à partida quando tomamos alguma grande decisão esperamos certas reacções de determinadas pessoas. verdade, estou sempre a dizer que nunca elevo as minhas expectativas em relação a nada mas também tenho os meus dias expectante. quando comuniquei a minha decisão achei que certas reacções iam ser diferentes. esperava mais, um bocado mais. estou desejosa de contar mas não quero más energias e mau karma só porque há pessoas que não têm bom coração. tem sido uma montanha russa de emoções e todos os dias a minha opinião é diferente. aqueles em que estou assustada são os piores. tenho muito medo de mudanças e novas introduções na vida, o que me deixa sempre de pé atrás. lembro-me de decidir vir para o dubai praticamente sem pensar. e dessa forma quase não temos tempo de nos arrepender. as coisas acontecem sem darmos por elas e senti-mo-nos impotentes perante tanta coragem. como já disse, tenho sorte em ter alguém com muita mais coragem que eu. para além de ter um par de tomates naturalmente, tem-nos subjectivamente. isso incentiva-me a procurar sempre mais e melhor. e também em conversa com a rebeca no outro dia, a falar de boas vibrações e que temos é de nos sentir bem, não podia concordar mais. se não nos sentirmos bem de que é que vale a pena? se não estamos felizes porquê continuar? tudo isto vale a pena porque devemos fazer tudo ao nosso alcance para ser felizes. há quem tenha mais oportunidades, há quem tenha menos. o que interessa é fazer funcionar. fazer resultar. estou a entrar numa fase positiva da minha vida, apesar das mudanças. e quero contar com todos à minha volta para seguir em frente!
Mostrar mensagens com a etiqueta climbing. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta climbing. Mostrar todas as mensagens
domingo, 5 de maio de 2013
domingo, 25 de novembro de 2012
en route
há uns posts atrás, a fofa da ana comentou que me via, e ao manel, a viver em nova iorque. pois posso garantir que com todas as minhas forças também me via lá. não é um pensamento difícil de suportar e pretendo torná-lo realidade. mas não já. ainda me quero ambientar ao dubai, fazer e juntar dinheiro e garantir que a minha reputação sai imune daqui. tenho esperanças e vários sonhos que aterram em JFK. já pensei nisso várias vezes e já fiz muita pesquisa de pequenas agências que lá existem. mas é tramado porque os estados unidos não deixam estrangeiros entrar - para ficar - sem um trabalho garantido, ergo visto de residência, ou visa, e antes de eu ser aceite, procuram num raio de não sei quantos kilómetros se há algum americano com as competências iguais ou melhores que as minhas. o manel é a favor desse factor visto que promove a mão-de-obra nacional. quem vem de fora e quer entrar já não gosta tanto do assunto. e viver na américa para mim era ideal. poder explorar aquele continente cheio de selvas, desertos, montanhas e metrópoles. sempre disse que quando for para aquele lado é para ficar o tempo suficiente de o ver. de norte a sul, este a oeste. principalmente para fazer a famosa route 66.
partilhar isto com alguém parecia mentira mas qualquer dia tinha de ser.
partilhar isto com alguém parecia mentira mas qualquer dia tinha de ser.
retirada daqui.
