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domingo, 25 de novembro de 2012

en route

há uns posts atrás, a fofa da ana comentou que me via, e ao manel, a viver em nova iorque. pois posso garantir que com todas as minhas forças também me via lá. não é um pensamento difícil de suportar e pretendo torná-lo realidade. mas não já. ainda me quero ambientar ao dubai, fazer e juntar dinheiro e garantir que a minha reputação sai imune daqui. tenho esperanças e vários sonhos que aterram em JFK. já pensei nisso várias vezes e já fiz muita pesquisa de pequenas agências que lá existem. mas é tramado porque os estados unidos não deixam estrangeiros entrar - para ficar - sem um trabalho garantido, ergo visto de residência, ou visa, e antes de eu ser aceite, procuram num raio de não sei quantos kilómetros se há algum americano com as competências iguais ou melhores que as minhas. o manel é a favor desse factor visto que promove a mão-de-obra nacional. quem vem de fora e quer entrar já não gosta tanto do assunto. e viver na américa para mim era ideal. poder explorar aquele continente cheio de selvas, desertos, montanhas e metrópoles. sempre disse que quando for para aquele lado é para ficar o tempo suficiente de o ver. de norte a sul, este a oeste. principalmente para fazer a famosa route 66.

partilhar isto com alguém parecia mentira mas qualquer dia tinha de ser.


retirada daqui.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

(r)evolution

este canto anda demasiado parado para meu gosto. não sei bem o que vos escrever. hoje também não é bom dia porque foi repleto de abalos sísmicos ao meu trabalho e à minha confiança. as pessoas não querem prestar elogios ao que faço ou pagar adequadamente o esforço que ele implica. há demasiados indianos e filipinos a fazer os trabalhos por um quarto do preço que eu que o faço a um quarto do preço de qualquer agência nos emirados. não deixo de ficar ansiosa e nervosa e implicativa porque também não tenho grande leverage sobre as pessoas e empresas com quem trabalho. ao final do dia também preciso do dinheiro e apesar de saber que dou o meu melhor, também sei que não sou compensada por isso. mas também não estou em posição de reclamar porque em portugal as notícias são pouco ou nada animadoras. toda a gente com quem falo está à procura de trabalho e presos a uma vida que não esperavam. é preciso termos consciência que somos a geração do faço qualquer coisa desde que seja pago. a ideia de um emprego seguro já não existe e para a vida então muito menos. nunca sabemos quem já não é um bem essencial à empresa. a minha mãe está bastante preocupada e cada vez que falamos o assunto é basicamente esse. eu tento arranjar-me para não pedir dinheiro aos meus pais, e cá vou conseguindo. não imagino ter de voltar para casa e batalhar para encontrar seja lá o que for. porque apesar de tudo sei que os freelance não são abraçados como cá.

apanhei-me num dia frustrado, com planos e sonhos rasgados e ideais jogados pela janela fora. queremos sempre mais e melhor para nós mas as oportunidades são demasiado escassas. nem o esforço e suor compensam ou são suficientes para provar o quão bons podemos ser. todos os dias sou relembrada da crise do meu país e todos os dias vejo o meu regresso afastar-se mais. e mais. e mais. 

