quinta-feira, 28 de outubro de 2010
dissertação #1
as decisões para a proposta de tese começaram. hoje, em aula, cada um teve oportunidade de falar sobre o seu tema e fui logo a primeira. fiquei entusiasmada, felizmente, para além do design, o meu tema aborda muitas outras áreas que eu gosto. mas fiquei a saber que não posso reproduzir fisicamente o que queria. todavia, não deixa de ser um tema que revelarei mais para a frente, para evitar olhares e leitores alheios. cheira-me que se avizinham meses complicados. o medo instaura-se! os mestrandos ficam assustados. eu pelo menos estou!
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
the power of skype
isto de ter hora marcada para falar no skype quando estou com sono parece uma tragédia! tanta tecnologia para acabar a gastar dinheiro numa chamada telefónica. tenho saudades tuas! miserável!
m&m's
como estou de dieta, ando obviamente a desejar tudo o que não posso ou devo comer. panquecas, bolos de maçã, cupcakes, chocolate, m&m's, esparguete carbonara, pizza, sandes mista, tostas, marmelada com queijo. enfim! um sem número de desejos que me consomem todos os dias. é verdade que quanto menos temos mais queremos. e dar-me à satisfação de me consolar um dia por semana é bom. a dieta serve para me fazer aproveitar os pequenos e deliciosos momentos por que tanto anseio.
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
chapitô e companhia
este fim-de-semana fui ao chapitô com um grupo de amigos. éramos uns doze. entre chás e chamuças, conversas e risos, passamos mais tempo a tentar encontrar o sítio. mas foi divertido. revivalista. enternecedor. coisas que se devem repetir, mas não só por dizer. é por essas que eu ainda acredito na lealdade do grupo que há uns seis ou sete anos me acolheu. aquilo que temos em comum torna-nos, a todos, melhores amigos. foi uma boa alternativa a ficar em casa a trabalhar (como aconteceu ontem).
domingo, 24 de outubro de 2010
a falar sobre as sociedades
estou a fazer uma reflexão para a faculdade sobre o papel do designer no estatuto de crise actual. para analisar tenho o livro de Zygmunt Bauman, liquid modernity. mas entretanto, encontrei alguns textos e reflexões já feitas sobre o livro. deparei-me com esta, de um dos seus livros anteriores, mortality, immortality and other life strategies, que achei interessante:
Death was an emphatic denial of everything that the brave new world of
modernity stood for, and above all of its arrogant promise of the indivisible
sovereignty of reason. The moment it ceased to be ‘tame’, death has become
a guilty secret; literally, a skeleton in the cupboard left in the neat, orderly,
functional and pleasing home modernity promised to build.
não me perguntem o porquê. mas acho que faz sentido!
Death was an emphatic denial of everything that the brave new world of
modernity stood for, and above all of its arrogant promise of the indivisible
sovereignty of reason. The moment it ceased to be ‘tame’, death has become
a guilty secret; literally, a skeleton in the cupboard left in the neat, orderly,
functional and pleasing home modernity promised to build.
não me perguntem o porquê. mas acho que faz sentido!
sábado, 23 de outubro de 2010
evax & more
minhas amigas, venho por aqui comunicar a minha irritação towards os anúncios da evax. porque carga de água é que tornam o período uma altura do mês tão feliz, colorida e bem-disposta? sinceramente? andamos nós (passo à expressão) a espirrar naquinhos de sangue e devemos estar felizes porque podemos utilizar um pensinho higiénico que se adequa aos nossos movimentos? enfim. e não, não estou com o período, mas acabei de ver um anúncio da evax com várias miúdas a dançar de um lado para o outro.
