como somos o único ser que agarra o tempo (...) antecipamos muitos futuros possíveis (...) "
Victor Papanek in Design em aberto
terça-feira, 23 de agosto de 2011
o 30 de setembro.
não sei que bicho se apoderou de mim nesta fase. dedicada ao trabalho, vejo o tempo a apertar-me contra o 30 de setembro. o derradeiro dia de entrega e de finalização dos últimos meses que foram a minha vida. todo o trabalho que dediquei acaba no próximo mês. nem quero pensar quando entregar e ficar livre. dramático que pareça, será um verdadeiro alívio e vou poder avançar para a próxima fase. deixar de me sentir saturada de um tema que escolhi arduamente. acho que começo a sentir o peso da rotina, ainda que não esteja numa rotina. nos meus comportamentos, na forma como tenho aproveitado o verão. estou reduzida a serões passados em casa pelo cansaço de me esforçar para espremer algumas palavras das que já escrevi. os dias seguem-se uns aos outros e só sinto consolo na viagem de sexta e no final da viagem que me traz de volta à minha rotina, ao meu namorado e à minha cidade. tenho bastantes saudades do verão passado que me agitou todos os dias e todas as noites. mas nem todos os verões podem trazer ao de cima o que de melhor há em nós. temos de reservar alguns desses momentos para outras alturas, mais propícias. e o resto que venha!
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
yey!
lembrei-me hoje que em setembro o blog faz dois anos e continuo bastante parada no mesmo sítio. não tenho projecção ou 100 (sem) seguidores, mas a vontade de escrever é tanta e no papel dá muito mais trabalho que vou mantendo fé neste cantinho exasperado. depois de dois dias de trabalho aguarda-me um bocadinho de praia para, depois, trabalhar mais um bocado.
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
um dia no campo
e foi o que fiz. ontem fui passar o dia com os meus pais ao campo, à casa de sonho de uns amigos com o encanto florestal circundante e uma praia a escassos 10 minutos pelos arbustos. ficámos para jantar, cantar e dançar. juntou-se um grupo de 30 pessoas bem disposto a que eu aspiro ser daqui a uns (também) 30 anos. a comida estava óptima, a música estava dançável e a animação respirável. deixo-vos com a foto da vista que me acompanhou o dia todo.
a qualidade não é a melhor mas percebe-se a ideia.
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
porque nunca nos preparam para estas coisas.
falam-nos disso e dizem que temos de nos preparar porque o estado é crítico, mas quando chega a altura nunca sabemos (ou sei) lidar com isso. é uma coisa que não se percebe e o que me faz confusão é conceber um mundo onde as pessoas de quem mais gosto deixam de existir. é todo um habituar a uma nova situação que não estava ali e agora está. o facto de já não a ir ver mais ao lar, onde fazia sempre o seu tricot, as malhas, as mantas. vê-la perguntar pelo meu namorado ou pela vida em lisboa. algo de estranho se passa quando a minha avó deixa de fazer parte da minha vida - pelo menos terrestre como ela acredita(va). e de pensar que a fiz feliz da última vez que a vi consciente com quatro cerejas. melhor que saber que ela deixou de sofrer é saber que ela pensa(va) que vai(ia) ter com o meu avô.
é(era) a minha avó Rosa.
é(era) a minha avó Rosa.
terça-feira, 9 de agosto de 2011
porque um ano diz tudo!
"quando disse que queria viver contigo não era por acaso... não era a brincar!"
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
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