terça-feira, 31 de julho de 2012

work issues

uma questão bastante recorrente nos dias de hoje, e como conheço o caso, em Portugal, é o fenómeno dos estágios não remunerados. ora vejamos bem, isto é uma questão bastante insatisfatória para quem começa a trabalhar. saímos, normalmente, fresquinhos das licenciaturas, mestrados ou até doutoramentos para chegarmos a um mercado que não nos considera valiosos ou úteis. somos essenciais para distribuir cafés, tirar fotocópias, acabar o que o outro estava a fazer e afins. as empresas apropriaram-se desta moda e utilizam-se disso para contratar pessoas que trabalhem que nem uns cães, por nada, para saírem dali com a suposta experiência corporativa. posso-vos dizer que, aqui no dubai, a maior parte dos sítios onde fui entrevistada, empresas grandes ou pequenas, perguntavam-me se eu tinha experiência corporativa. saída de um mestrado e tendo apenas trabalho freelance na minha área, aquilo que eu conheço aprendi sozinha ou por conselhos de outros. sou capaz de ter perdido uma ou outra vaga por causa disso, mas não me chateei. porque sejamos sinceros, deveríamos ser contratados com base no nosso trabalho, naquilo que mostramos que conseguimos fazer. cá pagam bastante bem aos designers e não me posso queixar. as condições são boas e somos recompensados pelo trabalho que fazemos. e isto aplica-se a outras profissões. todos devemos ser recompensados e reconhecidos pelo trabalho que fazemos. e não há excepções. 


retirado daqui

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

a insustentável leveza de existir.

os últimos meses foram os mais estranhos, complicados, diferentes e cheios de primeiras vezes de sempre. especialmente as últimas duas semanas que culmataram com a entrega da dissertação. algo em mim pareceu transformar-se e responsabilizar-se pelo que se ia passar. foram dias e noites intensos de trabalho, de paranóia. não consegui descansar até hoje. tive o meu primeiro dia de verdadeiro descanso. fui para a cama às duas e tal da manhã, acordei às dez e depois de um passeio na praia, dormi a tarde praticamente toda. acabar a dissertação foi, no mínimo estranho. apercebi-me que nos últimos meses não me tenho sentido eu. não tenho sido eu. e não quero continuar a não me sentir eu. não me está a fazer bem nem às pessoas que convivem comigo. estou amarga, assustada, ansiosa, nervosa. detesto. duvido de mim e de todos, do que me dizem e do que faço. acho-me cheia de razão quando não tenho. e pior, que só agora é que estou a ter noção disso. senti-me muitas vezes mal, o que não é normal em mim. deixei-me levar pelo tempo passar e tornei-me amarga. e nunca fui uma pessoa amarga. estou a ressentir isso e deixa-me doente. apesar disso, entreguei o documento na sexta-feira, com tudo o que era preciso e me foi pedido e sem o sentimento de missão cumprida. o processo ainda não acabou. mas tenho de entrar numa nova fase da minha vida e fazer-me a ela! o primeiro passo é fazer anos. o segundo é arranjar trabalho. o terceiro, consciencializar-me daquilo que é ter o meu dinheiro e gastar dele. o quarto.. não estou preparada para falar nele. tudo a seu tempo como tanto me é dito. hoje, arrependo-me de ser tão impaciente e imediatista. não consigo esperar que as coisas aconteçam, sinto que tenho de as pressionar. mas não é produtivo. nem afectivo. ter calma faz parte de crescer, de nos tornarmos alguém que até hoje nunca fomos e realmente sentir que evoluímos e amadurecemos. este passo gigante de entregar a tese que andou a fermentar a minha vida nos últimos meses constitui parte do que eu sou agora, mas servia como um pano a tapar os olhos. sinto que me fui perdendo pelo percurso e preciso urgentemente de me encontrar. não quero que o que eu sou ofusque quem eu era. adoro quem eu era. e já não me sinto assim há muito tempo. quando todos os problemas começaram. sem negligenciar problemas a sério. mas a que é que eu posso pregar senão à minha própria existência?

