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segunda-feira, 15 de abril de 2013

this sucks

existem várias coisas que uma pessoa deseja fazer na vida. certas metas a atingir. ser realizado a nível profissional, pessoal, ter estabilidade monetária, emocional, tempo para lazer, tempo para diversão, tempo para parvoíce. até tempo para dias maus. como já disse antes não há cá carpe diem para ninguém. os últimos dois foram desses. maus. maus com saudade, com vontade, com tristeza. deram-me umas saudades de casa incríveis e só me apetecia falar com os meus pais. acabei por não o fazer para evitar começar a chorar, mas às vezes custa-me. e o facto de não me identificar com a vida que levo aqui torna estes dias mais insuportáveis. só pensava "eduarda, tens uma viagem daqui a um mês, aproveita e vai. vai mas não voltes". mas isso não funciona assim. as minhas decisões já não podem ser tomadas sozinha e tenho de, sempre, considerar a minha outra metade. apesar de que a criatura também tem destes dias e também pensa em desertar - literalmente. isto para mim é um terceiro mundo disfarçado onde não se passa absolutamente nada. não há nada que enriqueça as pessoas que cá vivem - a não ser o petróleo de abu dhabi, qatar ou arábia saudita. as pessoas não têm substância, vontade - vivem para shoppings e praias e noites e jantares. eu não tenho vida para isso. adoro praia q.b. gosto de sair q.b. gosto de jantar fora mas não tenho dinheiro para gastar assim. ou seja, de que é que me serve viver numa economia forte se também não a posso apreciar? ostentação é a palavra em dia e todos os dias sou levada por uma sensação de que não pertenço a esta mentalidade. nem quero! tenho saudades do meu eu-cultural. de assistir in loco às obras e criações de outros. quero ostentar cultura e não roupas. quero acordar todos os dias e saber que há alguma coisa interessante para fazer. quero ter oportunidade de ir a um café e estar sentada a ler um livro à espera de alguém. não se pode ter tudo, sempre ouvi dizer. which sometimes sucks.

terça-feira, 19 de março de 2013

saudades da minha gente

tenho saudades da minha gente. chegando cedo ao trabalho, ponho-me a ver e rever mensagens no facebook que remontam a 2009, quando o criei. constantes frases fofas, posts, pokes e sei lá mais o quê. tenho saudades de estar em portugal e de conviver com os meus amigos. não estar sempre expectante a pensar se se lembram de mim, se ainda gostam de mim. de saber só. de estar lá e saber. de participar nos momentos e fazer parte das memórias. estando longe perde-se a magia do que é realmente ter amigos. tenho amigos aqui mas nunca é a mesma coisa. e quando estou em portugal só me apetece estar com eles e fico com nervoso miúdo na barriga na ansiedade de os ver. acho que eles não sabem disso, mas é verdade. aquela sensação de que os vou abraçar, conversar, contar novidades. é boa. mas nada bate a sensação de liberdade de poder sair de casa e ir ter com a rebeca. telefonar grátis à inês. sair no bairro com a sónia. curtir um passeio com a loira. cozinhar com a ana. ir ao urban com o afonso. apanhar bebedeiras com a susana. passear na praia com a wasanthi. almoçar na croissantaria com a relva. festas nos anjos. ficava aqui o resto da manhã a debitar as saudades que tenho. estar longe é muito difícil e nunca ninguém nos prepara para isto. os meus amigos são casa para mim, conforto, amor, partilha. e não há um dia que passe que não pense em pelo menos um deles.

domingo, 17 de março de 2013

presente

ontem foi um dia multi-facetado. 16 de março marcou um "aniversário", um casamento e um re-encontro. fez um ano que me submeti a uma IVG. uma das minhas amigas casou-se. voltei a encontrar um amigo meu de mestrado em pleno dubai.

a IVG não é uma coisa fácil de se lidar, mas é um acontecimento bastante comum nos dias de hoje. foram duas semanas complicadas, inacreditáveis e aterradoras. tive algum apoio, nem sempre o suficiente, senti-me inútil, bastante inútil, e ontem fez um ano que isso aconteceu. o que já se passou entretanto. em conversa sobre isso com o manel começámos a brincar na possibilidade de termos ido para a frente com a situação. com certeza não estaríamos no dubai e as nossas condições iam ser muito diferentes. ao fim e ao cabo, nem gosto de pensar.