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
life in the middle east #15
o médio oriente é cheio de surpresas. todos os dias alguma coisa nos morde o rabiosque. ontem, de manhã, depois de me ter levantado, lavado a cara, vestido o uniforme, maquilhado, tomado o pequeno-almoço e chegado ao trabalho, sentei-me na secretária, comecei a trabalhar e apercebi-me que o ambiente estava bem tenso. uma hora mais tarde fui chamada a uma salinha e fui dispensada, ou como eles gostam de dizer 'let go'. é verdade. depois de ter tido, a semana passada, uma reunião a planear o que se iria fazer no próximo mês fui despedida. e para quem nunca experimentou, é um bocado custoso. senti que me tiraram o tapete debaixo dos pés e me espetaram com uma faca bem fininha nas costas. finalmente aperceberam-se que eu não era necessária ali. verdade seja dita, não me afligiu muito porque não era o melhor trabalho do mundo. mas pagava as contas e dava-me visto. telefonei em pânico ao manel para me ir buscar, limpei o meu computador, arrumei a mala e fui-me embora. cheguei a casa, com cara de burro a fugir e comecei imediatamente a mandar portfolios e à procura de trabalho. passei o dia a deprimir e à noite fui num date ao hard rock e sair com amigas. hoje acordei cheia de genica e entusiasmo. verdade, tomei o trabalho como garantido e a ideia já gravou de que nada na vida é garantido, mas também, tenho uma nova oportunidade de reinventar o que faço e procurar o que realmente gosto. já tive uma entrevista hoje e amanhã outra. sem ser esta última hora ainda não tinha parado hoje. a ideia de não saber o que se passa amanhã tem muito melhor sabor que ter os dias planeados e repetidos all over. sem ser a minha mãe que me fez passar um mau bocado, não me sinto mal com o que se passou. e o rótulo de despedida fica-me mal. hoje quando fui assinar alguns papéis, os meus ex-co-workers olhavam-me com pena e eu sorri. sorri porque há muito que não me sentia assim. no fundo, o que eu estou a tentar dizer é obrigada!
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
panic much?
parece que já é oficial e que já vos posso contar as notícias todas que tenho. não sei se comece pelas boas ou pelas más. mas talvez comece pela mais importante, a minha avózinha paterna deixou-nos. repentina e subitamente. apesar de já estar doente há uns meses, acabou por ceder a uma infecção de pele. soube ontem e vim a correr para casa, estar com a família e vê-la uma última vez, mesmo que a dormir. esta semana começou domingo, bastante agitada e com decisões life changing. com a minha avó estava tudo, aparentemente bem, mas decidi ir com o meu namorado para o dubai, e não de férias. vamos arriscar e embarcar juntos para a cidade taxless. ele com emprego garantido, mas à experiência e eu com algumas propostas. segunda e terça foram dias agitados, passaportes, cancelamento de inscrições, mantimentos, planos, contar a amigas e amigos. quarta acordei para terríveis notícias, choro e gritaria. continuaram os preparativos e uma viagem bem longa e tardia para lagos. amanhã, depois de tudo, tenho de ir a correr para lisboa terminar os assuntos que não podem ser resolvidos no fim-de-semana. finalmente o fim-de-semana vai ser de arrumações, despedidas e malas. tem sido tudo bastante repentino e até agora a única coisa que me preocupa são as 7 horas de avião de londres ao dubai! credo que tenho medo de andar de avião. e desde domingo já tive quatro ataques de pânico. tem sido uma montanha-russa de emoções que não estão para descansar. esta e a próxima semanas vão ser as primeiras do resto da minha vida. mesmo que só à experiência o dubai pode tornar-se na minha casa nos próximos anos. mais não seja um grande passo a dar na minha relação pelo compromisso que assumimos. não falemos mais disto que as novidades são só para ser dadas e não para serem interiorizadas. pelo menos não por enquanto.
sábado há despedidas ou um até já.
sábado há despedidas ou um até já.
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
stand by me!
acumulam-se planos, desejos, vontades e estou cada vez mais confusa com aquilo que vou fazer do meu futuro. ontem fui à primeira entrevista, desde que comecei a enviar portfolios, e fiquei com uma sensação relativamente neutra. não sei bem se correu como deveria correr, se correu mal. ficaram de me dizer qualquer coisa para a semana e, interessantemente, pediram para avisar se a minha agenda tivesse outros planos - coisa que parece ter. estas semanas são decisivas e tomei a liberdade de me propor um novo formato de blog se o que eu (tanto) quero se concretizar. há coisas das quais não devemos fugir e arriscar em oportunidades que se impõem é sempre um dos passos mais importantes para a nossa realização.
já expressei várias vezes a minha vontade de sair de portugal e procurar calor noutro lugar do mundo. a vontade é cada vez maior portanto, novidades avizinham-se. mais não posso pedir!