domingo, 19 de junho de 2011

condições da mente humana #5

gostava de partilhar convosco uma frustração que de vez em quando tenho - e é capaz de ser partilhada por muitas meninas. a frustração face ao sexo masculino. até costumo achar que sou controlada e na minha relação tenho sido (muito). sem criar muitas expectativas, deixar as coisas correr, não fazer promessas do para sempre e felizes como dois macaquinhos, mas não sou de ferro e eventualmente acabo por ter pensamentos fora da caixa e de achar que são correspondidos. aparentemente não são apesar de o poderem ser. vem uma pessoa fazer tempo, liga o computador, manda mensagem e nada. pode ser que o dito cujo esteja lá nas suas tarefas superiores, a fazer o seu trabalho, mas não deixo de ficar um tanto quanto desiludida. mais a mais, a distância não ajuda e às vezes sobe-me à cabeça em demasiada fúria. nem sempre me consigo controlar e não devo ser a única. afinal, está quase nos genes de uma rapariga ser mais iludida - não gosto do termo sonhadora - e idealizar coisas que por vezes não o são ou como poderão ser. mas com a minha atitude anti-positivista, mas não necessariamente pessimista, mantenho os pés bem assentes na calçada e deixo o esquema rolar. agora não me venham cá com coisas de que de vez em quando não é bom dar um pulinho mais acima e bater com a cabeça no tecto. é sim. muito. maravilhoso. olha o galo que já me está a nascer.

bolas.

sábado, 11 de junho de 2011

pensamentos positivos

ainda à cerca de eu acreditar no karma (que tentei procurar em que post mas não encontro), noutro dia em conversa com o M. discutimos este assunto. ele não acredita necessariamente no karma, mas na ideia que pensamentos positivos atraem coisas positivas e negativo atrai negativo. não sei. não é por fazermos uma coisa má que logo nos acontece outra ou por pensarmos que vamos ganhar o euromilhões que o ganhamos. mas é engraçado como as coisas lhe correm em certos aspectos e mesmo a mim. certo é que quando estamos numa maré de azar, tudo o que pode acontecer de mau, acontece e provavelmente maior parte de nós já passou por isso. de qualquer forma é algo que me reconforta, principalmente quando ando de avião e uma semana antes do dito cujo só faço e digo coisas boas para correr tudo bem. eu sei, parvoíces. mas acalma-me, mesmo sem fazer sentido.

quarta-feira, 30 de março de 2011

a pior ressaca do mundo #2

ainda na mesma temática pseudo-depressiva, tenho de acordar para a vida. começar a fazer coisas para me distrair. isto nunca me aconteceu, mas ser pró-activa em relação aos meus afazeres já fui muitas vezes. o importante é não estar parada, sem ser para dormir, e ter sempre algo diferente em mente. se por acaso acabar por verter alguns líquidos lacrimais, tenho de os contabilizar como saudades e perceber que são perfeitamente normais e estão lá para me ajudar a ultrapassar o sofrimento.

sei que não sou a primeira, nem serei a última, pessoa do mundo a estar longe da pessoa amada, mas verdade seja dita, há qualquer coisa em mim que me diz que isto até vai ser positivo. ao fim e ao cabo, servirá para algo mais no futuro. porque não são só recalcamentos de infância e complexos de Édipo que voltam para nos morder no rabo. há mais que acontecimentos furtivos na vida!

um bom despertar.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

porque catarse não chega

sendo designer de comunicação (e calculo como qualquer outro designer) apetece-me sempre mudar o mundo. mudar para melhor, claro. mudar no sentido de ajudar quem precisa a ter melhor aspecto. não num sentido pessoal, mas num sentido profissional. da mesma forma que um arquitecto olha para um edifício que abomina, também nós, designers, olhamos para coisas que nos tiram do sério e nos fazem perguntar: como é que é possível alguém ter feito isto?

atenção, eu também sou assim em relação ao meu trabalho. o bom da coisa* é que vamos evoluíndo e progredindo no tempo e espaço. começamos a tornar-nos um tanto especialistas, recomendados, requeridos e etc. tenho uma boa sensação de que finalmente acertei na moeda e gosto do que farei no meu futuro. mexer no illustrator, no indesign, organizar coisas no espaço.

