não consigo explicar como, mas tenho conseguido prever muito bem as tendências de fontes (ou tipos de letra). ultimamente procuro e encontro-as ao acaso e passado uns meses recebo newsletters que me anunciam aquilo que eu já estava a par. isto deixa-me relativamente satisfeita e irritada. satisfeita porque parece que tenho jeito para a coisa e consigo detectar bem as tendências - talvez tenha apanhado o jeito da minha mãe que sempre me ensinou a escolher roupas que só na estação ou no ano a seguir é que estão na moda. irritada porque tipografia nem é a área que eu mais gosto no design. estou a descobri-la mais recentemente e até fiquei espantada com a capacidade que tenho de conjugações. para quem percebe e quem não percebe fica aqui o link que provou este meu dote, se quisermos.
sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
terça-feira, 14 de janeiro de 2014
humpf
acho que gostávamos todos de acreditar que as coisas acontecem por um motivo mas, acima de tudo, conhecer esse motivo. podemos achar que há uma força a guiar, que as coisas acontecem completamente ao acaso ou há algum deus que nos ajuda a tomar decisões. é fácil acreditar nesse tipo de engrenagens para não sentirmos que aquilo que fazemos não é em vão ou só porque é assim a vida. tentamos arranjar justificações mas a verdade é que somos guiados por alguma força. a força dos outros, de vontade, da natureza, das nossas relações. são tudo motivos que nos inclinam ou não para uma decisão, atitude ou comportamento final. não é o destino. não nascemos destinados a percorrer um caminho. não nascemos para estar com uma pessoa. nascemos para viver e tentar aproveitar aquilo que nos é dado porque a vida é uma sucessão de decisões que temos o poder de tomar. não nos podemos virar para a mãe, o pai, o irmão, o namorado. temos sim de ser racionais e pensar naquilo que nos vai fazer melhor. mas a verdade é que nos viramos para as pessoas à procura de uma resposta. baseamo-nos demasiado nos outros para tomar as nossas próprias decisões. e pergunto-me (sempre) porque é que faço isso? tenho de as tomar por mim, porque eu quero, porque me vai fazer bem ou melhor. humpf.
quarta-feira, 8 de janeiro de 2014
to do or not to do
depois de fazer a minha lista de resoluções e finalmente encarar o novo ano com o abraçar da minha rotina, começo a perceber que é importante termos em mente aquilo que queremos resolver. para além das básicas ser mais saudável, praticar mais desporto, passar mais tempo com quem vale a pena, quero dedicar este ano à leitura. 2013 foi um ano horroroso nesse aspecto. sinto-me ignorante e não gosto desta sensação. tenho saudades de tardes de leitura no sofá, na cama, num café. também quero empenhar-me e dedicar-me à minha carreira, a tornar-me aquilo que quero ser. este já é um projecto que vem desde o início de dezembro mas 2014 vai ser o ano de arranque! quero também dar menos importância a mesquinhices e rodear-me de pessoas que querem estar comigo. se o último mês me serviu de prova é que as pessoas que não me fazem bem também não merecem ser altamente consideradas. quero deixar de ser tão preocupada com o que podem pensar e mais preocupada com aquilo que eu quero. that's a given. para além disso (uf!) quero voltar a acreditar na minha profissão. apesar de já estar comprometida num projecto, sinto que posso ser muito mais design, respirar mais design, ser mais interessada. farto-me de ler e pesquisar sobre o assunto mas não há limites para aquilo que eu posso saber. correndo o risco de me repetir e/ou cair em cliché, quero passear mais por portugal. já acordei com o manel que tiramos, pelo menos, um fim de semana por mês para visitar algum sítio onde ainda não tenhamos estado - juntos. é um desperdício não aproveitar. e é sempre uma boa alternativa a ficar no sofá a ver os mesmos filmes do ano passado.
segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
dois mil e catorze
2014 tem de ser o ano. mais um mas o. preciso de uma elevação de espírito e dias melhores. as últimas semanas de 2013 resumiram muito bem o meu ano e não foram muito boas. entre ter sido assaltada, ter trabalhado nos dias de natal e chatices com amigos, não sobrou tempo para o que eu queria fazer. tenho pena de ter ficado ainda mais céptica e cínica em relação às minhas amizades e ter-me chateado com coisas que não devia - porque nada me faz dormir melhor que uma consciência tranquila. apesar de tudo este ano marcou o meu regresso do dubai, os meus quatro longo meses de verão em lagos e o meu retorno a lisboa. consegui organizar a minha casa a meu gosto, tirar um curso para evoluir na minha carreira e apostar numa decisão que me vai com certeza mudar a vida. entretanto 2014 vai ser o ano em que completo dois anos a viver com o manel, em que começo a tomar conta de mim porque, independentemente de tudo já tenho 25 e é aqui que toda a fundação da nossa "velhice" começa, em que aposto naquilo que amo fazer e em melhores relações para a minha vida. aquilo que é desperdício não dá para aproveitar e só ocupa espaço (e isto aplica-se a tudo). correndo o risco de já não conseguir escrever mais antes do próximo ano, espero que este seja um novo começo para muita gente, que o ano seja sempre a subir com pequenas quedas no meio e acima de tudo muita, muita saúde. sejam felizes meus doces*
quinta-feira, 26 de dezembro de 2013
(inimi)zades
as amizades não são uma coisa garantida e tenho aprendido que oriento a minha preocupação e dedicação às pessoas erradas. não estou a dar importância a pessoas que devia e, como tudo, também este tipo de relações tem altos e baixos. maior parte das pessoas na minha vida preocupam-se com elas próprias e eu preocupo-me com essa parte. e não devia. preciso de começar a seguir os clichés que têm razão. não nos devemos rodear por pessoas que não nos ligam ou não retribuem o que damos. devemos rodear-nos por pessoas que se preocupam e perguntam por nós. e por mais básico que este pensamento seja, não deixa de ser verdade. isto porque estou farta de falsos romances, de entusiasmo momentâneo. tenho saudades de amizades seguras, de saber que posso contar, de rir e chorar. farta de servir só para as coisas boas e esquecerem-se de mim nas más. quero quem me pergunte como é que eu estou depois de ter sido assaltada (por muito problema de 1º mundo que isso seja), quero quem me pergunte o que é que recebi pelo natal, o que vou fazer na passagem de ano. e não alguém que se limite a responder a perguntas de forma egoísta. provavelmente é pedir de mais. provavelmente é sempre pedir de mais e infelizmente nunca se pode agradar a todos, nós inclusive.