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
o supra-sumo!
para meu deleito, e de outrém, hoje concluí o mestrado em design de comunicação. é verdade. esta saga que se pode assemelhar ao harry potter ou twilight acabou com um final razoavelmente feliz. sinto-me finalmente vazia, depois de tanto tempo a estudar. por obra e graça dos meus santos paizinhos, até hoje não tive de trabalhar, sequer em part-time. tenho feito trabalhos de promoções e afins mas não é o mesmo que ser secretária, servir cafés ou dobrar camisolas. e tenho noção da sorte que tenho. por vontade parental, os meus estudos prosseguiam para doutoramento e que outra saga invada a minha vida. mas preciso de um curto espaço de tempo para reflectir. digamos que não para descansar, mas realmente reflectir nas minhas hipóteses de futuro. passam por acabar o portfólio, actualizar o currículo, imprimi-los e enviá-los para o maior número de empresas, dentro e fora de portugal, que me agradem a espinha.
mas futuro à parte, tive um dia bastante interessante, intenso e cansativo que me deixou algumas chagas permanentes. sinto que tive bastante apoio, que pessoas inesperadas se lembraram de mim e da importância deste dia e que realmente há quem marque a diferença e o torne mais relevante (ainda). o apoio incondicional dos meus pais, do meu irmão, do meu namorado, das minhas amigas e até da namorada do meu irmão e da mãe do meu namorado, provocaram parte da minha emoção e gratidão por os ter na minha vida. algo me diz que pelo menos hoje, fui orgulho para alguns deles. e superando qualquer nota ou crítica "alheia", esse é o melhor gostinho da vitória.
obrigada e até ao doutoramento!
mas futuro à parte, tive um dia bastante interessante, intenso e cansativo que me deixou algumas chagas permanentes. sinto que tive bastante apoio, que pessoas inesperadas se lembraram de mim e da importância deste dia e que realmente há quem marque a diferença e o torne mais relevante (ainda). o apoio incondicional dos meus pais, do meu irmão, do meu namorado, das minhas amigas e até da namorada do meu irmão e da mãe do meu namorado, provocaram parte da minha emoção e gratidão por os ter na minha vida. algo me diz que pelo menos hoje, fui orgulho para alguns deles. e superando qualquer nota ou crítica "alheia", esse é o melhor gostinho da vitória.
obrigada e até ao doutoramento!
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
a insustentável leveza de existir.
os últimos meses foram os mais estranhos, complicados, diferentes e cheios de primeiras vezes de sempre. especialmente as últimas duas semanas que culmataram com a entrega da dissertação. algo em mim pareceu transformar-se e responsabilizar-se pelo que se ia passar. foram dias e noites intensos de trabalho, de paranóia. não consegui descansar até hoje. tive o meu primeiro dia de verdadeiro descanso. fui para a cama às duas e tal da manhã, acordei às dez e depois de um passeio na praia, dormi a tarde praticamente toda. acabar a dissertação foi, no mínimo estranho. apercebi-me que nos últimos meses não me tenho sentido eu. não tenho sido eu. e não quero continuar a não me sentir eu. não me está a fazer bem nem às pessoas que convivem comigo. estou amarga, assustada, ansiosa, nervosa. detesto. duvido de mim e de todos, do que me dizem e do que faço. acho-me cheia de razão quando não tenho. e pior, que só agora é que estou a ter noção disso. senti-me muitas vezes mal, o que não é normal em mim. deixei-me levar pelo tempo passar e tornei-me amarga. e nunca fui uma pessoa amarga. estou a ressentir isso e deixa-me doente. apesar disso, entreguei o documento na sexta-feira, com tudo o que era preciso e me foi pedido e sem o sentimento de missão cumprida. o processo ainda não acabou. mas tenho de entrar numa