quando, há dois anos estagiei na experimenta, ainda sem ter a licenciatura no bolso, lembro-me de ter um caderninho moleskin rosa, onde apontava toda a informação que achava ser relevante. e, numa das muitas reuniões que tivémos, um dos designers que lá trabalha (não sei se continua), o Marco, disse-me oh Eduarda, miúda, tu vai-me paginar revistas, livros ou seja lá o que for. Tens um jeitaço! Olhem-me para este caderno! E nunca mais me esqueci disso. mal sabia ele, que daí a uns meses concorria eu para o mestrado em design de comunicação e das coisas que mais me apraza fazer é paginar livros e catálogos ou seja lá o que for. a composição no espaço das letras, títulos, textos e imagens agrada-me de uma maneira catártica, inexplicável.

enfim. tudo para vos dizer que, como designer de comunicação, hoje e às vezes, apetece-me salvar o mundo do mau design, das más conjugações e dos péssimos resultados.

uma boa quarta-feira que eu, vou-me dedicar ao meu design!


*sendo coisa o design em si

sábado, 25 de dezembro de 2010

época festiva

é engraçado como as coisas funcionam. hoje dei por mim a perceber que realmente já não há pontes comuns entre nós. que realmente a decisão foi a mais acertada e não há arrependimento. porque com o tempo, as pessoas revelam-se. assustei-me um bocado por pensar que existiria alguma saudade mais latente, mas não. nada mesmo. obrigada! e um feliz natal para todos, que para mim, continua a ser dos melhores de sempre.

sábado, 16 de outubro de 2010

incerteza de tudo

gostava que tivesses aparecido na minha vida quando eu tivesse 25 ou 26 anos. somos bastante jovens e com vidas por determinar.

será que temos de deixar que a nossa vida profissional, estudantil, social, regule a nossa vida amorosa? gostava de pensar que somos capazes de enfrentar todas as situações, como duas pessoas inteligentes e com capacidades extra-ordinárias. mas nem sempre. let's hope for the best. entretanto, logo se vê!

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

despertina matinal?

são 6 e 27 da manhã e fazem duas horas e meia que estou acordada, em casa do meu namorado, no sofá, a trabalhar. não, não estão a ler mal e tudo porque não tenho sono. insónia? acho que são demasiadas preocupações. ou então é entusiasmo ou, não sei. não percebo muito bem. pelo menos até às 4 da manhã dormi bem e descansada.

bom resto de noite!

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

when you get home

existe um equilíbrio (que se me lembro já aqui falei nele) que nos permite dar e receber. acredito perfeitamente que coisas boas trazem boas coisas e coisas más trazem más coisas. ultimamente, não encontro o meu equilíbrio. salto de casa em casa, com uma mala às costas. sem querer parecer drástica, por esta altura, já deveria ter recuperado a minha adorada rotina lisboeta. tenho saudades de estar em casa, sozinha, com as minhas coisas. esperar que a minha amiga chegue, jantar ou esperar que ela jante, conversar sobre o dia e vermos um filme. sei que os inícios de relação ocupam demasiado de nós. são quase desgastantes. por um lado sinto que quero estar sempre com ele e por outro, sinto que preciso do meu espaço. agradou-me há pouco ter vindo para casa. já fiz, pelo menos, quatro coisas que gosto (beber chá, comer bolachinhas, lavar a loiça e arrumar a cozinha). é verdade, eu gosto de lavar a loiça. sem descurar o gostar de estar com o meu namorado - que obviamente gosto, e muito - tem-me faltado o meu equilíbrio. a minha rotina. também já pensei que, secalhar, este ano a rotina é outra. vai ser mais variável, mais instável. é possível. mas não quero abdicar do que e de quem (também) me faz feliz.

