quarta-feira, 12 de maio de 2010

sushi + boa companhia = almoço ideal

gostava de ter dinheiro para almoçar todos os dias fora com alguém que significa muito para mim. adoro estes pequeninos bons momentos em que me sinto bem, tenho boas conversas, com substância e significado e que realmente despertam boas sensações em mim - e esperançosamente na outra pessoa. apercebi-me que não consigo deixar de ser quem sou porque há quem goste de mim assim. e quem gosta, quem realmente gosta, vale a pena! que saudades de ser a pessoa que sou contigo. falta-me mais tempo para estar contigo.

um beijo.

terça-feira, 11 de maio de 2010

menos uma estrela no céu

os maus momentos podem ser os mais inspiradores. mas os bons momentos também têm que se lhe diga. ontem fui fazer uma tatuagem - primeira e única - e não sei se me arrependo ou não. estou num misto de ainda bem que fiz e nunca pensei fazer. para mim não ter tatuagem era como nao fumar. não me perguntem porquê, mas era. considerava e considero uma coisa meio estranha. mas talvez pelo período por que estou a passar tenha tido vontade de fazer. como o marcar de uma fase não muito boa. de transição. de maus momentos e alguns bons. têm sido oito meses loucos, com um bocadinho de tudo o que possa existir. é estranho pensar que estou a crescer, que faço 22 anos no final de 2010 e que estou a tirar mestrado. é a representação de tudo aquilo que me tem feito ser quem sou agora. a pessoa que está a escrever estas frases e que daqui a uma hora já não vai ser a mesma. à parte das dores e tudo o mais, agora sabe bem. vamos ver mais logo!

aproveitem o sol!

domingo, 9 de maio de 2010

baliza de relações.

acho que tive uma revelação. descobri a minha insatisfação ultimamente. tornei-me cínica face a algumas pessoas com que convivo ou me dou. descobri que deixei de ter paciência para certas coisas e não sei porquê. independentemente de ser sábado à noite e eu estar em casa por motivos pouco relevantes - que deveriam ser ressaca ou doente - em conversa à distância compreendi melhor a minha frustração. cansei de dar parte de mim para receber absolutamente pouco ou nada em troca. mais que me confessar, desabafar ou importar, gostava de poder partilhar. a tal relação do recíproco parece não existir na minha vida nos últimos tempos. só dar, dar, dar. percebo bem a sensação, é estranhamente familiar. mas não deixa de me tornar céptica das relações - sejam de amizade ou de amor - levando a comportamentos idiotas e frágeis. de menininha perdida no meio do supermercado. é verdade que estas coisas só acontecem porque uma pessoa deixa. mas acredito que todos crescemos, mas nunca mudamos. mantemo-nos fiéis a algo que aparece numa fase de crescimento ou da adolescência ou até aos 21 anos se quisermos e ficamos com ela até sempre. crescemos, aparecem representações nossas que não correspondem à realidade mas vamos ser sempre aquelas criaturinhas com falta do dente da frente a jogar à apanhada, à espera da nossa vez, para logo a seguir sermos apanhados. entristece-me pensar que também eu sou assim. mas que consigo dar alguma vazão a tudo o que faço. ao passo que outras pessoas seguem e fazem precisa e exactamente aquilo que me vai magoar. não consigo perceber se intencionalmente ou simplesmente, o mundo não gira à minha volta. fazem porque lhes apetece, porque é o que é suposto. o que se esquecem é que tem repercurssões e, eu, sinto muito, sinto-as. em vez de ires embora, devias ter ficado. em vez de fumares, devias parar. em vez de enfardares devias comer. em vez de abraçares devias compreender. vou passar a vida a tentar agradar as pessoas e em raros momentos de lucidez satisfaço-me a mim mesma. assim os disseram estes 21 anos. que vão a meio. que nada me dizem e me enloquecem.

são estas barbaridades que eu penso aos sábados. tudo, porque já me cheira a domingos. e eu detesto domingos. é o dia da chuva, de ficar em casa, das despedidas, de engordar, da moleza, do ócio, do trabalho, do trabalho árduo, dos pormenores. é um dia péssimo.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

parvoíces

desculpa ter assumido que não tinhas nada para fazer e que podias falar comigo. precisava de ti. de desabafar. precisava das tuas parvoíces e das minhas respostas.


o quê? onde? quem?

continuo irresoluta. sem vida. sem mancha. passei uma boa noite ontem. jantar e cinema. risos. bem acompanhada. mas falta algo. alguma coisa mais. alguma coisa que me diga mais, que fale mais alto, que me deixe agarrar. irrisório. não sei. que me dissesse quem sabe. quem tem. uaau!

quarta-feira, 5 de maio de 2010

jardim botânico

às vezes estamos tão concentrados a olhar para a frente que nos esquecemos do que está por trás!

domingo, 2 de maio de 2010

arre!

mais um domingo de trabalho. mais uma tarde em casa. mais um bocado de nada. sei que tenho de trabalhar, que tem mesmo de ser. mas não deixo de pensar naquilo que vou perder. que me vai fazer falta ou que poderá fazer falta. quero fazer coisas. fazer mais coisas. viver a vida. mas também se vive com o trabalho e estou a contribuir para o meu futuro ou a minha forma de estar. estou a fazer o que gosto. o que me faz feliz - apesar de não fazer muito bem. estou com crises existenciais. múltiplas crises existenciais que em vez de acontecerem na altura do meu aniversário , acontecem agora.