domingo, 29 de julho de 2012

you don't forget the truth...

you just get better at lying.

que atire a primeira pedra aquele que nunca mentiu. que nunca contou algo por pensar que está a proteger a outra pessoa. eu sei que já o fiz e não vou dizer que não o faço agora. para me sentir melhor, penso que realmente é melhor não saberem. aquilo que não se sabe, não pode magoar. mas depois vejo-me intolerante a mentiras. detesto saber que sou alvo de uma ocultação. alvo de escondidas. brincávamos a isso quando tínhamos 10, 11 anos. depois passa. ou deveria passar. quando somos criancinhas contamos mentiras inocentes que acabam por ser descobertas pelos nossos pais ou pelos nossos amigos. porque nos esquecemos do que contámos, de todos os pormenores ou porque simplesmente sabemos que fizemos alguma coisa de mal e não queremos ser castigados por isso. quando crescemos, as coisas agravam-se porque as nossas mentiras começam a ter consequências. não só para nós, que podemos ou não ser castigados, mas para as pessoas que envolvemos. maior parte das vezes que contei uma mentira, fui apanhada. e lembro-me perfeitamente de como é que me sentia. sei tão bem aquilo que sinto que evito, hoje, fazer isso. o mesmo sinto quando sei que estou a ser alvo de uma mentira. e o pior. detesto quando me mentem e eu já sei a verdade.

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