terça à noite fui ao cinema ver o novo filme da Julia Roberts. eat pray love foi, para mim, uma sucessão de vários acontecimentos com que me identifico. tudo bem. não tenho a idade dela. nunca fui casada. não estou no mesmo relacionamento desde a universidade. mas revejo-me em certos aspectos. também eu tenho uma espécie de caixinha com os sítios que quero visitar no mundo. também eu tenho medo de encontrar um impasse na minha vida que não me deixa passar daquilo. muito do que fazemos depende da determinação e da motivação que temos, ou vamos conseguir ter. uma coisa é certa, não podemos esperar pelo tempo porque ele nunca vai esperar por nós. e cada vez me apercebo mais disso! no outro dia, na aula de história e teoria do design gráfico, estavamos a falar do centenário da república e a professora disse que este marco nunca mais vai acontecer na nossa vida e ela vai aproveitar para comemorar porque nos 150 anos comemorativos já cá não está. esse conceito (e sensação) parecem estranhos para quem ainda tem vinte anos, porque tudo nos parece eterno, mas pus-me a pensar que quando chegar aos cinquenta anos de idade, já não me posso dar ao luxo de dizer tenho mais cinquenta anos de vida. porque já não vou ter - a não ser que concretize o sonho de chegar aos cem.

o testamento já vem de há uns dias, mas só agora tive oportunidade de o transpor para a escrita.

vejam o filme, para além de ser muito zen e ter uma mensagem bastante agradável (boa comida e boa música), mostra um lado da Julia Roberts que nunca tinha visto; muito descontraído, despreocupado e inspirador.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

terrível metáfora

todos nós precisamos de fechar portas nos mais variados assuntos da nossa vida. já sei que quando se fecha uma porta abre-se uma janela, mas podem não existir janelas e, da mesma forma que se arquivam ficheiros resolvidos, arquivam-se pessoas e relacionamentos. acho que preciso disso na minha vida. de conseguir arquivar certos casos, arrumar ficheiros tal como num computador, organizá-los por pastas e datas e tratá-los como terminados. isto para podermos criar novas pastas e novos documentos.

relativismos.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

arre! #04

há duas noites fui ao cinema de portimão ver um filme (em alternativa a outro porque cheguei atrasada) e, como previsto, foi terrível. Day and Knight - tradução portuguesa Dia e Noite - é a típica comédia/acção/romântica que nos deixa revirar os olhos umas quantas vezes enquanto assistimos à sucessão de clichés cinematográficos a que estamos tão habituados. independentemente disso, fiquei a pensar numa das cenas onde a personagem principal, interpretada pela Cameron Diaz, via-se ao espelho e debatia-se sob a vontade de ter uma atitude espontânea e fora do comum para o que era a sua vida.

fico a pensar se não devemos todos ter este debate e realmente fazer o que queremos. tenho falado muito sobre isso e, principalmente, por Lagos ser uma cidade pequena onde se sabe tudo sobre todos e está sempre alguém à escuta, compreende-se que qualquer coisa (espontânea ou não) que façamos, vai ser sempre descoberta. assim, Lisboa prende-me por isso. pelo descompromisso. pela falta de pessoas conhecidas que possam estragar momentos importantes ou até menos importantes, mas que liderem as nossas emoções e sentimentos. ninguém sabe nada e só vem a saber que nós queremos - apesar de aí, nessa situação, estamo-nos a expor perante a confiança de outros que, bem sabemos, é bastante perecível. o que me faz questionar, portanto, se em Lagos, uma cidade tão pequena, há espaço para a espontaneidade, a vontade própria, sem sermos apanhados numa rede de más línguas, de olhares e falatório. não é que isso me preocupe, porque ao fim do dia, devo explicações e justificações a mim e mais ninguém, mas não deixa de ser um estúpido entrave, quase convenção, que nos impede.

