quarta-feira, 30 de março de 2011

a pior ressaca do mundo #2

ainda na mesma temática pseudo-depressiva, tenho de acordar para a vida. começar a fazer coisas para me distrair. isto nunca me aconteceu, mas ser pró-activa em relação aos meus afazeres já fui muitas vezes. o importante é não estar parada, sem ser para dormir, e ter sempre algo diferente em mente. se por acaso acabar por verter alguns líquidos lacrimais, tenho de os contabilizar como saudades e perceber que são perfeitamente normais e estão lá para me ajudar a ultrapassar o sofrimento.

sei que não sou a primeira, nem serei a última, pessoa do mundo a estar longe da pessoa amada, mas verdade seja dita, há qualquer coisa em mim que me diz que isto até vai ser positivo. ao fim e ao cabo, servirá para algo mais no futuro. porque não são só recalcamentos de infância e complexos de Édipo que voltam para nos morder no rabo. há mais que acontecimentos furtivos na vida!

um bom despertar.

terça-feira, 29 de março de 2011

a pior ressaca do mundo

pensei nisso agora mesmo. estou tipo de ressaca. ressaca de uma pessoa. não é completamente normal, mas pelos vistos pode acontecer. nunca me custou tanto estar longe, nunca me pareceu tanto tempo. há uma dorzinha constante dentro de mim que me mantém acordada, que me faz dormir mal, que me prende o estômago e me forma lágrimas. algo se passa, algo de não normal. posso estar a sentir com demasiada intensidade mas é assim que as coisas estão. não me consigo alegrar e sinto que tenho de desperdiçar toda a minha energia a fazer coisas pouco significativas.

AH!

~~ a dollar is what I need

pois é, este fim-de-semana passou a correr e fiz absolutamente nada. já é terça e pelos vistos a semana também vai passar a correr. não sei se é bom! provavelmente não. com vários projectos em vista, fico sem saber o que fazer. o maior deles todos está a andar a passo de caracol. os outros estão ou em stand by ou no início. apesar de me estar a queixar, só quero que o tempo passe depressa, ou pelo menos os próximos dois meses que aparentemente vão ser sôfregos. só me meto nestas coisas mas, como dizem, o coração não escolhe. acho que, também, vou agarrar uma oportunidade que me apareceu de ir para o estrangeiro e ver o que sai daí!

mais notícias para a frente.

domingo, 27 de março de 2011

hora de salvar o planeta

espero que todos tenham aderido à hora do planeta ontem. aqui em casa, jantámos à luz de velas, quatro meninas, com boa comida, bom vinho e boa conversa. até prolongamos a ajuda. apesar de que, fomos iluminadas por um candeeiro gigante no prédio da frente.

continuo a detestar domingos. espero que o vosso seja bom!

sexta-feira, 25 de março de 2011

anos 50

nunca se sabe tudo acerca de uma pessoa. para quem não me conhece e mesmo para quem me conhece, digo-vos hoje, que adoro ser dona de casa! adoro fazer máquinas de roupa e estendê-las, adoro lavar a loiça, arrumar o frigorífico e as prateleiras com mantimentos. adoro arrumar o meu armário (que bem está a precisar). adoro! era capaz de ser uma perfeita dona de casa dos anos 50 e não me queixar. mas, claro, também gosto de trabalhar. não descuremos disso.

gostava de poder organizar todos os lares do mundo. sou um bocado freak das arrumações e das limpezas. mas acho que não há mal nenhum em gostar de fazer essas coisas!

quinta-feira, 24 de março de 2011

hoje não!

porque hoje estou triste e cansada, apetece-me rastejar. apetece-me fechar os olhos e acordar para um amanhã diferente. apetece-me nada! pelo menos há algo que me motive. algo que não está comigo mas está. algo por que esperar. nem os livros conseguem ser meus amigos hoje. apetece-me dramatizar porque é triste. é! apetece-me. já tenho saudades tuas mesmo não tendo. mesmo tendo-te visto hoje de manhã, ter-te abraçado e despedido. (já) me fazes falta e sinto-me triste por isso. não queria que fizesses. não era a minha intenção. mas como tudo o que tem acontecido, nada me parece controlável.

até já!

segunda-feira, 21 de março de 2011

modo primaveril!