nova fase da minha vida e fazer-me a ela! o primeiro passo é fazer anos. o segundo é arranjar trabalho. o terceiro, consciencializar-me daquilo que é ter o meu dinheiro e gastar dele. o quarto.. não estou preparada para falar nele. tudo a seu tempo como tanto me é dito. hoje, arrependo-me de ser tão impaciente e imediatista. não consigo esperar que as coisas aconteçam, sinto que tenho de as pressionar. mas não é produtivo. nem afectivo. ter calma faz parte de crescer, de nos tornarmos alguém que até hoje nunca fomos e realmente sentir que evoluímos e amadurecemos. este passo gigante de entregar a tese que andou a fermentar a minha vida nos últimos meses constitui parte do que eu sou agora, mas servia como um pano a tapar os olhos. sinto que me fui perdendo pelo percurso e preciso urgentemente de me encontrar. não quero que o que eu sou ofusque quem eu era. adoro quem eu era. e já não me sinto assim há muito tempo. quando todos os problemas começaram. sem negligenciar problemas a sério. mas a que é que eu posso pregar senão à minha própria existência?
sexta-feira, 17 de junho de 2011
2021
ora bem, há três dias fui fazer testes de personalidade porque estou a concorrer a uma bolsa para estágio abroad. feitos por uma agência de recursos humanos, os testes demoraram aproximadamente três horas, em grupos de dez pessoas. no meu estavam apenas nove porque um dos elementos faltou. posso-vos dizer que foram três horas que passaram num instante e gostei bastante da dinâmica do nosso grupo.
um dos exercícios pedia que escrevêssemos um pequeno texto a descrever o que estaríamos a fazer em 2021, ou seja, daqui a dez anos. que objectivos tínhamos atingido, obstáculos ultrapassado (...). a ideia era fingir que estávamos em 2021 a relatar o que tinha acontecido há dez anos atrás. o meu texto, que não tive oportunidade de acabar por escrito, mas mentalmente, focava vários pontos. uns mais óbvios e politicamente correctos que outros mas não menos importantes.
comecei por dizer que a minha vida profissional tinha começado há dez anos - 2011 - quando me tinha sido concedida a bolsa e passei quatro meses a estagiar numa empresa em amesterdão. regressada a portugal, em 2012, fui aceite numa agência de publicidade e comunicação onde, actualmente - 2021 - era directora criativa e geria uma série de campanhas de marcas portuguesas e estrangeiras. estava em união de facto com o pai dos meus três filhos numa generosa casa perto do saldanha. nutro uma grande paixão pelo meu companheiro (de há dez anos) e o meu filho mais novo tem um ano. estou há dois anos a fazer doutoramento na área do design de comunicação - sob um tema que fica por revelar - e foi-me feita uma oferta recente para ir trabalhar para Nova Iorque, como representante da minha agência.
este era o meu texto. alguns pormenores acrescentados, mas grosso modo sim. agrada-me bastante esta imagem e devo dizer que é realmente onde me quero ver daqui a dez anos. também referi que gostava muito de ir para o estrangeiro mas é importante estabelecer bases primeiro e conhecermos aquilo que podemos ou não deixar para trás. por estranho que parece, não quero construir vida em mais lado nenhum, adoro bastante a ideia de cá ficar - com alguma experiência lá fora claro. e vocês? o que se vêem a fazer daqui a dez anos?
um dos exercícios pedia que escrevêssemos um pequeno texto a descrever o que estaríamos a fazer em 2021, ou seja, daqui a dez anos. que objectivos tínhamos atingido, obstáculos ultrapassado (...). a ideia era fingir que estávamos em 2021 a relatar o que tinha acontecido há dez anos atrás. o meu texto, que não tive oportunidade de acabar por escrito, mas mentalmente, focava vários pontos. uns mais óbvios e politicamente correctos que outros mas não menos importantes.
