terça-feira, 31 de maio de 2011

~~ soon you'll be drenched to the bone

há dias que passam como se não houvesse amanhã, lentos, demorados, tortuosos. outros que passam a correr, nem nos deixam absover aquilo que se passa ou não. outros são como este, desesperantes e sem que me aperceba da minha apatia, da minha tristeza. não percebo se está associado à minha tese, à falta de inspiração, falta de força nos dedos para escrever o que preciso e dar por terminado mais um período da minha vida. inconscientemente posso querer adiar por não saber bem o que se segue, o que vou fazer, como vou procurar trabalho num país que aparece nas notícias como o verdadeiro cú da europa. mais desesperante que estes dois dias é a situação que mostram nos telejornais, nas notícias de jornal, nas revistas, nas análises política, social, cultural, económica. fico realmente preocupada com aquilo que vou fazer e se sair do país é mesmo a solução. mas admito ser demasiado apegada a tudo o que tenho aqui e, talvez por isso, nunca tenha ido a lado nenhum. mais do que gosto de admitir, a vida que levo agrada-me e as pessoas que nela estão fazem-me sentir preenchida. que seria do meu namoro, das minhas amizades, dos meus pais, do meu cão. já nem falo do meu irmão porque esse vai mesmo desertar para outro país. e eu cá vou ficando, para uma licenciatura, um mestrado e provavelmente um emprego. preciso de mais proactividade na minha vida!

segunda-feira, 30 de maio de 2011

bad decisions make great stories

todos nós encontramos alguma normalidade dentro da anormalidade que podem ser as nossas vidas. saber que há alguém com quem podemos partilhar esses resquícios de normalidade é a cereja no topo do bolo. saber que posso parar um filme e fazer o que quiser contigo deixa-me feliz a níveis que nem eu consigo perceber e, acima de tudo, também tu não imaginas o quanto eu gosto de ti e, se algum dia souberes, não vais ter noção do que (nos) atingiu.


não me lembro de onde foi tirada a imagem!

terça-feira, 24 de maio de 2011

(im) perfeccionismo

os últimos dois dias passaram a correr num coma quase amoroso de beijinhos, abraços, saudades, gosto muito de ti, estou maluco por ti, praia, jantares, cinema e até jogos de futebol. nada me preparou para um dos melhores domingos da minha vida e para a forma como ele tão bem e suavemente correu. seguiu-se a segunda, com uma apresentação de mestrado pela manhã e uma deliciosa praia à tarde. os mergulhos foram refrescantes e as conversas desafiantes. não sei definir a fase em que estamos, mas a caminho dos dez meses muito coisa passou e a vontade não desaparece. o friozinho na barriga, o nervosinho que faz tremer as mãos, os joelhos que enfraquecem. podemos não saber do futuro, mas tenho bem presente aquilo que ele me faz sentir. e sei que hoje e amanhã, ainda vais ser meu.

domingo, 22 de maio de 2011

condições da mente humana #4

parece que ultimamente ando cansada e sem conseguir dormir bem. não percebo. agora que tenho levado uma vida calminha, muito caseira, com ginásio regular, boa alimentação, sem saídas e festas e álcool. secalhar é falta disso! apetece-me tanto sair. mas há obrigações de maior grau que me chamarão amanhã (demasiado) cedo. mais não posso pedir.

sábado, 21 de maio de 2011

para variar!

não sei porquê mas adoro sábados à tarde passados em casa. tudo bem que tenho de trabalhar, mas gosto. não são nada como os domingos, aborrecidos, chatos. e como há-que modernizar o (meu) conceito destes domingos, amanhã o meu será bastante diferente. seja de uma ou de outra maneira. menos empolgada não poderia estar.

mais logo vou experimentar o espaço haagen dazs no príncipe real. já li na newsletter da marketeer e em blogs. agora é a minha vez de lá ir e aproveitar os possíveis gelados grátis que o mouth-to-mouth me fez chegar ao ouvido.

bom fim-de-semana :)

sexta-feira, 20 de maio de 2011

condições da mente humana #3

fui atacada por uma mega insónia depois de um dia relativamente cansativo. dei por mim a pegar na máquina fotográfica e a ver fotos do fim-de-semana que fui a lagos. do jantar da minha mãe e tiradas por uma amiga. gosto de ver fotos. de outros, minhas, de família, de amigos (de muita coisa gosto eu hoje). mas principalmente fotos que por serem tão espontâneas e inesperadas ficam bem e acabam por significar alguma coisa, mesmo que no momento nem nos tenhamos apercebido.

vou ver se aprendo um bocadinho mais da minha máquina e leio. curar a insónia.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

paneleirices

hoje estou com vontade de escrever. apesar da aparente dormência. mas ainda não sobre as histórias de ontem. apesar de ter a ver porque vou falar-vos de cartas. cartas escritas à mãe como antes escreviam as pessoas que não tinham e-mail, telemóvel, facebook. todas as tecnologias que praticamente aboliram um dos meus meios de comunicação favoritos. a bela da carta. com ou sem erros, riscos, desenhos, bonecos. representam, para mim, uma das mais bonitas formas de dizer algo a alguém. desde sempre que sou apologista de escrever cartas, postais, porque é na realidade uma das coisas que mais gosto de receber. quando faço anos, no natal, no dia dos namorados. em qualquer ocasião. já foi mais comum eu escrever cartas. e adoro deixar e receber bilhetinhos. mantenho com algumas pessoas e tento introduzir noutras. escrevam-se cartas!