é verdade, parece-me que a primavera chegou. não quero ser histérica, pseudo a favor da primavera. mas sabe-me bem pensar no que ela traz!

o meu fim-de-semana pré-primaveril não podia ter sido melhor. para além de o ter passado a passear, perto do rio ou do mar, à beira da praia ou a comer um gelado, a aproveitar uma pizza e uma boa salada, passei-o com o meu namorado. para além disso, trabalhei na meia maratona de lisboa e passei a manhã ao pé do mosteiro dos jerónimos em boa companhia e ambiente. apesar da confusão, da quantidade de lixo e dos muitos cornetos derretidos no chão, foram cinco horas que passaram a correr e, para primeira vez, pareceu-me bem. sábado também revi amigos de infância e relembrar, contar e ouvir histórias é sempre agradável, principalmente com pessoas que fizeram parte substancial da nossa vida.

obrigada março!

sexta-feira, 18 de março de 2011

leituras

ontem à noite, em devaneios e sem nada para fazer, comecei a ler outro livro. o que estava a ler acabei-o em lagos e não podia ser mais deprimente. de Gonçalo M. Tavares, Jerusalém conta histórias muito contorcidas de várias pessoas cujas vidas se cruzam de uma forma inesperada. acaba em tragédia e todo ele (o livro) é uma tragédia grega.

mas o que comecei ontem parece-me mais alegre, vivo, romanceado. A blusa romena. fiquei bem impressionada com os primeiros quatro capítulos e aproveitei para retirar um pequeno excerto que me agradou bastante: " (...) não é a procura do mal que nos orienta na nossa missão, mas uma certa noção de estabilidade, que os humanos com as suas pulsões criativas, têm a tentação de constantemente questionar (...)". o texto é vivo e criativo e deu-me vontade de ler e ler. pelo menos é uma boa distracção do trabalho de tese.

domingo, 13 de março de 2011

espelho meu espelho meu ...

já há uns tempos disse aqui que chorar faz sempre bem. desde que não seja em exagero. e vejo-me, outra vez, com grandes vontades de dilúvio. não sei se pela minha condição ou estado, tenho estado relativamente triste com a minha situação. vejo-me a ter pequenos ataques de pânico porque ainda não comecei a minha tese, porque a pesquisa está atrasada e daqui a uns instantes estamos em abril. e eu que quero entregar tudo, finalizado, no final de junho. haja loucura nesta telha! há já tragédia em demasia no mundo, não vale a pena lamuriar por aquilo que nos acontece mas, não deixa de ser aquilo que há, para nós.

admito que sou uma pessoa que precisa de um nível de atenção fora do normal. sempre fui insegura e, portanto, duvido demasiado das minhas capacidades. até que, aparece alguém cuja expressividade emocional é, em larga escala, menor que a minha. muito menor. eu não sou dada a grandes paneleirices, como costumo dizer. verdade seja dita, gosto de romantismo mas sinto-me demasiado envergonhada para os demonstrar. faço as coisas com muito pouca naturalidade e, portanto, fecho-me mais na minha casca cool. no entanto, gosto que me façam certas coisas que eu gostaria de ter a coragem para fazer e, sejamos sinceros, nos últimos meses dei mais de mim que alguma vez esperei.

* falamos sobre isto daqui a uns tempos, quando a situação estiver melhor e as saudades (que se avizinham) estiverem completa e reversivelmente insuportáveis. mas isto pode tudo vir da minha cabeça.