comecei por dizer que a minha vida profissional tinha começado há dez anos - 2011 - quando me tinha sido concedida a bolsa e passei quatro meses a estagiar numa empresa em amesterdão. regressada a portugal, em 2012, fui aceite numa agência de publicidade e comunicação onde, actualmente - 2021 - era directora criativa e geria uma série de campanhas de marcas portuguesas e estrangeiras. estava em união de facto com o pai dos meus três filhos numa generosa casa perto do saldanha. nutro uma grande paixão pelo meu companheiro (de há dez anos) e o meu filho mais novo tem um ano. estou há dois anos a fazer doutoramento na área do design de comunicação - sob um tema que fica por revelar - e foi-me feita uma oferta recente para ir trabalhar para Nova Iorque, como representante da minha agência.
este era o meu texto. alguns pormenores acrescentados, mas grosso modo sim. agrada-me bastante esta imagem e devo dizer que é realmente onde me quero ver daqui a dez anos. também referi que gostava muito de ir para o estrangeiro mas é importante estabelecer bases primeiro e conhecermos aquilo que podemos ou não deixar para trás. por estranho que parece, não quero construir vida em mais lado nenhum, adoro bastante a ideia de cá ficar - com alguma experiência lá fora claro. e vocês? o que se vêem a fazer daqui a dez anos?
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
porque catarse não chega
sendo designer de comunicação (e calculo como qualquer outro designer) apetece-me sempre mudar o mundo. mudar para melhor, claro. mudar no sentido de ajudar quem precisa a ter melhor aspecto. não num sentido pessoal, mas num sentido profissional. da mesma forma que um arquitecto olha para um edifício que abomina, também nós, designers, olhamos para coisas que nos tiram do sério e nos fazem perguntar: como é que é possível alguém ter feito isto?
atenção, eu também sou assim em relação ao meu trabalho. o bom da coisa* é que vamos evoluíndo e progredindo no tempo e espaço. começamos a tornar-nos um tanto especialistas, recomendados, requeridos e etc. tenho uma boa sensação de que finalmente acertei na moeda e gosto do que farei no meu futuro. mexer no illustrator, no indesign, organizar coisas no espaço.
quando, há dois anos estagiei na experimenta, ainda sem ter a licenciatura no bolso, lembro-me de ter um caderninho moleskin rosa, onde apontava toda a informação que achava ser relevante. e, numa das muitas reuniões que tivémos, um dos designers que lá trabalha (não sei se continua), o Marco, disse-me oh Eduarda, miúda, tu vai-me paginar revistas, livros ou seja lá o que for. Tens um jeitaço! Olhem-me para este caderno! E nunca mais me esqueci disso. mal sabia ele, que daí a uns meses concorria eu para o mestrado em design de comunicação e das coisas que mais me apraza fazer é paginar livros e catálogos ou seja lá o que for. a composição no espaço das letras, títulos, textos e imagens agrada-me de uma maneira catártica, inexplicável.
enfim. tudo para vos dizer que, como designer de comunicação, hoje e às vezes, apetece-me salvar o mundo do mau design, das más conjugações e dos péssimos resultados.
uma boa quarta-feira que eu, vou-me dedicar ao meu design!
*sendo coisa o design em si
atenção, eu também sou assim em relação ao meu trabalho. o bom da coisa* é que vamos evoluíndo e progredindo no tempo e espaço. começamos a tornar-nos um tanto especialistas, recomendados, requeridos e etc. tenho uma boa sensação de que finalmente acertei na moeda e gosto do que farei no meu futuro. mexer no illustrator, no indesign, organizar coisas no espaço.