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
a "minha" marginal
tenho-vos a dizer que a marginal às 7 e 45 da manhã, apesar do trânsito, é um espanto! a ouvir rádio e com o quentinho a dar nos pés no carro, fantástico :)
actualizações>>
com a fasquia de comentários sempre no zero, começo a achar que escrevo mesmo só para mim. entretanto, vou-me divertindo a partilhar com este pequeno diário.
tive duas semanas completamente tumultuosas. assustadoramente preenchidas e sempre de um lado para o outro. com entregas, partidas e restrições, vejo-me perante uma espécie de novo-eu estranhamente agradada. não tanto hoje que faltei ao ginásio e não devia, mas de qualquer forma, tenho descoberto novas facetas de mim. a faceta de namorada, que me obrigou a passar uma camisa, uma espécie de everest para mim. a faceta de amiga, que me obrigou a confrontar situações inesperadas e mal-entendidos. a faceta de estudante, que me obrigou a cancelar um jantar com amigos que me partiu o coração. a faceta de ex-colega e amiga, que me pregou uma boa e divertida bebedeira. todavia, tenho andado bem irritadiça porque comecei uma dieta, recomendada pelo nutricionista, para baixar o colestrol naturalmente, sem a força de comprimidos, e o meu humor oscila demasiado. ontem cometi a desgraça de comer uns pedaços de chocolate que o meu pai me trouxe de Budapeste, mas escrevi logo na agenda que só daqui a um mês, ora a 20 de Novembro, é que posso, outra vez, comer chocolate. se é para seguir é para seguir, o que não implica que não ande cheia de fome, com balanços no humor e, claro, a salivar com qualquer coisa que contenha mais calorias que aquelas que posso consumir. ainda não estou totalmente recuperada das poucas horas que tenho dormido e do namorado ter ido em torneio para bem longe, mas tudo vem por habituação. o tempo acarreta demasiada acomodação. agora é dedicar-me ao mestrado, à dieta, ao exercício e às minhas amigas e amigos de quem tenho saudades de conviver numa base mais frequente. já é bom que hoje chegue a minha S.
o fim-de-semana vai servir para recuperar, amenizar, assentar e trabalhar. a próxima semana também não vai ser fácil.
entretanto, quinta-feira vou em visita de estudo ao Porto com quatro amigos da faculdade assistir ao concerto do Günther e as Sunshine Girls no arraial de engenharia. Ficámos extasiados com a ideia. Se não sabem quem é, procurem no Google e vejam o último videoclip summertime, se não me engano. vale a pena. um dos anúncios de verão da tmn foi baseado nele.
bom resto de semana e melhor ainda, bom fim-de-semana!
tive duas semanas completamente tumultuosas. assustadoramente preenchidas e sempre de um lado para o outro. com entregas, partidas e restrições, vejo-me perante uma espécie de novo-eu estranhamente agradada. não tanto hoje que faltei ao ginásio e não devia, mas de qualquer forma, tenho descoberto novas facetas de mim. a faceta de namorada, que me obrigou a passar uma camisa, uma espécie de everest para mim. a faceta de amiga, que me obrigou a confrontar situações inesperadas e mal-entendidos. a faceta de estudante, que me obrigou a cancelar um jantar com amigos que me partiu o coração. a faceta de ex-colega e amiga, que me pregou uma boa e divertida bebedeira. todavia, tenho andado bem irritadiça porque comecei uma dieta, recomendada pelo nutricionista, para baixar o colestrol naturalmente, sem a força de comprimidos, e o meu humor oscila demasiado. ontem cometi a desgraça de comer uns pedaços de chocolate que o meu pai me trouxe de Budapeste, mas escrevi logo na agenda que só daqui a um mês, ora a 20 de Novembro, é que posso, outra vez, comer chocolate. se é para seguir é para seguir, o que não implica que não ande cheia de fome, com balanços no humor e, claro, a salivar com qualquer coisa que contenha mais calorias que aquelas que posso consumir. ainda não estou totalmente recuperada das poucas horas que tenho dormido e do namorado ter ido em torneio para bem longe, mas tudo vem por habituação. o tempo acarreta demasiada acomodação. agora é dedicar-me ao mestrado, à dieta, ao exercício e às minhas amigas e amigos de quem tenho saudades de conviver numa base mais frequente. já é bom que hoje chegue a minha S.
o fim-de-semana vai servir para recuperar, amenizar, assentar e trabalhar. a próxima semana também não vai ser fácil.
entretanto, quinta-feira vou em visita de estudo ao Porto com quatro amigos da faculdade assistir ao concerto do Günther e as Sunshine Girls no arraial de engenharia. Ficámos extasiados com a ideia. Se não sabem quem é, procurem no Google e vejam o último videoclip summertime, se não me engano. vale a pena. um dos anúncios de verão da tmn foi baseado nele.
bom resto de semana e melhor ainda, bom fim-de-semana!
