quinta-feira, 17 de junho de 2010

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imagino que me devo repetir inúmeras vezes nas temáticas do blog. a minha vida resume-se à repetição de episódios over and over and over again. talvez com pessoas diferentes, talvez em momentos diferentes, mas grande parte das situações repete-se. o que não me deixa muito feliz. porque acabo por cair nos mesmos erros, cometer as mesmas parvoíces e repetir as estupidezes que me deixaram a sentir como agora. não vale a pena descrever como. sinto cada vez menos fé nos outros. principalmente no sexo masculino. também acredito que muitos deles não sintam qualquer fio de credibilidade nas mulheres. mas sem querer generalizar - e já generalizando - há homens que são uns filhos da mãe que tornam as mulheres umas filhas da vaquinha. gostava de contar histórias felizes e hedonistas, mas não as tenho. pelo menos agora. é verdade que tenho momentos de boa disposição, mas não hoje, nem ontem, nem ante-ontem. francamente, desde sábado. apercebi-me de coisas que UAU! nunca pensei aperceber. mas que realmente, quanto mais crescidos somos, menos ingénuos, inocentes e inteligentes somos. a realidade é bem pior que a fantasia porque acabamos sempre magoados. não existem príncipes ou felizes para sempre. somos só nós, o nosso mal, os outros e o mal dos outros. os bons momentos são rápidos, escassos e quase metáforas. provavelmente são poucos para os podermos e sabermos aproveitar. parece que gozam connosco.

gostava de ter conhecido o meu bem-estar nos últimos três meses. não aconteceu. a ver vamos nos próximos dias - nem digo meses para não me desiludir ou seja lá o que for.

como diz Nina Persson, vocalista dos The Cardigans I'm losing my favorite game ~~

1 comentário:

  1. As pessoas no geral, são umas filhas da puta. Ser homem ou mulher é o apêndice que define o calão a usar sobre a merda da pessoa.

    Enfim, faz parte da aprendizagem, gente de merda põe-se na bordinha e adoptamos outros na esperança e na surpresa de que não nos enganaremos de novo.

    So goes life, nos entretantos, espero que as tuas feridas sarem depressa; um filho da puta não representa a espécie.

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