é verdade que há outros aspectos que não me fazem sentir tão confortável - nem vale a pena ir para esses lados - mas esses ninguém lhes fala. não por saberem que não gosto. não sei porquê. mas deixa-me relativamente fula. deixa. pronto. fico abismada com a capacidade de as pessoas abalroarem aquilo que eu consigo construir. acho que já mencionei várias vezes que todos os dias, quando chegamos a casa ao final do dia, já somos uma pessoa completamente diferente e, às vezes, começo o dia com uma atitude positiva e acabo com o pior dos humores, cheia de arrependimentos e constrangimentos que não tinha nada de sentir. AH! hoje é um desses dias. os meus olhos não se querem debater com o reflexo no espelho e preferem olhar o espaço ausente à frente, onde não tenho de me confrontar. benditos livros, portáteis, televisões. obrigada!

quarta-feira, 12 de maio de 2010

sushi + boa companhia = almoço ideal

gostava de ter dinheiro para almoçar todos os dias fora com alguém que significa muito para mim. adoro estes pequeninos bons momentos em que me sinto bem, tenho boas conversas, com substância e significado e que realmente despertam boas sensações em mim - e esperançosamente na outra pessoa. apercebi-me que não consigo deixar de ser quem sou porque há quem goste de mim assim. e quem gosta, quem realmente gosta, vale a pena! que saudades de ser a pessoa que sou contigo. falta-me mais tempo para estar contigo.

um beijo.

terça-feira, 11 de maio de 2010

menos uma estrela no céu

os maus momentos podem ser os mais inspiradores. mas os bons momentos também têm que se lhe diga. ontem fui fazer uma tatuagem - primeira e única - e não sei se me arrependo ou não. estou num misto de ainda bem que fiz e nunca pensei fazer. para mim não ter tatuagem era como nao fumar. não me perguntem porquê, mas era. considerava e considero uma coisa meio estranha. mas talvez pelo período por que estou a passar tenha tido vontade de fazer. como o marcar de uma fase não muito boa. de transição. de maus momentos e alguns bons. têm sido oito meses loucos, com um bocadinho de tudo o que possa existir. é estranho pensar que estou a crescer, que faço 22 anos no final de 2010 e que estou a tirar mestrado. é a representação de tudo aquilo que me tem feito ser quem sou agora. a pessoa que está a escrever estas frases e que daqui a uma hora já não vai ser a mesma. à parte das dores e tudo o mais, agora sabe bem. vamos ver mais logo!

aproveitem o sol!

domingo, 9 de maio de 2010

baliza de relações.

acho que tive uma revelação. descobri a minha insatisfação ultimamente. tornei-me cínica face a algumas pessoas com que convivo ou me dou. descobri que deixei de ter paciência para certas coisas e não sei porquê. independentemente de ser sábado à noite e eu estar em casa por motivos pouco relevantes - que deveriam ser ressaca ou doente - em conversa à distância compreendi melhor a minha frustração. cansei de dar parte de mim para receber absolutamente pouco ou nada em troca. mais que me confessar, desabafar ou importar, gostava de poder partilhar. a tal relação do recíproco parece não existir na minha vida nos últimos tempos. só dar, dar, dar. percebo bem a sensação, é estranhamente familiar. mas não deixa de me tornar céptica das relações - sejam de amizade ou de amor - levando a comportamentos idiotas e frágeis. de menininha perdida no meio do supermercado. é verdade que estas coisas só acontecem porque uma pessoa deixa. mas acredito que todos crescemos, mas nunca mudamos. mantemo-nos fiéis a algo que aparece numa fase de crescimento ou da adolescência ou até aos 21 anos se quisermos e ficamos com ela até sempre. crescemos, aparecem representações nossas que não correspondem à realidade mas vamos ser sempre aquelas criaturinhas com falta do dente da frente a jogar à apanhada, à espera da nossa vez, para logo a seguir sermos apanhados. entristece-me pensar que também eu sou assim. mas que consigo dar alguma vazão a tudo o que faço. ao passo que outras pessoas seguem e fazem precisa e exactamente aquilo que me vai magoar. não consigo perceber se intencionalmente ou simplesmente, o mundo não gira à minha volta. fazem porque lhes apetece, porque é o que é suposto. o que se esquecem é que tem repercurssões e, eu, sinto muito, sinto-as. em vez de ires embora, devias ter ficado. em vez de fumares, devias parar. em vez de enfardares devias comer. em vez de abraçares devias compreender. vou passar a vida a tentar agradar as pessoas e em raros momentos de lucidez satisfaço-me a mim mesma. assim os disseram estes 21 anos. que vão a meio. que nada me dizem e me enloquecem.

são estas barbaridades que eu penso aos sábados. tudo, porque já me cheira a domingos. e eu detesto domingos. é o dia da chuva, de ficar em casa, das despedidas, de engordar, da moleza, do ócio, do trabalho, do trabalho árduo, dos pormenores. é um dia péssimo.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

parvoíces

desculpa ter assumido que não tinhas nada para fazer e que podias falar comigo. precisava de ti. de desabafar. precisava das tuas parvoíces e das minhas respostas.


o quê? onde? quem?

continuo irresoluta. sem vida. sem mancha. passei uma boa noite ontem. jantar e cinema. risos. bem acompanhada. mas falta algo. alguma coisa mais. alguma coisa que me diga mais, que fale mais alto, que me deixe agarrar. irrisório. não sei. que me dissesse quem sabe. quem tem. uaau!

quarta-feira, 5 de maio de 2010

jardim botânico

às vezes estamos tão concentrados a olhar para a frente que nos esquecemos do que está por trás!

domingo, 2 de maio de 2010

arre!

mais um domingo de trabalho. mais uma tarde em casa. mais um bocado de nada. sei que tenho de trabalhar, que tem mesmo de ser. mas não deixo de pensar naquilo que vou perder. que me vai fazer falta ou que poderá fazer falta. quero fazer coisas. fazer mais coisas. viver a vida. mas também se vive com o trabalho e estou a contribuir para o meu futuro ou a minha forma de estar. estou a fazer o que gosto. o que me faz feliz - apesar de não fazer muito bem. estou com crises existenciais. múltiplas crises existenciais que em vez de acontecerem na altura do meu aniversário , acontecem agora.