sábado, 16 de outubro de 2010
incerteza de tudo
gostava que tivesses aparecido na minha vida quando eu tivesse 25 ou 26 anos. somos bastante jovens e com vidas por determinar.
será que temos de deixar que a nossa vida profissional, estudantil, social, regule a nossa vida amorosa? gostava de pensar que somos capazes de enfrentar todas as situações, como duas pessoas inteligentes e com capacidades extra-ordinárias. mas nem sempre. let's hope for the best. entretanto, logo se vê!
será que temos de deixar que a nossa vida profissional, estudantil, social, regule a nossa vida amorosa? gostava de pensar que somos capazes de enfrentar todas as situações, como duas pessoas inteligentes e com capacidades extra-ordinárias. mas nem sempre. let's hope for the best. entretanto, logo se vê!
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
despertina matinal?
são 6 e 27 da manhã e fazem duas horas e meia que estou acordada, em casa do meu namorado, no sofá, a trabalhar. não, não estão a ler mal e tudo porque não tenho sono. insónia? acho que são demasiadas preocupações. ou então é entusiasmo ou, não sei. não percebo muito bem. pelo menos até às 4 da manhã dormi bem e descansada.
bom resto de noite!
bom resto de noite!
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
isto de ser designer...
hoje, gostava de partilhar com vocês algo que me pareceu novidade. pela primeira vez na minha vida, senti que sou designer de comunicação. senti que, através de uns simples clicks do meu rato, consigo facilmente criar um logótipo, construir um cartaz ou até um simples vídeo. parece que a realidade se debateu sobre mim como uma tromba de água e, finalmente, acordei para o mundo que eventualmente me vai rodear. a minha motivação tem de ser dirigida para melhorar e simplificar o quotidiano de quem me rodeia. promover soluções e respostas aos problemas que alienam o século XXI (século XX + I). e porquê? porque olho para o ambiente circundante de um ponto de vista crítico e, quase, idealista. com vontade de mudar o que está mal. penso muitas vezes e se me deixassem fazer isto, ou refazer aquilo. é interessante pensar que o design faz parte da vida de todos e tudo é design. das roupas que vestimos, aos sapatos que calçamos, à calçada que pisamos, aos livros que lemos, à comida que ingerimos. tudo foi pensado ao pormenor por algum indivíduo que nunca (ou raramente) vai ser reconhecido por isso. o que não deve ser o cerne da questão. mas sim, marcar a diferença. para além de que, a característica multidisciplinar desta área nos permite ter uma visão geral e muito particular de tudo o que nos cai nas mãos. psicologia, engenharia, matemática, português, ciências da educação, serviço social, cinema (...) ui! podia passar o resto do dia aqui. e o melhor disto tudo é que, em princípio, podemos ser nós a escolher as áreas que mais nos interessam, focando-as da melhor forma que sabemos e podemos.
isto de ser designer tem muito que se lhe diga.
isto de ser designer tem muito que se lhe diga.
sábado, 9 de outubro de 2010
SPM
hoje estou com uma espécie de bloqueio. tenho de começar a trabalhar e não consigo. o mestrado chama por mim! aah
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
when you get home
existe um equilíbrio (que se me lembro já aqui falei nele) que nos permite dar e receber. acredito perfeitamente que coisas boas trazem boas coisas e coisas más trazem más coisas. ultimamente, não encontro o meu equilíbrio. salto de casa em casa, com uma mala às costas. sem querer parecer drástica, por esta altura, já deveria ter recuperado a minha adorada rotina lisboeta. tenho saudades de estar em casa, sozinha, com as minhas coisas. esperar que a minha amiga chegue, jantar ou esperar que ela jante, conversar sobre o dia e vermos um filme. sei que os inícios de relação ocupam demasiado de nós. são quase desgastantes. por um lado sinto que quero estar sempre com ele e por outro, sinto que preciso do meu espaço. agradou-me há pouco ter vindo para casa. já fiz, pelo menos, quatro coisas que gosto (beber chá, comer bolachinhas, lavar a loiça e arrumar a cozinha). é verdade, eu gosto de lavar a loiça. sem descurar o gostar de estar com o meu namorado - que obviamente gosto, e muito - tem-me faltado o meu equilíbrio. a minha rotina. também já pensei que, secalhar, este ano a rotina é outra. vai ser mais variável, mais instável. é possível. mas não quero abdicar do que e de quem (também) me faz feliz.
