domingo, 25 de novembro de 2012

en route

há uns posts atrás, a fofa da ana comentou que me via, e ao manel, a viver em nova iorque. pois posso garantir que com todas as minhas forças também me via lá. não é um pensamento difícil de suportar e pretendo torná-lo realidade. mas não já. ainda me quero ambientar ao dubai, fazer e juntar dinheiro e garantir que a minha reputação sai imune daqui. tenho esperanças e vários sonhos que aterram em JFK. já pensei nisso várias vezes e já fiz muita pesquisa de pequenas agências que lá existem. mas é tramado porque os estados unidos não deixam estrangeiros entrar - para ficar - sem um trabalho garantido, ergo visto de residência, ou visa, e antes de eu ser aceite, procuram num raio de não sei quantos kilómetros se há algum americano com as competências iguais ou melhores que as minhas. o manel é a favor desse factor visto que promove a mão-de-obra nacional. quem vem de fora e quer entrar já não gosta tanto do assunto. e viver na américa para mim era ideal. poder explorar aquele continente cheio de selvas, desertos, montanhas e metrópoles. sempre disse que quando for para aquele lado é para ficar o tempo suficiente de o ver. de norte a sul, este a oeste. principalmente para fazer a famosa route 66.

partilhar isto com alguém parecia mentira mas qualquer dia tinha de ser.


retirada daqui.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

wanted list

estou apaixonada por ambos. são da zara e a minha cara. o único problema é que custam, igualmente, 495 dirhams ou praticamente 100€. alguém quer contribuir?




off side

posso-vos garantir que a forma como as coisas funcionam é sistemática. passei duas semanas com respostas pendentes e pessoas a contactarem-me para projectos freelance mas não acontecia nada. esta semana, já enchi três páginas da agenda com coisas para fazer. reuniões, encontros. não sei porque é que as coisas não podem vir numa base constante. ou é ou não é. sinto-me desorganizada e acho que o meu trabalho não está a reflectir o melhor de mim. o que me dá pena. estou a passar um momento off.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

shut the front door

ontem em conversas com o manel fiquei cada vez mais certa no quanto não quero ficar anos a fio neste país. passo a explicar porquê. para além de começar a detestar árabes (não como raça mas como pessoas), não suporto os ideais desta gente. têm a faca e o queijo na mão - e sim, eu sei que estou no país deles - mas sabem o que é que acontece se um árabe, um britânico e um sírio forem apanhados a traficar droga? o britânico e o sírio são condenados à morte e o árabe é enviado para uma instituição de reabilitação, provavelmente cinco estrelas. para além de que, é mesmo verdade o que dizem. um árabe é capaz de nos dar o mundo quando precisa de nós e num instante tirar tudo, deixar de atender chamadas ou manter qualquer tipo de contacto. para além disso, todas as pessoas que estão cá há algum tempo se tornam assim. pouco fiáveis e confiáveis. não cumprem a palavra, o contrato, o acordado. é um país feito para quem tem dinheiro suficiente que não precise de praticamente ninguém para sobreviver. quem tem dinheiro tem tudo de mão beijada. quem não tem e se esforça por ter o mínimo possível tem de andar a beijar rabinhos e pilinhas. não quero nem por sombras ficar parecida a estas pessoas. quero ser uma pessoa em quem outras possam confiar e acreditar. não quero dar a palavra só porque no momento vou fazer alguém feliz mas que a curto, médio e longo prazo vou cumprir. isto consome a alma e deixa-nos vazios por dentro. não há justiça, as leis mudam cada vez que o "parlamento" se junta e há prioridade para tudo o que é árabe. essa é uma coisa que em portugal não acontece. claro que as comparações não podem ser feitas na mesma escala porque isto é um país muçulmano, mas há alguma integridade no nosso país que neste simplesmente não existe. é tudo mesquinho, desconfiado. já tive problemas com clientes por causa disso. por não confiarem em mim. certo, não me conhecem e posso ser mais uma a enganar, mas o que é eu posso fazer para garantir a minha palavra? só isso, dar palavra. dar certezas que não as vou enganar. o que é difícil de fazer transparecer. garanto-vos que dá para escrever um livro com as situações que já vivi aqui e pouco não há de faltar. mas fico deprimida com a falta de compromisso das pessoas. mesmo as que parecem o mais simpáticas possível. cá a mim não me impressionam.

sábado, 17 de novembro de 2012

i'm running to you

os dias têm passado a correr e a situação está cada vez mais intensa. aqui vive-se de pouco agora. as propostas estagnaram mas a procura continua. têm altos e baixos este mercado. ou me vejo com tudo ou sem nada. com muito tempo nas mãos ou pouco para me dar. tenho pensado bastante e, principalmente no meu dia de anos, nas saudades que tenho de casa. e dias depois tive uma vontade enorme de voltar. estar com o meu pai, com a minha mãe. quando estamos longe - e já referi isso várias vezes - qualquer evento se intensifica com a falta de quem mais queremos. foi o primeiro aniversário que passei sem o meu pai. sem o abracinho de parabéns e um "não acredito que já tens 24". ter isso por skype não é, nem de perto, a mesma coisa. e quanto mais tempo cá passo, mais saudades sinto. nada substitui aquilo que temos em casa e por mais que eu própria não queira acreditar, é lá que devemos estar.

não quero ser mal interpretada. é bom sair da zona de conforto, saber arriscar e aproveitar oportunidades. seja para crescer, aprender ou só experimentar. mas qualquer coisa que eu faça daqui para a frente, nada me tira o dubai. o facto de eu estar aqui e de estar a tentar fazer coisas acontecerem. e principalmente estar aqui com o manel. estar a tentar fazer resultar uma coisa em que acredito. em que ambos acreditamos. por isso e muito mais, vale a pena aquilo que deixamos para trás. mas não se enganem. estar de volta é o melhor da vida e eu mal posso esperar por dia 6 em que aterro em lisboa.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

sick baby*

por aqui os dias têm-se passado com gripe/constipação, visita aos lugares turísticos com a mãe e irmã do namorado, na cama e em restaurantes e bares. tem sido uma semana de loucos e a dias de fazer anos não tem ajudado a uma recuperação a 100%. quero ter vontade de fazer tudo, mas o nariz a pingar e a falar "atim" não dá com nada. de qualquer forma já fiz umas visitas à praia para me desentupir o nariz e resultaram na perfeição. hoje já me sinto melhor. ao final do dia vamos visitar o burj khalifa, a torre mais alta do mundo. mas em vez de irmos à típica subida turística, reservámos uma mesa no lounge e vamos apreciar um belo cocktail enquanto o sol se põe no horizonte da cidade mais moderna do deserto.

cada vez mais penso em desistir do blog. agarrem-me antes que eu o faça.