uma das minhas grandes amigas casou-se, oficialmente. a definição de casamento está um bocado dissipada nos dias de hoje. muitas pessoas que conheço já vivem com o/a namorado/a, eu inclusive e há quem considere isso um casamento. mas ela foi a primeira pelo registo. a ana mandou-me umas fotos e mal olhei para elas comecei a chorar. tentei enganar-me a dizer que talvez não fosse assim tão mau não estar presente - por falta de dinheiro e oportunidade - mas foi. dava muito para ter lá estado ontem. nem soube bem o que fazer para tentar compensar a minha ausência. acabei por escrever um email, a que dei a designação de carta, a tentar exprimir tudo aquilo que estava a sentir. é difícil pôr por palavras uma coisa que não se explica. saber que dois amigos se estão a juntar, teoricamente para a vida dá um sentido de perspectiva diferente. e ela tem a minha idade. acho que não havia nada que eu pudesse fazer ou dizer. mas neste caso vai ter de contar a intenção porque é tudo aquilo que eu posso dar agora.

o re-encontro com o pedro foi bastante agradável. já não o via há mais de um ano e teve ele de vir ao dubai para nos vermos. foi giro, reconfortante, amigável. é sempre bom partilharmos com amigos aquilo que estamos a viver e eles terem oportunidade de ver que afinal a decisão que tomamos de sair de casa foi a mais certa, por agora. sempre gostei do pedro e sempre soubemos conversar.

terça-feira, 12 de março de 2013

attention!

nós mulheres somos bichos complicados com problemas bem grandes. as nossas expectativas estão sempre associadas ao que vemos nos filmes. esperamos sempre um gesto romântico, uma aparição repentina, uma surpresa agradável. principalmente, que eles mudem. garanto-vos que se desde o início ele está confuso, sem saber o que quer, tem de esperar, acha que não nos merece, nunca vai sair desse patamar. não somos nós que ele quer. ou tem outra fisgada ou simplesmente está a passar o tempo. isto surgiu de uma conversa que tive hoje com a minha colega de trabalho. a senhora andou com um rapaz on and off durante dois anos. ora se comiam ora não. e ele sempre a pedir-lhe para esperar, que ele estava a crescer para a merecer, que ia mudar (...) bla, bla, bla. a probabilidade é quase 100% certa que ele não a quer, que está a deixá-la no limbo para ela ficar às voltas dele porque, sempre que lhe apetece, manda-lhe aquelas balelas para cima e ela volta, na esperança, na expectativa. não sou a maior nem melhor perita, mas sei que, quando eles querem, movem mares e montanhas para estar com a rapariga. fazem mesmo o possível e o impossível. eu já estive dos dois lados: em que andei no limbo e fizeram por mim. no limbo fartei-me rápido porque felizmente consigo cheirar à distância. moverem montanhas e mares resultou porque sem isso não estaria hoje no dubai. fui sincera com a dita senhora e disse-lhe exactamente o que achava. acho que ela não me ouviu e continuou a contar-me a, b e c. mas é assim. só ouvimos o que queremos. isto, garanto-lhe eu!

domingo, 3 de março de 2013

porquêêê?

como é que se diz a uma pessoa que já não queremos trabalhar com ela? que não está a resultar? que estou a sair prejudicada numa situação em que praticamente só tenho a perder? duas semanas e não há faísca. não estou a sentir. não dá e não funciona. e voltamos à conversa do outro dia. enfim.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

miuccia

tenho lido imensas notícias, comentários, artigos, crónicas acerca do tema de uma blogger num anúncio de uma marca de electrónica. a grande polémica em torno de um desejo que todos acharam fútil, egoísta, mal colocado numa altura em que portugal e o mundo passam por uma das maiores crises de sempre. não faço comentários em relação a esse factor que não me diz respeito. mas depois leio comentários que falam da moda como um infortúnio e fútil meio de expressão. não sou a maior nem a pior conhecedora, sei o suficiente para perceber aquilo por que estou perante. dependendo de muitos ângulos, a moda é uma forma de arte. miuccia prada construiu dos reinados mais dignos de tela que muitos que se intitulam de artistas. há colecções que nos inspiram e nos podem ajudar a perceber quem são as pessoas, a que aspiram, aquilo que gostam. pode ser uma maneira de nos impormos ou criar um ponto de vista. não gosto quando vejo pessoas que denigrem sem conhecerem. nem toda a gente consegue perceber a moda e a forma como é construída e complexa, e isso é como tudo, mas também não devem criticar tão afincadamente aquilo que não conhecem. nem todos a sabem usar e expressar da mesma forma, o seu meio nem sempre é utilizado para o melhor fim, mas não deixa de ser exasperante ler comentários tão ignorantes e energúmenos. fica o pormenor.

