quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

cepticismo a quanto obrigas

estou demasiado céptica para me atirar de cabeça a qualquer coisa. ultimamente, perdi a esperança naquilo que (desculpem a paneleirice) mais puro existe. aquilo que nos deixa cometer irracionalidades, que nos deixa super-sensíveis, que nos faz bater vezes sem conta na parede e, mesmo assim, queremos voltar. não estou a falar de drogas, mas de outra pessoa que preencha o outro lado da cama. que nos afague e nos deixe a ansiar pela próxima vez, com saudades depois de um beijo. sei que gradualmente tenho perdido as minhas crenças e viro-me para as ruas da amargura à espera da próxima vez. não com excitação, mas com uma cabeça mais firme e concertada. desconjuntaram-me. desiludiram-me. desiludem-me! não sei o que é pior. preciso de uma lavagem cerebral e de uma estalada na cara para renascer e ser. ser alguém que não eu. que não eu agora, neste momento, com este sentimento. sei e sabemos que as coisas não duram para sempre e vivemos rodeados de fases demasiado passageiras que acabamos por aproveitar muito mal. há sensivelmente três meses tive tão preocupada por aquela fase passar que dei por mim aqui. na minha cama, a escrever sobre ela. uma das melhores fases da minha vida. rodeada de novas possibilidades que agora se apagam porque me apercebo que não passou, então, de uma fase. damn it. odeio viver presa às coisas. mas sou a eterna cautelosa. analiso demasiado as coisas para acabar por não as fazer. por outro lado, sou também uma crente na capacidade das pessoas. acredito que elas são capazes de mudar e realmente serem aquilo a que eu aspiro. sem excepção, acabo com lágrimas nos olhos, magoada, vulnerável e sem vontade de exprimir o que me vai na cabeça. sim. eu. não digo nada. acumulo raiva. vai ficando numa caixinha imaginária nos cantos obscuros do meu cérebro, recalcada em certas atitudes e reacções que eu acabo por ter, nem sempre com as pessoas certas. mas acho que funciona tudo mais ou menos assim. as leis da própria física o dizem.

raios.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

mais um. outra vez. velhos tempos.

depois de londres, fica sempre a nostalgia de uma cidade que sonho ser minha e de uma viagem de avião que contabilizo como 'mais uma' com um medo arrepiante de queda. deixo-vos hoje com poucas palavras, na esperança de recuperar alguma fé neste dia que não significa absolutamente nada e que, até nos países árabes, se recusam a comemorar.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

indeed

subo paredes com a vontade que tenho de escrever e não conseguir. sem major dramas na minha vida, parece que se me escapam as palavras e fico sem saber como e o que dizer. tem de sempre acontecer alguma coisa? não posso ter dias de lazer sem nada para fazer? realmente, seria enfadonho contar-vos o meu dia. que fui ao ginásio, depois ao vasco da gama, depois a belém e vim para casa, tudo acompanhada pela minha mãe. mais uma vez testei os meus reflexos ao desviar-me de uns tantos condutores sempre muito ordeiros - o que, de facto, me deixa ligeiramente impressionada. entretanto, estou a ficar ansiosa com a viagem de avião que vou fazer no sábado. como sempre. os medos apoderam-se dos meus nervos, articulações, consciência e finalmente corpo. sem passar pela casa de partida, fico AAAAAAAAAAAAAAH! e quem vai ao meu lado acaba por ficar com a mão ligeiramente debitada durante a semana do férias e depois mais uma quando regressamos. mas problemas todos temos.

entretanto fico-me pelo IT'S LONDON BABY!

:)

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

verdade. pura. crua.


tirado daqui. como sempre.

10h18

com uma moleza extrema, tenho-me confrontado comigo desde que o ano começou. ultimamente em tristeza absoluta, não sei que bicho que apoderou de mim e me sugou a alegria e vontade de ser eu. de falar alto, rir, dançar, sair, passear, fazer exercício. pode ter sido dos dias que tive de ficar em casa a tratar e uma pré-proposta que foi entregue no dia 29, de estar de férias e não ter absolutamente nada para fazer, de entrar em pânico quando não precisam de mim, de não querer que a minha colega de casa e amiga se vá embora - que já foi - de saber que posso fazer e não faço, de estar presa por uma consciência que não me deixa alargar horizontes, que não são bem horizontes mas limites ou barreiras. estou farta de não existir um CTRL Z para a vida, porque quando fazemos merda, está feita. é facto e confere. seja quando nos sentimos culpados ou quando temos saudades do que foi. mais que matutar não posso fazer, ou posso, mas não devo.

é caso para dizer VIVA LA VIDA!

(agora já são 10h24)

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

help wanted

WRITER'S BLOCK!

Receita para Relações recheadas com Morangos

2 copos de simpatia
2 tijelas de paciência
2 colheres de chá de amor
3 colheres de chá de amizade
6 porções de compreensão
uma pitada de compromisso

8 morangos
2 colheres de açúcar

UFA!