D day

vinte e dois já cá cantam e não poderiam ter cantado de outra forma.

entre amigos e família, o meu dia foi agitado, preenchido, emocionante e ternurento. pela primeira vez não passei o dia com o meu pai e o namorado não está cá no primeiro aniversário que comemoro. por outro lado, estive sempre (bem) acompanhada e o dia acabou com um jantar no hard rock com uma lista selecta - por motivos financeiros - mas não menos deliciosa. desforrei-me um bocado na dieta e comi um grande hamburguer no pão com molho e queijo. recebi também uma bolinha de gelado com uma vela e tive direito a uns parabéns muito (e demasiado) públicos. o final da noite reservou uma surpresa boa e inesperada (como é de esperar de uma surpresa).

obrigada pelas mensagens, pelos abraços, pela companhia, por tudo! (ultimamente agradeço demasiado)

o dia dez!

um dia antes do meu aniversário, dou por mim, deitada na minha cama, a fazer tempo para a aula da tarde com uma cabeça do tamanho de um planeta a ponderar questões e a divagar à parva. acho sempre que fazer anos deveria causar uma qualquer revolução na minha vida. mais um ano. mas acabo sempre por passar o dia como outro qualquer (porque ele não é mais que isso), divertida a receber e responder a mensagens de parabéns com alguns comentários mais simpáticos e amorosos, sem sequer considerar o que é que eu fiz com a minha vida até agora. sim, estou a tirar um mestrado que pretendo acabar aos 22. sim, tenho uma casa em lisboa, carro, bons amigos e namorado. sim, posso-me dar ao luxo de ter certas excentricidades. mas depois penso: será que gosto daquilo que faço? no último mês, em conversas alheias, dou por mim a pensar que gostava de ser jornalista e que se tivesse oportunidade largava o design de comunicação num abrir e fechar de olhos. mas será realmente? e se sim, o que é que eu ando a fazer neste mestrado? enfim! mais que no final do ano, o meu aniversário é propenso a uma espécie de pequena desilusão com a minha vida. ou então é só o humor com que acordei hoje. vemo-nos amanhã que a esta hora eu ainda não nasci!

that's why!

As designers, our bread and butter is to communicate clear messages and give structure and order to content. Whether developing identity systems, designing corporate literature or constructing wayfinding infrastructure, it’s essential to present information in the most palatable way possible.

shakespeare in despair

gostava de sentir a sensação de alívio de trabalho feito. sofro um bocado por antecipação. a pior parte vem amanhã: mostrar os resultados ao professor. fingers crossed!

POP UP LISBOA 2010

hoje vou à inauguração deste festival. tive conhecimento através de uma amiga que tem um amigo que vai expor. vim deixar apenas o convite (a entrada é grátis) para se juntarem no Palácio Verride, no miradouro do Adamastor, às 22 horas.

vemo-nos lá?

primeiro de novembro. primeiro em muitas coisas.

não percebo o que se está a passar e a culpa é toda tua. deixaste de preocupar. de tudo. já não existes. deixaste de existir. deixamos de existir. deixou de acontecer. deixou de ser mágico. desaparecemos. e agora. agora isto. agora fazes-me isto. não percebo a falta de vontade que te inundava, que te deixava num estado idiota de latência, inactividade, incapacidade. merecia mais que isso. mais que o que fazes agora. merecia-te e não te tive. não chegaste suficientemente perto. fizeste merda! e continuas a fazer.

retirado de algures.

isto há coisas do arco da velha

amizades e inimizades, amores e corações partidos, novas pessoas e pessoas antigas. temos sempre de tudo. num fim-de-semana bem recheado de chuva e mau tempo, passado maioritariamente em casa a trabalhar em frente à lareira, conseguimos juntar um grupo considerável de amigos. grandinho até. todos aos pulos e berros num bar que nos traz memórias, lá está, do arco da velha! sempre gostei e gabei o meu grupo. numeroso, multifacetado. gozamos todos de personalidades fortes, gostos em comum e discordâncias de esganar o pescoço. não deixo de sentir que, nos últimos anos, este grupo tem-se vindo a desgastar qual arriba numa praia. ficamos menos tolerantes, conhecemos pessoas diferentes, escolhemos profissões opostas. não sei. algo aconteceu neste grupo que o fez tecer um caminho diferente do que todos nós pensávamos no meu nono ano (quando os conheci). ainda hoje o gabo, porque os bons momentos são bons momentos, mas as coisas nunca mais serão iguais. ficam memórias espectaculares, momentos inesquecíveis, abraços, beijinhos, cumplicidades, mas há algo que nunca recuperaremos. de qualquer forma, a noite de ontem serviu relativamente bem para lembrar e reavivar a memória. até direito a maus momentos tive. enfim. obrigada por tudo! seremos sempre aquelas crianças num acampamento.

Serrão / 2009