terça-feira, 7 de agosto de 2012
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
querida e.
aqui fica a carta para quem não sabe do que eu estou a falar. e quem sabe, é sempre bom recordar.
Dear Karen,
If you're reading this, it means I actually worked up the courage to mail it, so good for me. You don't know me very well but if you get me started, I have a tendency to go on and on about how hard the writing is for me. This, this is the hardest thing I've ever had to write. There's no easy way to say this so I'll just say it. I met someone. It was an accident, I wasn't looking for it, I wasn't on the make. It was a perfect storm. She said one thing, I said another. Next thing I knew I wanted to spend the rest of my life in the middle of that conversation. Now there's this feeling in my gut: she might be The One. She's completely nuts in a way that makes me smile, highly neurotic, a great deal of maintenance required. She is you, Karen. That's the good news. The bad is that I don't know how to be with you right now. And it scares the shit out of me. Because if I'm not with you right now, I have this feeling we'll get lost out there. It's a big, bad world full of twists and turns and people have a way of blinking and missing the moment, the moment that could have changed everything. I don't know what's going on with us, and I can't tell you why you should waste a leap of faith on the likes of me. But damn you smell good. Like home. And you make excellent coffee -- that's got to count for something, right? Call me.
Unfaithfully yours, Hank Moody
Dear Karen,
If you're reading this, it means I actually worked up the courage to mail it, so good for me. You don't know me very well but if you get me started, I have a tendency to go on and on about how hard the writing is for me. This, this is the hardest thing I've ever had to write. There's no easy way to say this so I'll just say it. I met someone. It was an accident, I wasn't looking for it, I wasn't on the make. It was a perfect storm. She said one thing, I said another. Next thing I knew I wanted to spend the rest of my life in the middle of that conversation. Now there's this feeling in my gut: she might be The One. She's completely nuts in a way that makes me smile, highly neurotic, a great deal of maintenance required. She is you, Karen. That's the good news. The bad is that I don't know how to be with you right now. And it scares the shit out of me. Because if I'm not with you right now, I have this feeling we'll get lost out there. It's a big, bad world full of twists and turns and people have a way of blinking and missing the moment, the moment that could have changed everything. I don't know what's going on with us, and I can't tell you why you should waste a leap of faith on the likes of me. But damn you smell good. Like home. And you make excellent coffee -- that's got to count for something, right? Call me.
Unfaithfully yours, Hank Moody
dois de vinte e três
amanhã são dois. trezentos e sessenta e cinco mais trezentos e sessenta e cinco. nunca pensamos nestas coisas. gostamos de imaginar mas quando menos esperamos elas chegam. não foi planeado e muitas vezes revejo o primeiro dia na minha cabeça. lembro-me que começou tudo com uma aposta. conheço-o desde pequena, éramos amigos e brincávamos juntos. os nossos pais também sempre se conheceram. o que tornou as coisas mais estranhas. ao longo dos anos deixámos de nos dar mas sempre existiu o "olá" ocasional. sendo da mesma cidade e essa cidade sendo pequena, acabamos sempre por ver toda a gente. considerava-o uma paixão platónica. sempre que o via ficava intimidada. e nunca imaginei que alguma coisa pudesse acontecer. lembro-me de amigos me mandarem mensagens em noites que eu não saía a dizer "ele está aqui no bar tal" ou "acabou de entrar o manel". ficava odiosa de ter ficado em casa. anos disto. até que há dois anos, pela segunda vez, trocámos de números de telefone. falávamos ocasionalmente por mensagem. sendo jogador profissional passava algum tempo fora. nunca lhe liguei muito. das vezes que falámos, acabei por convidá-lo para ir ao sudoeste. disse-lhe que ia e a conversa que me deu dava a entender que se estava a fazer de convidado. e nunca mais pensei na situação. chegando o sudoeste 2010, o meu telemóvel decidiu dar das suas e deixou de funcionar. tentámos encontrar-nos durante os três primeiros dias e nunca resultou. falhava a bateria ou não estávamos no sítio onde dizíamos. até que ao quarto decidi pedir um telemóvel emprestado - por sinal ao amigo com quem fiz a aposta - e ele passou o dia connosco. fomos ao pego das pias, fiz-lhe o jantar e, há falta de companhia, foi comigo ver o concerto do mika, sugababes e afins. entre conversas, cervejas, sorrisos e flirts, beijámo-nos. não sei ao som de que música. deixei de ouvir e tudo se tornou um pano de fundo. as semanas que se seguiram só nos víamos aos fins de semana. eu de férias em lagos e ele a treinar em lisboa. falámos todos os dias. telefonemas, mensagens. aos fins de semana estávamos juntos. mas nunca esperei muito daquilo. achei que era um fling de verão. as minhas amigas podem comprovar. até que um dia, depois de ter ido para a croácia jogar torneios, lesionou-se. e sem eu saber, apareceu-me à porta de casa, com um papelinho relativamente plagiado do californication, mas não menos fofo. comecei a chorar e a partir daí foi história. comecei a dedicar-me ao que me pareceu ser uma oportunidade única. e ele assim a considerou também. dois anos mais tarde estamos juntos, a partilhar a vida e um apartamento no dubai e, com os seus altos e baixos, não poderia estar mais feliz. sem qualquer expectativa do futuro, não vou aqui pedir mais dois anos assim, mas esperar que os dias aconteçam, que as coisas se desenrolem. e mais crescida, mais madura, mais vivida, digo-te com todo o meu coração que não és só a pessoa da minha vida agora, mas sempre e para sempre. porque por mais coisas que aconteçam, vamos sempre ter o médio oriente. e por isso, não há palavras.