quando, há dois anos estagiei na experimenta, ainda sem ter a licenciatura no bolso, lembro-me de ter um caderninho moleskin rosa, onde apontava toda a informação que achava ser relevante. e, numa das muitas reuniões que tivémos, um dos designers que lá trabalha (não sei se continua), o Marco, disse-me oh Eduarda, miúda, tu vai-me paginar revistas, livros ou seja lá o que for. Tens um jeitaço! Olhem-me para este caderno! E nunca mais me esqueci disso. mal sabia ele, que daí a uns meses concorria eu para o mestrado em design de comunicação e das coisas que mais me apraza fazer é paginar livros e catálogos ou seja lá o que for. a composição no espaço das letras, títulos, textos e imagens agrada-me de uma maneira catártica, inexplicável.
enfim. tudo para vos dizer que, como designer de comunicação, hoje e às vezes, apetece-me salvar o mundo do mau design, das más conjugações e dos péssimos resultados.
uma boa quarta-feira que eu, vou-me dedicar ao meu design!
*sendo coisa o design em si
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
~~ i'm singing in the rain
não quero agoirar, mas ultimamente, sinto-me sinceramente feliz. feliz com o meu cabelo que está a ficar muito comprido, feliz com o meu mestrado (ainda não tive tempo para digerir que agora é que vão ser elas), feliz com as minhas amigas, feliz com a minha rotina, feliz com o meu namorado. fora algumas questões menos agradáveis para não ser mal educada, sinto-me como não me sentia há muito tempo. só tenho saudades dos meus pais e do meu cão. e de algumas pessoas fazerem parte da minha vida. mas há alturas para tudo. sei que é só uma fase. mas apetece-me sugar tudo o que ela me dá agora. boa semana!
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
quando a cabeça não tem juízo
há dias em que consigo redigir a minha proposta seguida. sem pausas. quando a inspiração está a dar de si e realmente reflecte na minha escrita. outros, como agora, ando às voltas e saem-me as mesmas palavras e expressões que não são nada de especial e nada acrescentam ao que eu já disse. será presságio?! quando quero trabalhar não consigo. melhor, quando tenho de trabalhar não consigo. fiquemo-nos por dois míseros parágrafos, uma pausa de meia hora e nada mais a acrescentar.
ainda ontem em conversa com o meu pai cheguei à conclusão que esta semana foi agitada em termos de eventos sociais - se assim os denominarmos. domingo, segunda e quarta foram noites de cinema; aconselho o novo harry potter, muito sombrio e mórbido, desaconselho vivamente the american, com o george clooney, parece um filme de manoel oliveira americanizado e aconselho (muito) o fair game, com a naomie watts e o sean penn. terça foi noite de festa no silk - uma espécie de clube socialite muito exclusivo que não faz juz à sua exclusividade. música relativamente boa, bebidas demasiado caras, ambiente agradável mas com demasiada gente para se aproveitar devidamente. quarta também foi dia de lanche na praia de carcavelos. aproveitar o final de tarde que se fez frio e agradável para comer uma tosta e beber um chá na companhia do namorado.
hoje, como já deu para perceber, é dia de trabalho. como amanhã, sábado e domingo, que este bebé tem de estar pronto até segunda!
ainda ontem em conversa com o meu pai cheguei à conclusão que esta semana foi agitada em termos de eventos sociais - se assim os denominarmos. domingo, segunda e quarta foram noites de cinema; aconselho o novo harry potter, muito sombrio e mórbido, desaconselho vivamente the american, com o george clooney, parece um filme de manoel oliveira americanizado e aconselho (muito) o fair game, com a naomie watts e o sean penn. terça foi noite de festa no silk - uma espécie de clube socialite muito exclusivo que não faz juz à sua exclusividade. música relativamente boa, bebidas demasiado caras, ambiente agradável mas com demasiada gente para se aproveitar devidamente. quarta também foi dia de lanche na praia de carcavelos. aproveitar o final de tarde que se fez frio e agradável para comer uma tosta e beber um chá na companhia do namorado.
hoje, como já deu para perceber, é dia de trabalho. como amanhã, sábado e domingo, que este bebé tem de estar pronto até segunda!
