quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

em época de exageros, pareço a excepção II

no seguimento de uma conversa, venho-me intitular de pessimista. provavelmente já escrevi sobre isso, algures num outro e mais antigo blog, mas é verdade. sou uma pessimista por natureza. não sei se é sinónimo de não criar expectativas, mas é isso que eu faço. (tento) não criar expectativas. porque com expectativas as pessoas desiludem-se e é sempre tudo mais fácil quando não nos desiludimos porque não saímos magoados de nada. absolutamente nada. imunes quase. mas como o ser humano é uma coisa terríííível, acabamos por nos tornar vulneráveis, bichinhos submetidos à vontade e desejo de outrém. detesto. e por isso, não criar expectativas acaba por ser uma barreira, uma barreira à entrada. talvez uma forma de me proteger, sei lá. mas acaba por ser assim, verdade nua e crua. não há receitas para a vida. necessariamente. e depois, acabamos assim. perdidas, confusas, nada decididas e preparadas para fazer resoluções de ano novo, na esperança fútil de as cumprir, de ao longo de 365 dias conseguir cumpri-las, todas, uma a uma. ah! pelo menos eu tenho sentido de humor. tenho sim senhor. um grande sentido de humor para compreender e rir-me da grande piada cósmica.

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