domingo, 5 de agosto de 2012
aquilo de ser designer
como designers captamos sempre um bocado de tudo o que nos rodeia. as fontes de inspiração podem vir sob qualquer forma, formato, ideia, sugestão, composição. não há limites. já li bastantes blogs, artigos e livros que aconselham a não criar nada de novo porque tudo está criado. devemos, sim, inspirar-nos e tentar perceber o que já existe e de forma pode ser adaptado àquilo que estamos ou queremos fazer. também acabamos por nos influenciar pelas pessoas com que nos damos e pelo seu próprio estilo. colegas, amigos, pais, professores. aqui no dubai a minha fonte de inspiração vem principalmente dos sites que pesquiso. sendo que na empresa onde trabalho sou a única designer, não posso fazer brainstorming com outras pessoas. não há partilha de ideias e, aquilo que eu crio é comentado mas raramente alterado. pode ser bom e pode ser mau. não tenho aconselhamento de quem sabe mais que eu, portanto acabo por criar as minhas próprias regras. mas também não tenho quem me diga que as coisas devem ser feitas de uma certa maneira em detrimento de outra. não sei o que é melhor, mas por enquanto, é o que se arranja.
life in the middle east #14
e o fim de semana passou tão rápido quanto a semana. num instante já estou de novo a começar uma nova semana, mais calma espero. com algumas coisas por acabar, já cá estou à uma hora e meia e ainda não parei sem ser para beber um latte. as próximas duas semanas que se seguem são contagem decrescente para o final do ramadão. já passaram duas e seguem-se mais duas. engraçado quando tivermos de voltar ao horário normal de trabalho. engraçado mas sem piada nenhuma.
o fim de semana foi celebrativo. sexta tivemos o jantar de anos da sofia e acabamos todos em nossa casa a beber e jogar ring of fire e eu nunca. de tanto beber passei o sábado muito mal. e ainda tive uma reunião de um trabalho de design que estou a fazer para um cliente extra-laboral. foi um bocado custoso mas os resultados muito satisfatórios.
estou sem o bichinho da escrita. palavras onde estão?
o fim de semana foi celebrativo. sexta tivemos o jantar de anos da sofia e acabamos todos em nossa casa a beber e jogar ring of fire e eu nunca. de tanto beber passei o sábado muito mal. e ainda tive uma reunião de um trabalho de design que estou a fazer para um cliente extra-laboral. foi um bocado custoso mas os resultados muito satisfatórios.
estou sem o bichinho da escrita. palavras onde estão?
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
la petite maison
ontem foi um dia cheeeio de coisas, boas e más. como tem sido recorrente esta semana, o trabalho está agitado (FINALMENTE) e tenho andado bastante ocupada. a motivação e vontade são logo outras. mas quase a sair recebi uma notícia ranhosa: o meu hóme teve um acidente de carro. acho que já tinha escrito no facebook que, no dubai, mesmo que a rua seja de sentido único, devemos sempre olhar para os dois lados. people are crazy! e foi o que aconteceu. a caminho de me vir buscar, numa estrada de sentido único, uma mulher árabe com um carro enorme veio em contra-mão para chocar de frente com o nosso carro. mal soube, sai do trabalho e de táxi fui ter com a ocorrência. o carro ficou sem frente e quando cheguei a polícia já lá estava. ficou tudo bem e ninguém se magoou. não tivemos problemas de maior e só falta a agência de aluguer substituir o carro.
à noite, fomos convidados a jantar com um dos treinandos do manel num dos melhores restaurantes do dubai. la petite maison é um pacato restaurante situado num dos maiores centros de empresas do dubai, relativamente perto da nossa casa, onde se serve a melhor comida que já comi. infelizmente não tenho fotos para vos mostrar porque tive vergonha de as tirar. mas deixo-vos o site para conseguirem ter noção das duas horas que lá passamos. a comida era divinal, nada ficou mais ou menos e bebi o meu primeiro copo de chardonnay. coisa deliciosa! o melhor de tudo foram as sobremesas. sei que duas das minhas amigas iam dar qualquer coisa por uma garfada daquilo que eu provei. se o sabor se conseguisse transmitir, eu daria o meu melhor para vos fazer perceber. o jantar foi-nos oferecido porque o dito cujo é extremamente wealthy e vai ao restaurante dia sim dia sim. não paramos de falar na comida e no quão cheios estávamos. ficamos sem noção de quanto ficou tudo, mas por nós, tínhamos pago de muito bom grado.
à noite, fomos convidados a jantar com um dos treinandos do manel num dos melhores restaurantes do dubai. la petite maison é um pacato restaurante situado num dos maiores centros de empresas do dubai, relativamente perto da nossa casa, onde se serve a melhor comida que já comi. infelizmente não tenho fotos para vos mostrar porque tive vergonha de as tirar. mas deixo-vos o site para conseguirem ter noção das duas horas que lá passamos. a comida era divinal, nada ficou mais ou menos e bebi o meu primeiro copo de chardonnay. coisa deliciosa! o melhor de tudo foram as sobremesas. sei que duas das minhas amigas iam dar qualquer coisa por uma garfada daquilo que eu provei. se o sabor se conseguisse transmitir, eu daria o meu melhor para vos fazer perceber. o jantar foi-nos oferecido porque o dito cujo é extremamente wealthy e vai ao restaurante dia sim dia sim. não paramos de falar na comida e no quão cheios estávamos. ficamos sem noção de quanto ficou tudo, mas por nós, tínhamos pago de muito bom grado.
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