com a mudança de comportamento vem a mudança do blog, para muito breve. gostava de poder dizer que já sou eu a fazer o html e css mas ainda não vai acontecer. mi aguardxi.
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
september
se na altura que as séries que eu vejo recomeçarem as novas seasons eu ainda estiver em portugal, vou desesperar.
terça-feira, 6 de agosto de 2013
pushing through
"... a relationship is about pushing through, not looking for a way out."
and that's what it's all about.
and that's what it's all about.
sexta-feira, 2 de agosto de 2013
é isso aí.
a ler o projecto da "jessie" e do "tim", a jessie falava da teoria dos opostos se atraírem. à partida isto faz sentido no senso comum. pessoas que têm tudo em comum podem ter isso em comum mas eventualmente pensamos que não resta nada para fazer. não há inovação ou surpresa porque supostamente a outra pessoa quer sempre fazer aquilo que estamos a pensar. por outro lado, os opostos têm uma batalha pela frente: fazer a outra pessoa interessar-se por aquilo que lhes interessa. isto pode fazer mais sentido porque, na verdade, e para mim, as relações são uma batalha de interesses e a altura em que eu e o manel mais colidimos é quando as nossas opiniões divergem e fazemos tudo por tudo para o outro ver aquilo que achamos. é sempre engraçado, irritante, mas é isso que eu gosto nele. discordamos tantas vezes e sabe tão bem esforçarmo-nos por tentar convencer o outro e nisso é que reside parte da nossa atracção. mas também acredito que pessoas com interesses semelhantes consigam fazer com que a relação dure. pessoas que gostam de quem faça o que elas fazem, que pensem de uma maneira semelhante ou goste do que elas gostem. nas leis da atracção há sempre muita subjectividade. nunca conseguimos definir um código que diga que isto ou aquilo é ou não válido. cada pessoa se guia por uma filosofia diferente que está relacionada como a forma como vemos e encaramos a vida. mas não é uma coisa necessariamente à mostra para todos verem. temos amigos e amigas, pai, mãe, irmãos e irmãs que conhecemos e com quem estabelecemos relações, mais ou menos boas, mas aquilo que eles são connosco não está reflectido nas relações que têm. pode ser explicado por certos factores mas o rabo não fala pelas calças. uma das pessoas com quem eu estive brevemente tinha um interesse bem grande em comum comigo, o design gráfico, e nunca falamos ou discutimos isso. havia beijinhos e seja lá o que for e conversa era pouca. no entanto tinha uma grande parte da minha vida em comum com ele. não resultou, foi curto e intenso. com o manel, não há muito que nos una mas gostamos de partilhar os interesses. fazemos o "frete"! e é por isso que ainda estamos juntos.
sexta-feira, 12 de julho de 2013
work is life is work is life is work
não me tem apetecido muito escrever sobre a minha vida pessoal. aborrece-me ao ponto de me sentir egocêntrica por falar só de mim, mim, mim. muitas vezes é disso que gostamos, saber da vida das outras pessoas sem ter de perguntar. aqui ela é dada. eu assumo que alguns leitores me conhecem e outros não, mas escrevo com algum cuidado. ultimamente tenho tido bastante tempo para pensar no que é ser designer gráfica. precisamos de quase inspirar aquilo que fazemos e isso molda-nos a visão. não consigo sair à rua sem ser analítica em relação ao que vejo e isso é bastante comum na profissão. estou a seguir um projecto (http://fortydaysofdating.com/) da muito recente heroína jessica walsh. fiquei atarantada quando descobri que ela trabalha com o stefan sagmeister. concorri de imediato ao estúdio em nova iorque, gostaram do meu portfolio mas não estão a contratar. mas comecei a seguir a jessica nas redes sociais, li artigos, procurei os trabalhos que ela fez, faz e tem planos de fazer. é uma rapariga nova com ambições e sinto que posso ser exactamente como ela, mas sorrir mais um bocado.
quinta-feira, 4 de julho de 2013
sista from another mother
pela primeira vez desde que me fui embora para o dubai, estou sozinha em casa em lisboa. acho que há bastante tempo que não estava aqui sem ninguém, muito menos sem a ana. ontem à noite custou-me imenso e bateu um ataque de saudades de quando vivíamos juntas. foram dos melhores dois anos da minha vida e praticamente não tivemos dias em que não nos divertíssemos, mesmo que por pouco tempo. passou a correr e as memórias que me assombram agora respiram nestas paredes. custa-me pensar numa realidade que já foi há quase dois anos. e agora estou aqui. a limpar a casa sozinha e a olhar para as prateleiras e armários semi vazios a gritarem "onde é que está a ana?". o bom da coisa é que estamos as duas felizes, bem e com sentimento mútuo em relação ao tempo que vivíamos juntas. disse-lhe ontem e digo agora, são alturas que ninguém nos tira e termos partilhado esta casa foi das melhoras coisas que me podia ter acontecido. definitely.
quarta-feira, 3 de julho de 2013
mais para lá.
quando conhecemos uma pessoa não conseguimos medir a quantidade de experiências que ela já teve. se é feliz, se está deprimida, se quer companhia, se quer estar sozinha, se já foi uma doida, se é recatada. e depois quando nos contam qualquer tipo de experiência não conseguimos medir o quão significativa foi. eu penso em várias pessoas que estão à minha volta - mãe, pai, namorado, irmão, primo, prima. a quantidade de coisas que já experimentaram é completamente impossível de se imaginar. no entanto, quando nos contam, estamos um passo mais perto de perceber o que é que tornou seja quem for naquilo que é no momento em que está a falar connosco. penso no meu namorado. uma pessoa que se tornou independente bastante cedo na vida por jogar ténis e ter sido aquilo a que se dedicou. não posso falar por ele até à, quase, três anos atrás quando começámos a namorar. sei aquilo que ele me conta - que algumas coisas me metem confusão - mas entendo aquilo por que ele passou e a aquilo em que se tornou. não quer dizer que concorde com tudo ou ache que tenha sido a melhor decisão. mas seja o que for, os caminhos que ele escolheu conduziram-no a mim em 2010. um grande e fortuito acaso que nos permitiu estar, até hoje juntos. e apesar de eu nem sempre achar que as coisas vão resultar, há dias que só posso acreditar. hoje por sinal não é desses dias e nem pouco mais ou menos. estou com a paciência em sopa e não consigo fazer nada do que penso. não sei se é cansaço, saturação ou incerteza, mas estou a passar alguma fase estúpida. mas não me quero desviar do assunto. hoje pensei nisto por conversas que tive com a minha mãe sobre ex-namorados e ex-curtes. ela falou-me das dela e eu das minhas. e o que quer que seja que tenha acontecido na vida da minha mãe, levou-a a estar com o meu pai e a tudo o que se passou hoje. a cadeia de eventos numa vida que levam e sucedem outros é incrível. isto tudo para dizer que não devemos ser rápidos demais a julgar alguém porque uma série de acontecimentos levou a que essa pessoa se tornasse naquilo que vemos. não bons nem necessariamente maus, mas coisas.
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