sábado, 19 de janeiro de 2013

paranóia*

há dias que só me apetece mandar tudo para o catano. desaparecer e deixar-me absorver pelo mundo. isso sim valeria a pena. deixar de pensar em contas ao final do mês, na renda que me deixa louca, na preocupação de fazer e coleccionar constantemente o dinheiro. digam o que me disserem, nada me tira da cabeça que um dia vou fazer isso. e só por mim. quero ser egoísta a esse ponto. quero criar uma vida de experiência surreais e bacanas que me façam olhar para trás e saber que tudo valeu a pena. não quero ter uma agenda cheia de páginas escritas e rabiscadas com os afazeres do dia a dia. quero ter uma agenda preenchida por acontecimentos relevantes e imunes a uma rotina que todos nós temos nas nossas vidas. coisas que me deixem acreditar que o mundo é para ser visto e conhecido e topado e compreendido da melhor forma possível. esquecer os problemas das relações humanas e experimentá-las, vivê-las sem preocupações ou o que quer que seja que nós temos tendência a complicar. vejo tanta gente presa à sua vida e às pessoas que nela estão que me dá pena. pena de não conseguirem avançar, esquecer e perceber que se calhar deveriam procurar pessoas diferentes que as libertem e as ajudem a ver aquilo de que a vida é feita. não é que eu esteja sempre lá, mas passo muitas vezes. e não preciso de estar no dubai para isso acontecer. não podemos ter sempre experiências transcendentes, mas acho que devemos sempre tentar transcender alguma coisa maior que nós. ou então sou só eu em efeito de paranóia.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

dia dois de dois mil e treze

tenho-vos a dizer que, mesmo o ano tendo mudado, continuo com insónias. ontem prolongaram-se até às 5 e quase meia da manhã. vi um filme, cinco episódios de uma série, li. nada. o sono só começou a aparecer perto das 5. desde que cheguei ao dubai ainda não dormi uma noite decente e agora estou a tentar aguentar-me para não fazer uma sesta e ter sono à noite. acho que a probabilidade vai ser reduzida mas tenho tido noites completamente brancas. acabo por acordar irritadiça e sem vontade de fazer nada. estou completamente desregulada e nem ando a comer direito. o ano novo não trouxe motivação ou vontade para fazer seja o que for. só pouca paciência e uma afluência maior aos principais shoppings do médio oriente. o reveillon foi engraçado, mas passar com pessoas que não conheço acaba por me fazer ceder ao álcool. isto numa tentativa de facilitar o processo de sociabilização. o manel exagerou na cedência que o colocou aos meus cuidados até ontem. passamos literalmente o dia a marinar e recuperar. eu fiquei bem a partir do momento que me apercebi que tinha de conduzir nas estradas repletas de pessoas e polícia. a criança não estava nem de perto consciente para poder manusear máquinas pesadas. foi um físico carregá-lo e deitá-lo, mas algum dia teria de retribuir o favor. preciso de apanhar o ritmo, retomar a minha rotina, o exercício, a leitura, o design. 

domingo, 25 de novembro de 2012

en route

há uns posts atrás, a fofa da ana comentou que me via, e ao manel, a viver em nova iorque. pois posso garantir que com todas as minhas forças também me via lá. não é um pensamento difícil de suportar e pretendo torná-lo realidade. mas não já. ainda me quero ambientar ao dubai, fazer e juntar dinheiro e garantir que a minha reputação sai imune daqui. tenho esperanças e vários sonhos que aterram em JFK. já pensei nisso várias vezes e já fiz muita pesquisa de pequenas agências que lá existem. mas é tramado porque os estados unidos não deixam estrangeiros entrar - para ficar - sem um trabalho garantido, ergo visto de residência, ou visa, e antes de eu ser aceite, procuram num raio de não sei quantos kilómetros se há algum americano com as competências iguais ou melhores que as minhas. o manel é a favor desse factor visto que promove a mão-de-obra nacional. quem vem de fora e quer entrar já não gosta tanto do assunto. e viver na américa para mim era ideal. poder explorar aquele continente cheio de selvas, desertos, montanhas e metrópoles. sempre disse que quando for para aquele lado é para ficar o tempo suficiente de o ver. de norte a sul, este a oeste. principalmente para fazer a famosa route 66.