fico por isso sempre de pé atrás quando me quero dar ao luxo de fazer uma vontade. emocional ou racional. sem ter de ouvir sermões que está certo ou errado. cada um deverá saber que o que faz está certo ou errado. e ninguém tem o direito de se sobrepôr com opiniões feitas por pensar que sabe mais que os outros. tenho dito.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

domingo, 13 de junho de 2010

sobrevivência social

a questão da confiança é algo muito importante, principalmente nos dias de hoje onde há tanto por onde escolher. parece-me irrisório pensar que existe apenas uma pessoa indicada para nós. mas mais que isso, porque não haverá de existir? e se existir, teremos sempre de contar todo e qualquer pedaço da nossa vida? mesmo um pedaço em que essa pessoa não seja um componente da equação? não sei. figuro sempre os dois lados de uma situação. o que eu sinto e o que o outro sente. e é sempre muuuito importante colocarmo-nos no ponto de vista de quem está a ouvir aquilo que temos para dizer. no fundo, queremos todos uma justificação ou explanação para não contar ou ocultar e convencemo-nos de que não estamos a mentir mas a proteger. para mim, a mentira dá-me náuseas. sério. há qualquer coisa nessa palavra que nunca funcionou bem em mim. e nunca me convencerão que às vezes o melhor é mentir. não contar que tiramos um euro da carteira do pai é uma coisa, não contar que nos embebedamos é outra. nesse aspecto, sempre tive muito à vontade com os meus pais. tudo aquilo que cometi até hoje, eles sabem. não há razões para esconder, nunca houve. mas com os amigos, namorados, curtes, existe sempre margem de verdade. até que ponto somos completamente sinceros com eles? e depois, connosco? acabamos por criar um espelho ilusório e idiota que não serve de muito mas que nos protege daquilo que vem. ao fim e ao cabo, o instinto é sempre o mesmo: protegermo-nos at all costs. somos uns animais no que toca à sobrevivência e como não lidamos com a verdadeira luta pela sobrevivência, temos de procurar a sobrevivência social, do blend in e do ser aceitável pelos outros. o que é terrível, porque tentamos sempre dar o nosso melhor que pode acabar por fazer ricochet. acreditem. eu sei. é como levar com uma bola de basket num furo acabado de fazer. o melhor que temos a fazer - e como sempre - é esperar que o tempo apague ou dissimule e a memória recalque ou remeta. e tenho dito.

terça-feira, 1 de junho de 2010

bang bang bang

tiro depois de tiro depois de tiro. hoje até estou de bom humor e passei o dia - braza - bem disposta e a saltitar. sinto-me sempre bem quando isso acontece. só fiquei mais chateada porque prometi que fazia o jantar para a minha amiga e não fiz - cheguei demasiado tarde a casa. mas amanhã haverão recompensas! e das boas! sim, porque eu não me fico por meias tigelas. suponho que esta boa disposição também tenha a ver com o facto de ter retomado o ginásio. agora que a vaga de trabalhos amenizou, consegui voltar mais ou menos à minha rotina ergo sinto-me melhor. por outro lado, o meu cabelo tem andado esquisito. mais comprido. mas esquisito. ontem imaginei como estará no final do verão. quero deixá-lo crescer. tenho saudades da minha cara com cabelo comprido. ah! e hoje também é dia de Grey's Anatomy, o que acrescenta um bocadinho de felicidade e ócio ao meu dia comprido e solarengo. vou tomar um banhinho de água fria para escorrer de mim tudo aquilo que o dia me deixou (paneleirices, eu sei, mas tenho-me sentido bem fofa).

segunda-feira, 1 de março de 2010

esta cidade que eu amo.

talvez por ter voltado me sinto mais aliviada de cargas que me foram sendo postas nas duas últimas semanas! sinto que aqui posso estar bem (física e mentalmente) e conseguir encontrar um certo equilíbrio nas coisas que faço e digo. é sempre uma boa surpresa quando gosto de estar aqui, apenas passado um dia. amén!

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Receita para Relações recheadas com Morangos

2 copos de simpatia
2 tijelas de paciência
2 colheres de chá de amor
3 colheres de chá de amizade
6 porções de compreensão
uma pitada de compromisso

8 morangos
2 colheres de açúcar

UFA!