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
soon soon
portanto estou sem telemóvel desde quinta e olhem que não tenho passado mal. acho que já passei a fase do "não acredito" para a fase da raiva para a fase do luto que dura há três dias. eu sei que é só um objecto, que estou a ser fútil, mas não deixou de ser uma invasão da privacidade. e uma prova que quero muito que 2014 chegue cheio de novos dias e horas e minutos e segundos. da mesma maneira que o manel sente que o meu telemóvel ainda vai aparecer, sinto que 2014 vai mudar a minha vida. entro com a mesma sensação que em 2012. não tenho nada por concluir, só oportunidades para enfrentar. e enquanto se alteram os planos de passagem de ano, que infelizmente tenho de me decidir por algum programinha mais em conta, só penso no natal que se aproxima, passo ao cliché, a passos largos. dezembro está a ser um mês mais complicado que eu esperava. entre brigas, decisões, trabalho, pensar no que vou fazer a seguir e tentar conciliar tudo e todos, tenho desiludido em várias frentes e não tenho conseguido controlar. e detesto coisas fora do meu controlo (sim sofro de psicose porque há milhões de coisas que não consigo controlar), adapto logo a posição fetal a balançar. com um enorme projecto em mãos quero poder contar-vos soon soon, mas desta vez é a sério meus amigos! sério sério.
sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
obrigadinha, sim?
ain't karma a bitch?
estou sempre preocupada com aquilo que o universo tem reservado para mim. faço boas acções para receber boas contribuições. ontem ao final da tarde, no 736 a caminho de casa, levantei-me para dar lugar a uma senhora e, também, para segundos depois roubarem-me o telemóvel. pela primeira vez em lisboa fui assaltada por um carteirista. foram poucos os segundos que conduziram ao pensamento "roubaram-me o telemóvel", seguido de um tremer incontrolável e de um choro soluçado. quando cheguei a casa e através da aplicação find my iPhone conseguimos localizar o bacano que o roubou. estava a descer a avenida da liberdade, saiu nos restauradores e parou algures perto do coliseu. até ter desligado o telemóvel e ter ficado na praça das ginjinhas. ainda mandaram um carro de patrulha da polícia mas não serviu de grande coisa. os agentes foram muito simpáticos e pacientes. asseguraram-me que há possibilidade de apanhar quem fez a trafulhice por causa da vídeo-vigilância do autocarro. não consigo parar de rever na minha cabeça a parvoíce que foi e desproporcionar um bocado o acidente. detesto sentir-me invadida. não gosto que toquem nas minhas coisas (e provavelmente ninguém gosta). muito menos levarem-me o telemóvel. é das sensações mais impotentes que existem e não há nada que se possa fazer. pior era se não houvesse saúde. temos sempre de perspectivar o problema. nunca mais dou lugar a ninguém!
estou sempre preocupada com aquilo que o universo tem reservado para mim. faço boas acções para receber boas contribuições. ontem ao final da tarde, no 736 a caminho de casa, levantei-me para dar lugar a uma senhora e, também, para segundos depois roubarem-me o telemóvel. pela primeira vez em lisboa fui assaltada por um carteirista. foram poucos os segundos que conduziram ao pensamento "roubaram-me o telemóvel", seguido de um tremer incontrolável e de um choro soluçado. quando cheguei a casa e através da aplicação find my iPhone conseguimos localizar o bacano que o roubou. estava a descer a avenida da liberdade, saiu nos restauradores e parou algures perto do coliseu. até ter desligado o telemóvel e ter ficado na praça das ginjinhas. ainda mandaram um carro de patrulha da polícia mas não serviu de grande coisa. os agentes foram muito simpáticos e pacientes. asseguraram-me que há possibilidade de apanhar quem fez a trafulhice por causa da vídeo-vigilância do autocarro. não consigo parar de rever na minha cabeça a parvoíce que foi e desproporcionar um bocado o acidente. detesto sentir-me invadida. não gosto que toquem nas minhas coisas (e provavelmente ninguém gosta). muito menos levarem-me o telemóvel. é das sensações mais impotentes que existem e não há nada que se possa fazer. pior era se não houvesse saúde. temos sempre de perspectivar o problema. nunca mais dou lugar a ninguém!
Subscrever:
Mensagens (Atom)