partilhar isto com alguém parecia mentira mas qualquer dia tinha de ser.


retirada daqui.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

shut the front door

ontem em conversas com o manel fiquei cada vez mais certa no quanto não quero ficar anos a fio neste país. passo a explicar porquê. para além de começar a detestar árabes (não como raça mas como pessoas), não suporto os ideais desta gente. têm a faca e o queijo na mão - e sim, eu sei que estou no país deles - mas sabem o que é que acontece se um árabe, um britânico e um sírio forem apanhados a traficar droga? o britânico e o sírio são condenados à morte e o árabe é enviado para uma instituição de reabilitação, provavelmente cinco estrelas. para além de que, é mesmo verdade o que dizem. um árabe é capaz de nos dar o mundo quando precisa de nós e num instante tirar tudo, deixar de atender chamadas ou manter qualquer tipo de contacto. para além disso, todas as pessoas que estão cá há algum tempo se tornam assim. pouco fiáveis e confiáveis. não cumprem a palavra, o contrato, o acordado. é um país feito para quem tem dinheiro suficiente que não precise de praticamente ninguém para sobreviver. quem tem dinheiro tem tudo de mão beijada. quem não tem e se esforça por ter o mínimo possível tem de andar a beijar rabinhos e pilinhas. não quero nem por sombras ficar parecida a estas pessoas. quero ser uma pessoa em quem outras possam confiar e acreditar. não quero dar a palavra só porque no momento vou fazer alguém feliz mas que a curto, médio e longo prazo vou cumprir. isto consome a alma e deixa-nos vazios por dentro. não há justiça, as leis mudam cada vez que o "parlamento" se junta e há prioridade para tudo o que é árabe. essa é uma coisa que em portugal não acontece. claro que as comparações não podem ser feitas na mesma escala porque isto é um país muçulmano, mas há alguma integridade no nosso país que neste simplesmente não existe. é tudo mesquinho, desconfiado. já tive problemas com clientes por causa disso. por não confiarem em mim. certo, não me conhecem e posso ser mais uma a enganar, mas o que é eu posso fazer para garantir a minha palavra? só isso, dar palavra. dar certezas que não as vou enganar. o que é difícil de fazer transparecer. garanto-vos que dá para escrever um livro com as situações que já vivi aqui e pouco não há de faltar. mas fico deprimida com a falta de compromisso das pessoas. mesmo as que parecem o mais simpáticas possível. cá a mim não me impressionam.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

(r)evolution

este canto anda demasiado parado para meu gosto. não sei bem o que vos escrever. hoje também não é bom dia porque foi repleto de abalos sísmicos ao meu trabalho e à minha confiança. as pessoas não querem prestar elogios ao que faço ou pagar adequadamente o esforço que ele implica. há demasiados indianos e filipinos a fazer os trabalhos por um quarto do preço que eu que o faço a um quarto do preço de qualquer agência nos emirados. não deixo de ficar ansiosa e nervosa e implicativa porque também não tenho grande leverage sobre as pessoas e empresas com quem trabalho. ao final do dia também preciso do dinheiro e apesar de saber que dou o meu melhor, também sei que não sou compensada por isso. mas também não estou em posição de reclamar porque em portugal as notícias são pouco ou nada animadoras. toda a gente com quem falo está à procura de trabalho e presos a uma vida que não esperavam. é preciso termos consciência que somos a geração do faço qualquer coisa desde que seja pago. a ideia de um emprego seguro já não existe e para a vida então muito menos. nunca sabemos quem já não é um bem essencial à empresa. a minha mãe está bastante preocupada e cada vez que falamos o assunto é basicamente esse. eu tento arranjar-me para não pedir dinheiro aos meus pais, e cá vou conseguindo. não imagino ter de voltar para casa e batalhar para encontrar seja lá o que for. porque apesar de tudo sei que os freelance não são abraçados como cá.

apanhei-me num dia frustrado, com planos e sonhos rasgados e ideais jogados pela janela fora. queremos sempre mais e melhor para nós mas as oportunidades são demasiado escassas. nem o esforço e suor compensam ou são suficientes para provar o quão bons podemos ser. todos os dias sou relembrada da crise do meu país e todos os dias vejo o meu regresso afastar-se mais. e mais. e mais. 

quinta-feira, 26 de julho de 2012

being sick sucks!

