não tenho ilusões. já não sou criança que acredita em contos de fada ou histórias de princesas. conheço bem a realidade e as condições que ela nos implica. mais que o dia de hoje não sei. mais que aquilo que estou a escrever também não adivinho. mas sei que há coisas que não mudam e de facto são imperativas para as meninas se tornarem umas cépticas.
temos um grave problema. o problema de pensarmos. pensarmos. pensarmos. quando nos devíamos cingir ao que existe mais à superfície. porque aí nada é complicado. nada faz filmes que não são. nada diz o que não quer dizer. não há entrelinhas. está tudo como é.
por isso é que és. és quem eu quero e de quem eu sinto falta. ilusões à parte, o que interessa é agora que estamos juntos. não mais à frente ou para trás.
quinta-feira, 30 de junho de 2011
segunda-feira, 27 de junho de 2011
vocabulário, precisa-se!
no outro dia, quando disse ao meu pai que tinha ido trabalhar para a biblioteca da gulbenkian, ele riu-se. mas uma mega gargalhada. nada muito subtil. para ele o conceito é estranho. ninguém vai trabalhar para uma biblioteca a não ser que precise de consultar livros. pelos vistos eu vou. é um espaço propício a isso, com um ambiente calmo e sem distracções. é verdade que estou com pessoas que não conheço, mas nem isso me deixa distrair do que estou ali para fazer. hoje, vou outra vez. ver se pesco palavras para escrever o que tenho de escrever. mais uma semana, mais umas páginas.
domingo, 26 de junho de 2011
há coisas que nunca mudam
em conversas de mudanças e de as pessoas se tornarem no que não eram e passam a ser, tudo é efémero. demasiado. não compreendo a necessidade de existirem obrigações para com outros. trabalho, ginásio, alimentação. sim, podem ser obrigações e nem sempre podemos fazer o que queremos. mas com os outros, em princípio, devemos poder. devemos conseguir falar abertamente, partilhar meia tigela do que pensamos e queremos e sabemos. mas não. a adaptabilidade é uma coisa muito engraçada de se ter. é confuso. sim. não sei explicar melhor. não. mas sei que tenho uma opinião diferente de outrém. que penso que as pessoas nunca mudam a sua essência. há algo que se mantém, sempre e para sempre. acredito que haja uma pessoa certa para todos, mas que não é fácil e há trabalho implicado. não sei. acredito. como no karma e nessas coisas, também acredito que existam pessoas mais indicadas para umas que outras. não, não acho que as relações sejam idílicas e felizes para sempre, mas que se criam, desenvolvem e envolvem. acredito. pronto.
sábado, 25 de junho de 2011
mestre mas pouquíssimo
hoje e amanhã, são dias de descanso. domingo volto ao ritmo normal. trabalho espera-se. até julho, o grosso tem de estar terminado. amén!
sexta-feira, 24 de junho de 2011
tum tum tum tum tum tum
não sei explicar um sentimento que me assombra de vez em quando. quase como as palpitações que tão raramente tenho, este outro vem-me súbita e rapidamente. fica a pairar e acaba por me transtornar. a um ponto que me dá medo. medo de perder, medo de não ter e ser. mas algo naquelas palavras inconstantes, nervosas, verdes me dizem e me chamam à razão, quando a importância a ser dada é à segunda e não à primeira parte da frase. quando me dizem que sou aquilo que quer, aquilo que quer ter ao lado, hoje e sempre. mas depois penso, quem é que sabe isso? quem é que sabe que sou eu? por que me pareço encaixar? porque quero pertencer? porque realmente correspondemos? ninguém me diz. mas esta palpitação compreende, percebe, conhece, sabe! e sabe mesmo. por isso é que eu espero. espero porque quem espera sempre alcança. e quem acredita também.
quarta-feira, 22 de junho de 2011
obrigação a quanto não obrigas
esta história de ter de ser sempre eu a pró-activa está a começar a chatear-me.
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