domingo, 14 de novembro de 2010
e a festa continuou!
pois é. ontem continuaram as comemorações dos vinte e dois. nos anjos, numa casa pirosa e agradavelmente decorada à minha imagem, juntaram-se vários grupos e, como me disse alguém 'estão todos aqui por ti'. mesmo que assim não fosse, é sempre bom juntar quem nos faz feliz! entre boa comida, muita bebida, música e animação, aproveitei (até não conseguir mais) para brindar, conversar, partilhar e reviver. pena foi ter acabado cedo que, aparentemente, o álcool tem efeitos secundários a dar para o drástico. no entanto, hoje acordei bem disposta, sem ressaca e com tendência para as arrumações. ontem senti-me bem completa e feliz com o decorrer do jantar.
citando um amigo meu "adooooro viver"!
espero que um bom domingo seja presságio de uma boa semana.
citando um amigo meu "adooooro viver"!
espero que um bom domingo seja presságio de uma boa semana.
sexta-feira, 18 de junho de 2010
fim-de-semana*
é verdade que eu escrevo essencialmente para mim e depois para os outros. como temos uma natureza cusca, gostamos sempre de dar uma espreitadela e saber o que aquele ou aqueloutro andam a fazer. posso ter leitores mas não tenho comentadores. ainda tenho a esperança de um dia ser daqueles blogs com um número considerável de comentários. quer dizer que as pessoas gostam e, pelo menos, estão atentas e interessam-se.
no entretanto, fico-me por este post pós-exercício e pré-banhoca. o verão está à porta e as aulas já acabaram. agora não há desculpa! a minha sorte é ter um metabolismo que começa a funcionar rapidamente - uma vez começado o exercício.
benvinda sexta-feira!!
no entretanto, fico-me por este post pós-exercício e pré-banhoca. o verão está à porta e as aulas já acabaram. agora não há desculpa! a minha sorte é ter um metabolismo que começa a funcionar rapidamente - uma vez começado o exercício.
benvinda sexta-feira!!
domingo, 16 de maio de 2010
esta cidade que eu amo (cada vez mais)
gostava de poder relatar constantemente várias alturas da minha vida. penso muitas vezes aquilo que vou escrever no blog quando chegar a casa, mas quando chega a altura, não me lembro. esqueçome. passa-se. hoje, estava com parte da minha família no colombo. fomos almoçar e depois passear e pensei que estavam ali, pelo menos, três gerações. a avó, a tia e a neta/sobrinha. achei engraçado. três mulheres que partilham os genes, acabam por partilhar alguns gostos que ultrapassam anos e mentalidades. podem ser gostos que muitas mulheres partilham, todavia não deixa de ser engraçado. ontem também queria ter escrito alguma coisa. tirei o sábado para passear, vadiar, deambular. fui com uma amiga, Anjos à baixa, ao castelo, à feira da ladra e à Graça. fartei-me de andar, os meus pés ficaram inchados e fiquei sem vontade de sair. mas foi magnífico e refrescante. tirámos fotografias - que farei o upload quando as tiver - e passei por sítios que nunca tinha passado. apaixono-me sempre e de novo por esta cidade. que eu comecei a amar. cada ruela, cada esquina, cada árvore, miradouro, eléctrico. fico extasiada de pormenores e estimo muito os anos que aqui vou ficar. obrigada por me conquistares, por me alegrares. obrigada Lisboa!
