book depository *

às vezes apetece-me já ter tudo feito, mestrado, doutoramento e parecer como aqueles catedráticos com uma experiência profissional que nunca mais acaba. admiro essa gente e só espero um dia conseguir chegar aos pés do coordenador do meu mestrado. arriba que para a frente é que é caminho e tenho um livro para fazer!

*eu sei, é o nome de um site que vende livros online, mas achei giro para o título

a fauna

no dia 19 do corrente mês fiz mais um visita lúdico-cultural. ao jardim zoológico de lisboa. espanto dos espantos não ia ao sítio há mais de 15 anos e a última vez que fui fiz uma cicatriz no joelho que ainda hoje me atormenta a pele lisa e branca. foi uma tarde cheia de risos e covinhas nos olhos e 'oooooo´s'! muito giro! deixo-vos algumas das fotografias que tirei, num dia nublado, muito caloroso e acompanhado.

carga de trabalhos

hoje comecei o mestrado. durante as duas apresentações que tive, não parava de pensar se seria a pessoa mais nova da sala - como normalmente sou - e a mais infantil. costumo pensar, entre outras, nessas duas coisas porque a teoria provou-se certa e sou sempre a mais nova. fui a mais nova de todos os cursos que até hoje tirei, do estágio que fiz, do trabalho de verão, enfim, há uma tendência. de qualquer forma nunca deixo de criar altas expectativas relativamente à minha prestação e portanto criar plataformas de esforço e empenho que quero atingir. acabo sempre desiludida por isso deixei essa parte de lado. só conseguia pensar em voltar para casa ou pelo menos sair dali porque não conheço ninguém! espero que com o tempo isso mude mas pelo menos sinto que estou num ambiente menos competitivo e feroz que o da licenciatura. aguardo.

no canto do olho ...

só há a lágrima.

criancinhas

na secretária do meu local de trabalho estão, um moleskine cor-de-rosa, uma agenda moleskine preta, uma garrafa de água caramulo meio cheia, uma garrafa de água caramulo atarrachada e pronta para a reciclagem, uma mala branca com uma data de coisas lá dentro, um lenço de papel utilizado, os meus óculos de sol e chave do carro, duas pastas amarelas com cd's e o meu portátil. apesar do desinteresse do post, calculo que tenham lido e portanto desperdicei o meu e o vosso tempo. obrigada por prestarem 2 minutos de atenção :)

está decidido!

(...)

Staring at the blank page before you
Open up the dirty window
Let the sun illuminate the words
That you could not find
Reaching for something in the distance
So close you can almost taste it
Release your inhibitions

(...)

Natasha Bedingfield - Unwritten

panaceia

panaceia

s. f.

1. Pretenso remédio universal para todos os males físicos e morais.

2. Fig. Tudo aquilo que se considerava válido para resolver qualquer problema.

treze de setembro de dois mil e nove

o dia começou cedo e com um tempo esquisito. decidimos dar uma voltinha pelos lados de belém e alcântara. começamos pelo CCB com a exposição quick quick slow, EXD '09. placas em tons metálicos explicavam os conceitos de tempo, a sua noção e evolução em peças como estes quadros. 20 minutos chegaram para dar uma boa vista de olhos e apreciar um mar de criatividade histórico.

mais tarde, e depois de dois pastéis e um café, esperava-nos a escuridão do museu do oriente. outra exposição da EXD '09 iniciava a nossa visita. desta vez timeless. aproveitámos os 4€ para dar uma voltinha pelos vários andares do museu que expõem uma vasta colecção de iguarias orientais, umas mais coloridas e foleiras que outras.

queremos sempre mais um pouco daquilo que é bom

assim ouvi dizer. e quando o que é bom são duas e não uma coisa?

só apetece gritar :)

mantém-se a constante de que a vida é uma maré de decisões. acontece muito naqueles testes de escolha múltipla, onde as respostas são muito parecidas e normalmente fazemos um-do-li-tá para escolher aquela que parece mais acertada. entretanto, esse tipo de escolhas também aparece na vida e no dia-a-dia, mas não são passíveis de ser potatoe potato porque, realmente, o futuro está pendente de que seja uma ou outra. em possível argumentação contraditória continuo com um olho a apontar para pichão e outro para olhão até me decidir e fazer o que devo ou o que é suposto.