agora que o pior já passou a vontade de escrever veio com a cura. estive doente estes dias, o que me levou a faltar ao trabalho um deles - oh que chato - mas é menos um dia que sou paga. problemas de estômago pela ingestão de antibióticos mal recomendados. não tenho nada contra indianos, mas dermatologistas do tipo, não aconselho. o meu sistema digestivo estava por um fio há umas semanas e tudo por um tratamento pouco adequado. agora estou a sentir-me mais fresca e melhorzita, à base de chá de camomila - que finalmente encontrei cá - e muitos miminhos. adormecer no colo do namorado é o melhor que posso pedir. sempre!

entretanto tenho estado a trabalhar noutros projectos e noutro blog que apresentarei quando a oportunidade se proporcionar. ou quando eu achar que devo e que está pronto.

o trabalho continua uma seca pegada mas ontem tive uma reunião com dois clientes para fazer alguns trabalhos extra-curriculares. o melhor disto tudo é sair às quatro da tarde. apesar de que a primeira semana foi pouco ou nada aproveitada. not to worry porque hoje já é fim de semana e estou a tentar convencer a criança a ir dar um passeio a outro emirado para não ficarmos o dia todo em casa, a aproveitar o fresquinho e conforto do lar. também tenho de tratar da prenda de namoro. está a aproximar-se a data que marca os 730 dias de namoro ou as 17 520 horas que dedicamos um ao outro - nem sempre da melhor maneira - ou os 1 051 200 segundos que dispensamos a pensar um no outro. quero fazer uma surpresa mas ainda não idealizei como. que a próxima semana me traga mais inspiração, bom humor e saúde, que como diziam as minhas ricas avózinhas é o bem mais precioso que temos.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

one for the money

são dez e meia da manhã, passou uma hora e meia desde que cheguei e já fiz praticamente tudo o que normalmente faço: ler blogs, notícias, cuscar o facebook, preencher papéis, escrever na agenda, postar o  anúncio de trabalho freelance, bocejar e organizar a secretária. não consigo explicar o grau de aborrecimento com que estou e a pouca vontade com que venho para cá todos os dias. só quero estar na minha caminha, a dormir e aproveitar este calorzão que se faz sentir cada vez mais. hoje vai ser um dia impossível e ainda só bocejei umas dez vezes.

segunda-feira, 19 de março de 2012

this is a once in a lifetime love

o pior já passou. o surrealismo ainda me atinge e há bocado nem conseguia acreditar que realmente tudo isto se passou. quero que seja só um blur na minha cabeça e na minha memória e que não volte, definitivamente a acontecer porque é uma das coisas mais horríveis de se visualizar in the bottom. agora é só esperar e ter muita paciência.

espera por mim!

sábado, 10 de março de 2012

dear future E.

não sei como começar nem o que dizer ou escrever. não há palavras que possam suplantar aquilo que se está a passar. acabar por ser surreal, maravilhoso e aterrorizador. uma das benções da vida deitada pelo tubo abaixo. falta de timing, oportunidade e talvez condições. segue-se uma semana bastante desnecessária com um friozinho na barriga e uma vontade de a ver chegar ao fim. voltar para casa, fechar os olhos e pensar que nunca aconteceu.

(isto é uma carta do eu presente para o eu futuro)

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

panic much?

parece que já é oficial e que já vos posso contar as notícias todas que tenho. não sei se comece pelas boas ou pelas más. mas talvez comece pela mais importante, a minha avózinha paterna deixou-nos. repentina e subitamente. apesar de já estar doente há uns meses, acabou por ceder a uma infecção de pele. soube ontem e vim a correr para casa, estar com a família e vê-la uma última vez, mesmo que a dormir. esta semana começou domingo, bastante agitada e com decisões life changing. com a minha avó estava tudo, aparentemente bem, mas decidi ir com o meu namorado para o dubai, e não de férias. vamos arriscar e embarcar juntos para a cidade taxless. ele com emprego garantido, mas à experiência e eu com algumas propostas. segunda e terça foram dias agitados, passaportes, cancelamento de inscrições, mantimentos, planos, contar a amigas e amigos. quarta acordei para terríveis notícias, choro e gritaria. continuaram os preparativos e uma viagem bem longa e tardia para lagos. amanhã, depois de tudo, tenho de ir a correr para lisboa terminar os assuntos que não podem ser resolvidos no fim-de-semana. finalmente o fim-de-semana vai ser de arrumações, despedidas e malas. tem sido tudo bastante repentino e até agora a única coisa que me preocupa são as 7 horas de avião de londres ao dubai! credo que tenho medo de andar de avião. e desde domingo já tive quatro ataques de pânico. tem sido uma montanha-russa de emoções que não estão para descansar. esta e a próxima semanas vão ser as primeiras do resto da minha vida. mesmo que só à experiência o dubai pode tornar-se na minha casa nos próximos anos. mais não seja um grande passo a dar na minha relação pelo compromisso que assumimos. não falemos mais disto que as novidades são só para ser dadas e não para serem interiorizadas. pelo menos não por enquanto.