sexta-feira, 11 de março de 2011

porque o tempo não perdoa

o post de hoje foi-me inspirado pela leitura de um longo, longo texto de um amigo (?) meu de longa data. uma pessoa com quem me cruzei no nono ano, com quem tive uma relação muito próxima de amizade e afins e de quem, nos primeiros anos de faculdade deixei de saber. sem ser o encontro esporádico do olá, tudo bem, que é feito, nada mais se passou. hoje em dia tenho novidades dele por uma amiga, com quem partilho casa, que o conhece há mais tempo. entretanto, vou-me lembrando dele, de alturas que partilhamos, conversas intensas que tivémos e penso quão diferente seria a minha vida se ele ainda pertencesse, grosso modo, a ela. que tipo de conversas teríamos hoje, que tipo de evolução teria sofrido a nossa relação. secalhar seria o mesmo de hoje. acabaríamos por nos separar e as coisas acabavam por não funcionar. há sempre duas partes a culpar. sempre duas histórias por contar. e sempre e se's. mesmo que este pequenino texto não seja lido pela pessoa, conta sempre a intenção e a forma como as coisas são ditas não interessa, mas sim como são lembradas.

nunca nos podemos esquecer de quem fez parte da nossa vida, porque pode ter sido uma parte importante e acima de tudo crucial no desenvolvimento daquilo a que chamam carácter.

bom fim-de-semana. bom protesto amanhã, a quem for.

terça-feira, 8 de março de 2011

isto de fazer blogs ...

... nunca se sabe. se algum dia existirá um ponto de viragem. se algum dia vou ter, pelo menos, 10 comentários simpáticos de quem realmente lê. se algum dia virei a ser falada noutros blogs. se algum dia! nunca sabemos quando é o dia. basta-nos uma grande ideia, um grande post. ou nem isso! sempre gostei muito de escrever. é verdade. desde o meu 5º ano, quando tive uma professora de português adorável que nos fazia escrever imenso. os meus cadernos são imaculados e muito tratados. cheguei ao ponto de, repetidamente, rasgar páginas inteiras por causa de um erro. e, portanto, habituei-me a escrever. nos cadernos, em diários e, agora, em blogs. sempre achei que tinha algum jeito para a coisa. nunca tive opiniões supremas. mas algo me diz que tenho uma certa veia jornalística ou escritora em mim. para além de designer. nunca se sabe.

por mais que tente!

num outro apontamento, sempre fui muito uma pessoa do contra. quando me dizem para não fazer uma coisa é dito e certo que a vou fazer. claro que, se me disserem, não podes trair, eu vou a correr trair. nada a ver. é num sentido mais figurativo. muitas das vezes acabo por não fazer as coisas mas sinto uma grande necessidade de não ser contrariada. ou melhor, não gosto de ser contrariada. especialmente se tiver naqueles dias estúpidos em que me apetece mandar cadeiras contra a parede (como é o caso de hoje). portanto, hoje vou fazer aquilo que ninguém quer que eu faça. tenho-o dito.

nada carnavalesco

nunca fui muito pessoa de me mascarar. acho que para isso é preciso que a pessoa saiba fazer figuras de parva e eu não consigo. sei rir-me de mim em situações que estou ridícula ou quando caio, por exemplo. mas mascarar é coisa para a qual nunca tive talento nem criatividade. até ao quarto ano os meus disfarces nunca foram aprazíveis. no primeiro ano fui de princesa, no segundo de joaninha, no terceiro de power ranger vermelho (porque a minha mãe não encontrou o fato da cor-de-rosa, decidiu trazer o de vermelho) e no quarto ano de Geri das Spice Girls. a partir daí, quando já não é obrigatório usar máscara, raras foram as vezes a que me dediquei à temática. tenho pena disso, mas sempre fui assim. e por mais que me convençam, faço sempre as coisas de forma pouco natural e passo a noite a sentir-me desconfortável. é assim!

segunda-feira, 7 de março de 2011

sou da geração casinha dos papás"

já disse aqui várias vezes (e repito) que voltar a casa dos paizinhos é sempre uma coisa óptima! para além de não ter de me preocupar com fazer comidas, arrumar a casa, deitar fora o lixo e lavar a roupa, é sempre um descanso merecido. até sou pessoa que gosta de tarefas domésticas. mas também gosto que as façam por mim. apesar de passar sempre num instante as alturas em que cá estou, não deixam de saber bem. mesmo, secalhar, por serem poucas!

entretanto a tese está em stand by à espera do click para começar (consequentemente o blog também). o que não me preocupa porque falta de posts não será o problema.

um bom carnaval!