quarta-feira, 31 de março de 2010

por hoje é só mais isto!

cepticismo a quanto obrigas VI

noutro registo, estive a pensar em prendas que quero oferecer a duas boas amigas. prendas que não serão típicas nem usuais. quero uma coisa personalizada. e quando penso naquilo que quero escrever, penso no passado e no facto de não existirmos sem passado ergo sem elas, não era a mesma coisa - caíndo no erro de repetir o slogan da zon, mas é mesmo assim. se tiver paciência mostro os resultados.

do the evolution


há certos tipos de arte ou estilos que eu não aprecio muito. na quantidade de sites de design que vejo por dia, tento motivar-me a pensar que um dia, talvez, consiga fazer algumas coisas tão bonitas quanto as que eu vejo, gosto e aprecio. é importante, para mim, manter-me up to date, com livros, revistas, sites. the sky is the limit para aquilo onde me posso inspirar. também há blogs que eu costumo ver e o título é mesmo inspiration time. também os tenho. mas são privados e nadad divulgados. devia divulgá-los. é sempre bom partilhar e mostrar de onde vem o nosso trabalho. a razão de ser assim ou assado. já sebastião rodrigues se inspirava muito nos padrões portugueses. jaime hayón nas formas e cores da natureza. paula scher em tipos. e afins.

terça-feira, 30 de março de 2010

rodopiar nas páginas

ultimamente pareço dedicar-me muito à escrita e pouco à leitura - tirando blogs e afins - o que me entristece porque eu adoro ler. principalmente romances que não nos deixam tirar os olhos da primeira à última página. mas parece que a minha vida é feita de equilíbrios e, neste momento, a balança está na escrita. não é que saia alguma coisa de especial. mas sai. qualquer coisa. nem que seja um rabisco. às vezes também gostava de escrever sobre assuntos que me são mais próximos e me irritam o último nervo, mas há um sítio e altura, não na esfera pública. os fair divers da vida têm consequências, como eu tão bem sei, e portanto devem ficar onde começam, na cabecinha.

estupefacientes

também depois de ver uma série - cujo nome não vou revelar não se lembre a produtora de me vir chatear - fiquei a pensar no quanto gosto que as pessoas me apareçam de surpresa. só para dizer olá, dar um beijinho ou mesmo desabafar. me telefonem e digam olha, estou aqui em baixo ou estou cá fora. é óptimo. pensar que se lembraram de mim. ou mesmo que não seja em presença física. adoro esse tipo de mimos discretos que tão pouco se vêem. é chato não ser sempre lembrada ou parecer que as pessoas se esquecem. sou do tipo que se lembra de tudo o que me é importante - e que pode não ser para as outras pessoas - mas fixo muitas coisas e as memórias são muito selectivas. desde criança que sou assim. e com o tempo, os outros vão apagando, fazendo delete sem sequer considerar preocupação alheia. eu sei, também sou assim e posso não ligar a uma coisa que me tenham dito ou eu tenha dito/feito. mas a verdade é que, quando me dão lapsos, mando mensagens ou telefono que me farto até falar com a pessoa de quem me deu saudades. e raios partam quando me dizem isso é só uma ideia que tens daquilo que eu fui (mais que uma pessoa se saiu com esta). acho especialmente precioso dizerem-me isso. claro que só posso ter saudades de uma coisa que foi. porque as saudades são necessariamente passado e, portanto, sinto falta do que era. e às vezes faz bem lembrar que em tempos as coisas se passavam de maneira diferente. o que deveria contar - para outrém - é o facto de eu estar a lembrar-me e realmente materializar essa lembrança. ora pois, é tudo mandado ao catano e esquecido com a recepção de outra mensagem, encontro de outra pessoa ou ocupação noutro afazer. desgraça total para mim que ainda me dou ao trabalho! mas claro, não posso generalizar nem pensar que as vidas dos outros se passam à minha volta. só de vez em quando, era bom que assim fosse. e agora vou dormir que amanhã apanho o comboio para lisboa muito cedo.

tentadora estupidez

todos temos um je ne sais quoi de egoísmo. uma espécie de vontade interior que nos leva a pensar, dizer e fazer coisas parvas e estúpidas que mais tarde nos arrependemos. eu sei que sou assim. mais em pensamento mas sou. não sou dada a invejas, mas sou orgulhosa e chego a ser egoísta. é terrível. mas é verdade. e conheço muita gente assim. não sei se é por mal, inconsciente ou se sabem. eu tenho noção e acabo por me sentir sempre horrível depois. mesmo muito horrível. porque é um sentimento - se a isso se pode chamar - destruídor e demolidor. que acaba por nos engordar e tornar bichos demoníacos. todos temos dessas coisas. esta é a minha. que cúmulo!

domingo, 28 de março de 2010