terça-feira, 11 de maio de 2010
menos uma estrela no céu
os maus momentos podem ser os mais inspiradores. mas os bons momentos também têm que se lhe diga. ontem fui fazer uma tatuagem - primeira e única - e não sei se me arrependo ou não. estou num misto de ainda bem que fiz e nunca pensei fazer. para mim não ter tatuagem era como nao fumar. não me perguntem porquê, mas era. considerava e considero uma coisa meio estranha. mas talvez pelo período por que estou a passar tenha tido vontade de fazer. como o marcar de uma fase não muito boa. de transição. de maus momentos e alguns bons. têm sido oito meses loucos, com um bocadinho de tudo o que possa existir. é estranho pensar que estou a crescer, que faço 22 anos no final de 2010 e que estou a tirar mestrado. é a representação de tudo aquilo que me tem feito ser quem sou agora. a pessoa que está a escrever estas frases e que daqui a uma hora já não vai ser a mesma. à parte das dores e tudo o mais, agora sabe bem. vamos ver mais logo!
aproveitem o sol!
aproveitem o sol!
sexta-feira, 9 de abril de 2010
auge primaveril
é de louvar estar sem inspiração. os últimos post'e's foram maus, curtos, embriagados, desinteressantes. agora quero escrever mas não se me articulam as palavras ou os dedos nas teclas falham aquilo que eu quero escrever. apago tudo o que escrevo. volto a escrever o mesmo. apago. até que me decido o post'o' zero, nada, niente. espero que estejam em melhor estado que eu. abatida, branca e com um escaldão completamente idiota no peito, estou nada ou pouco extasiada com a ideia de fim-de-semana. não sei se por não ter ido ao ginásio, por ter comido só porcaria esta semana, por ter falta de tempo sozinha, precisar de descansar, sono. rien de rien. não sei. não percebo. e pelos vistos assim vou continuar.
quarta-feira, 31 de março de 2010
do the evolution

há certos tipos de arte ou estilos que eu não aprecio muito. na quantidade de sites de design que vejo por dia, tento motivar-me a pensar que um dia, talvez, consiga fazer algumas coisas tão bonitas quanto as que eu vejo, gosto e aprecio. é importante, para mim, manter-me up to date, com livros, revistas, sites. the sky is the limit para aquilo onde me posso inspirar. também há blogs que eu costumo ver e o título é mesmo inspiration time. também os tenho. mas são privados e nadad divulgados. devia divulgá-los. é sempre bom partilhar e mostrar de onde vem o nosso trabalho. a razão de ser assim ou assado. já sebastião rodrigues se inspirava muito nos padrões portugueses. jaime hayón nas formas e cores da natureza. paula scher em tipos. e afins.
quarta-feira, 3 de março de 2010
antítese do paraíso
já me apercebi que certas pessoas satisfazem certas necessidades. todos os dias convivemos com variadas personalidades e atitudes diferentes e, muitas das vezes, adaptamo-nos à circunstância conforme nos é mais conveniente. claro está que, eventualmente começamos a ganhar alguma confiança e deixa de ser necessário criar certas máscaras para encobrir o que realmente sentimos. algumas pessoas suscitam sentimentos de raiva, outras de carinho, ternura e outras de absoluta indiferença. é verdade. comprovada e afixada. pode notar-se isso quando conhecemos pessoas que passam a fazer parte do nosso quotidiano. primeiro começa a ser uma questão de nos enquadrarmos no grupo, depois é manter. quase como uma dieta, temos de fazer alguns esforços no início e mantê-los a longo prazo. também vamos descobrindo quem vale e não vale a pena e, portanto, podemos enjoar certos alimentos e passar a gostar mais de outros. suponho que com a idade deixemos de fazer esforços reais e passemos apenas a ser nós próprios ou uma cópia do que deveríamos ou queríamos ser. nesse sentido, conhecemos todos os dias um pedaço dos outros e, consequentemente, um pedaço de nós próprios.
segunda-feira, 1 de março de 2010
esta cidade que eu amo.
talvez por ter voltado me sinto mais aliviada de cargas que me foram sendo postas nas duas últimas semanas! sinto que aqui posso estar bem (física e mentalmente) e conseguir encontrar um certo equilíbrio nas coisas que faço e digo. é sempre uma boa surpresa quando gosto de estar aqui, apenas passado um dia. amén!
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Subscrever:
Mensagens (Atom)