sábado há despedidas ou um até já.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

ainda no viveram felizes para sempre.

começamos a manchar as relações. seja lá com o que for. uma mentirinha aqui. uma omissão ali. um sorriso falso. há qualquer coisa que parece começar a correr mal até culminar com o término da relação. aquilo que existia quebra-se e ficamos amargurados com o amor. nunca deixei de pensar que iria encontrar outra pessoa quando eu e o meu ex-namorado acabámos. sempre fui bastante realista. dito e feito, menos de um ano depois estava com o meu actual. alguém que já conhecia há muitos anos mas nunca estabeleci uma relação para além de brincadeiras em criança e 'olás' fortuitos. sempre tive uma queda por ele. mas muito soft. para além de ser um ano mais novo que eu, nunca achei que se fosse interessar por uma rapariga como eu. e ao fim e ao cabo, ele achava o mesmo. não posso dizer que deixei de ter a minha atitude inocente, de criança em relação a ele. independentemente de todo o tempo que passamos separados por razões que para aqui não são chamadas. acho que sou pouco capaz de mentir. e com ele as coisas acontecem de uma forma bastante inesperada. ao contrário de vários aspectos na vida dele, eu não faço parte de uma rotina. acabamos sempre por estar juntos em situações diferentes e é isso que me deixa feliz neste ano e meio. e agora que se abrem possibilidades à nossa frente, fico perplexa com a vontade que ele tem para estar comigo, muito na sua inocência também. apesar de achar que somos duas crianças, algum dia temos de crescer e enfrentar o que se avizinha. estejamos juntos ou não. mas na minha modesta opinião, preferia que estivéssemos juntos. um par de cabeças loiras é sempre bom!

sábado, 21 de janeiro de 2012

novas direcções.

apetece-me que o meu esforço compense.

estou farta de me esforçar em certos aspectos da minha vida e não obter resultados. ou resultados que me agradem. falo sério quando quero ser uma pessoa vocacionada e dedicada ao trabalho e à área que aspiro fazer da minha vida. quero que o design seja o meu objectivo em qualquer sentido que isso signifique. no outro dia, em conversas muito curtas por mensagem com uma amiga falávamos de fazer sacríficios amorosos pelos frutos de uma oportunidade laboral. verdade seja dita, acho que a longo prazo me poderia arrepender. mas nesta altura tão incerta era bem capaz de abdicar daquilo que tenho. não quero ser uma pessoa presa a algo que pode ou não durar. acredito bastante naquilo que tenho agora e as últimas semanas têm sido bastante intensas e reveladoras. mas não estou disposta a deixar de ir viver e trabalhar fora de portugal por outra pessoa. a paixão e dedicação que ela dá àquilo que faz inspira-me a fazer o mesmo. acreditar naquilo que faço dá-me vontade de largar tudo o que tenho e enfrentar um país diferente. sou sincera, o brasil é a minha opção de eleição. e estou a tentar de tudo para me fazer à vida lá. quero conhecer e saber mais. e quando digo nos meus e-mails de apresentação que estou super motivada para levar avante a minha vontade não minto.

por mais que queira ter tudo, não consigo. nem eu nem ninguém. resta-me tentar. e eu não sou rapariga de desistir. pelo contrário. portanto, com um pé dentro de portugal e outro fora, arranco agora as minhas raízes, dispo-me de medos e procuro o rumo ao sudoeste.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

bright and shiny!

sometimes our blind spot keeps our life bright and shiny.

o ano novo veio, como uma flecha. já é dia 4 e ainda estou em modo vegetal em relação à minha vida. pelo menos o portfolio está encaminhado e praticamente terminado e, depois, é só começar a enviá-lo. para todos os sítios e mais alguns.

um bom ano e espero que os vossos desejos em forma de passa se concretizem. bem sei que quero que o(s) meu(s) se concretize(m).