11h40

a beber um chá verde com ligeiro sabor a citrinos, páro para pensar nos absurdos da minha vida. apanho-me desconcertada a dizer coisas estúpidas que mais tarde faço uma careta, por tão idiotas que são.

ainda a beber uma chávena de chá, penso no quão má consigo ser. e não necessariamente com os outros, mas comigo mesma. descredito-me.

em consideração a uma grande, grande amiga minha, penso nas circunstâncias da vida dela. no que se passa, nas confidências, nos sorrisos, na apatia, no domingo que passamos juntas, na amizade que estamos a criar e que teve os seus altos e baixos ao longo dos últimos dois anos e meio, quase três. a figura dela inspira-me de forma a afectar-me pessoalmente as suas tristezas, os seus ups and downs.

por fim, penso que isto poderiam facilmente ser três posts distintos mas que se lixe. ficam todos juntos pela incoerência e nenhuma relação entre si.

eu quero um T2 ~~

como criaturas insatisfeitas que tendemos a ser, eterna é a nossa vontade de antecipação. normalmente, nós raparigas, gostamos de antecipar o uso de saltos altos, os vestidos da mãe, as malas, actualmente, os telemóveis e assim continua com a idade. quando começa a vir o período às nossas amigas também queremos que o nosso apareça, quando nunca demos um beijo na boca só pensamos em dá-lo, antes dos 18 queremos tirar a carta e fazer os 18. ultimamente, talvez porque alguém perto de mim vai mudar de casa, vejo-me ansiosa pela chegada da minha vez. comprar uma casa, decorá-la ao meu gosto, com os 'meus' móveis, os meus acessórios. esse tipo de coisas, para o qual agora não tenho paciência, será um dia uma das minhas paixões. talvez porque a minha mãe também é assim e eu, aparentemente, sigo-lhe os passos (SUSTO). ao comprar um esfoliante deparei-me com uma quantidade de sabonetes, mais caros que os de supermercado, com os melhores cheiros. apeteceu-me instantaneamente comprar, pelo menos um, para a minha casa. de qualquer forma resisti à tentação de o comprar, virei costas e comprei só o esfoliante e um creme de corpo.

speaking words of wisdom ~~

uma questão de nervos

se a vida fosse como nos filmes saberíamos sempre o que fazer e dizer, tomar decisões era mais fácil porque parece sempre acabar tudo bem. mas como nada é feito de rosas, parece-me que cabe tudo às ligações inter-neurónios e ao bom senso. e onde está esse tão falado bom senso?

a antítese de fazer planos II

quem espera sempre alcança

já diziam...

uma boa continuação de dia para toda a gente que o meu, por enquanto, está a correr muito bem. mas cuidado que ainda são só 13h26!

a antítese de fazer planos

quando a nossa vida está pendente do sistema burocrático podemos bem dizer o quão fodidos estamos. desde agosto que espero por respostas de mestrados e pós-graduações que poderão determinar o que eu vou ou não vou fazer no próximo ano e, todavia, ainda ninguém me disse nada. apesar de o prazo ser até dia 9 de setembro, não deviam fazer esperar até à última porque ainda tenho algumas, ou poucas, oportunidades de concorrer a outros sítios e fazer outras coisas. a empolgante aventura de abrir o email e pensar é hoje, é hoje que me responderam, está a tornar-se um bocado cansativa e desgastante - principalmente para os nervos. mas é assim. nós que esperemos. e depois perguntam-me porque é que me quero ir embora!

bom dia!!

novo começo, novo blogue

acho sempre apropriado começar algo novo - mas desta vez tentar manter - quando começo uma nova etapa da minha vida. assim, e portanto, apresento um novo formato, com nova escrita, menos whiny e com uma abordagem diferente, pelo menos referente à minha vida. é sempre desmotivante a falta de leitores mas posso perfeitamente escrever para mim e para aliviar as pressões quotidianas de lisboa.