terça à noite fui ao cinema ver o novo filme da Julia Roberts. eat pray love foi, para mim, uma sucessão de vários acontecimentos com que me identifico. tudo bem. não tenho a idade dela. nunca fui casada. não estou no mesmo relacionamento desde a universidade. mas revejo-me em certos aspectos. também eu tenho uma espécie de caixinha com os sítios que quero visitar no mundo. também eu tenho medo de encontrar um impasse na minha vida que não me deixa passar daquilo. muito do que fazemos depende da determinação e da motivação que temos, ou vamos conseguir ter. uma coisa é certa, não podemos esperar pelo tempo porque ele nunca vai esperar por nós. e cada vez me apercebo mais disso! no outro dia, na aula de história e teoria do design gráfico, estavamos a falar do centenário da república e a professora disse que este marco nunca mais vai acontecer na nossa vida e ela vai aproveitar para comemorar porque nos 150 anos comemorativos já cá não está. esse conceito (e sensação) parecem estranhos para quem ainda tem vinte anos, porque tudo nos parece eterno, mas pus-me a pensar que quando chegar aos cinquenta anos de idade, já não me posso dar ao luxo de dizer tenho mais cinquenta anos de vida. porque já não vou ter - a não ser que concretize o sonho de chegar aos cem.
o testamento já vem de há uns dias, mas só agora tive oportunidade de o transpor para a escrita.
vejam o filme, para além de ser muito zen e ter uma mensagem bastante agradável (boa comida e boa música), mostra um lado da Julia Roberts que nunca tinha visto; muito descontraído, despreocupado e inspirador.
terça à noite fui ao cinema ver o novo filme da Julia Roberts. eat pray love foi, para mim, uma sucessão de vários acontecimentos com que me identifico. tudo bem. não tenho a idade dela. nunca fui casada. não estou no mesmo relacionamento desde a universidade. mas revejo-me em certos aspectos. também eu tenho uma espécie de caixinha com os sítios que quero visitar no mundo. também eu tenho medo de encontrar um impasse na minha vida que não me deixa passar daquilo. muito do que fazemos depende da determinação e da motivação que temos, ou vamos conseguir ter. uma coisa é certa, não podemos esperar pelo tempo porque ele nunca vai esperar por nós. e cada vez me apercebo mais disso! no outro dia, na aula de história e teoria do design gráfico, estavamos a falar do centenário da república e a professora disse que este marco nunca mais vai acontecer na nossa vida e ela vai aproveitar para comemorar porque nos 150 anos comemorativos já cá não está. esse conceito (e sensação) parecem estranhos para quem ainda tem vinte anos, porque tudo nos parece eterno, mas pus-me a pensar que quando chegar aos cinquenta anos de idade, já não me posso dar ao luxo de dizer tenho mais cinquenta anos de vida. porque já não vou ter - a não ser que concretize o sonho de chegar aos cem.
o testamento já vem de há uns dias, mas só agora tive oportunidade de o transpor para a escrita.
vejam o filme, para além de ser muito zen e ter uma mensagem bastante agradável (boa comida e boa música), mostra um lado da Julia Roberts que nunca tinha visto; muito descontraído, despreocupado e inspirador.
terça-feira, 5 de outubro de 2010
ahh.. nãao sei.. hhmm..
a insegurança é um bicho que morde devagarinho. vai corroendo aos poucos as entranhas de quem sofre com este mal.
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
agora não que eu acho que não posso
a vida está cheia de vontade. pessoas com vontade de tudo e para tudo. pessoas que dizem que fazem. que querem fazer. mas, tipicamente, há sempre a desculpa. ah, não me dá muito jeito, ah estou muito cansada, ah, estou ocupada a tirar as cuecas do rabo. não percebo o intuito de rejeitar sugestões, combinações, saídas, e às vezes, as próprias alturas. agora que ainda somos jovens, podemos, e devemos, aproveitar.
não digam que fazem quando sabem, conscientemente, que não vão fazer.
não digam que fazem quando sabem, conscientemente, que não vão fazer.
Subscrever:
Mensagens (Atom)