2014 tem de ser o ano. mais um mas o. preciso de uma elevação de espírito e dias melhores. as últimas semanas de 2013 resumiram muito bem o meu ano e não foram muito boas. entre ter sido assaltada, ter trabalhado nos dias de natal e chatices com amigos, não sobrou tempo para o que eu queria fazer. tenho pena de ter ficado ainda mais céptica e cínica em relação às minhas amizades e ter-me chateado com coisas que não devia - porque nada me faz dormir melhor que uma consciência tranquila. apesar de tudo este ano marcou o meu regresso do dubai, os meus quatro longo meses de verão em lagos e o meu retorno a lisboa. consegui organizar a minha casa a meu gosto, tirar um curso para evoluir na minha carreira e apostar numa decisão que me vai com certeza mudar a vida. entretanto 2014 vai ser o ano em que completo dois anos a viver com o manel, em que começo a tomar conta de mim porque, independentemente de tudo já tenho 25 e é aqui que toda a fundação da nossa "velhice" começa, em que aposto naquilo que amo fazer e em melhores relações para a minha vida. aquilo que é desperdício não dá para aproveitar e só ocupa espaço (e isto aplica-se a tudo). correndo o risco de já não conseguir escrever mais antes do próximo ano, espero que este seja um novo começo para muita gente, que o ano seja sempre a subir com pequenas quedas no meio e acima de tudo muita, muita saúde. sejam felizes meus doces*
segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
quinta-feira, 26 de dezembro de 2013
(inimi)zades
as amizades não são uma coisa garantida e tenho aprendido que oriento a minha preocupação e dedicação às pessoas erradas. não estou a dar importância a pessoas que devia e, como tudo, também este tipo de relações tem altos e baixos. maior parte das pessoas na minha vida preocupam-se com elas próprias e eu preocupo-me com essa parte. e não devia. preciso de começar a seguir os clichés que têm razão. não nos devemos rodear por pessoas que não nos ligam ou não retribuem o que damos. devemos rodear-nos por pessoas que se preocupam e perguntam por nós. e por mais básico que este pensamento seja, não deixa de ser verdade. isto porque estou farta de falsos romances, de entusiasmo momentâneo. tenho saudades de amizades seguras, de saber que posso contar, de rir e chorar. farta de servir só para as coisas boas e esquecerem-se de mim nas más. quero quem me pergunte como é que eu estou depois de ter sido assaltada (por muito problema de 1º mundo que isso seja), quero quem me pergunte o que é que recebi pelo natal, o que vou fazer na passagem de ano. e não alguém que se limite a responder a perguntas de forma egoísta. provavelmente é pedir de mais. provavelmente é sempre pedir de mais e infelizmente nunca se pode agradar a todos, nós inclusive.
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
soon soon
portanto estou sem telemóvel desde quinta e olhem que não tenho passado mal. acho que já passei a fase do "não acredito" para a fase da raiva para a fase do luto que dura há três dias. eu sei que é só um objecto, que estou a ser fútil, mas não deixou de ser uma invasão da privacidade. e uma prova que quero muito que 2014 chegue cheio de novos dias e horas e minutos e segundos. da mesma maneira que o manel sente que o meu telemóvel ainda vai aparecer, sinto que 2014 vai mudar a minha vida. entro com a mesma sensação que em 2012. não tenho nada por concluir, só oportunidades para enfrentar. e enquanto se alteram os planos de passagem de ano, que infelizmente tenho de me decidir por algum programinha mais em conta, só penso no natal que se aproxima, passo ao cliché, a passos largos. dezembro está a ser um mês mais complicado que eu esperava. entre brigas, decisões, trabalho, pensar no que vou fazer a seguir e tentar conciliar tudo e todos, tenho desiludido em várias frentes e não tenho conseguido controlar. e detesto coisas fora do meu controlo (sim sofro de psicose porque há milhões de coisas que não consigo controlar), adapto logo a posição fetal a balançar. com um enorme projecto em mãos quero poder contar-vos soon soon, mas desta vez é a sério meus amigos! sério sério.
sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
obrigadinha, sim?
ain't karma a bitch?
estou sempre preocupada com aquilo que o universo tem reservado para mim. faço boas acções para receber boas contribuições. ontem ao final da tarde, no 736 a caminho de casa, levantei-me para dar lugar a uma senhora e, também, para segundos depois roubarem-me o telemóvel. pela primeira vez em lisboa fui assaltada por um carteirista. foram poucos os segundos que conduziram ao pensamento "roubaram-me o telemóvel", seguido de um tremer incontrolável e de um choro soluçado. quando cheguei a casa e através da aplicação find my iPhone conseguimos localizar o bacano que o roubou. estava a descer a avenida da liberdade, saiu nos restauradores e parou algures perto do coliseu. até ter desligado o telemóvel e ter ficado na praça das ginjinhas. ainda mandaram um carro de patrulha da polícia mas não serviu de grande coisa. os agentes foram muito simpáticos e pacientes. asseguraram-me que há possibilidade de apanhar quem fez a trafulhice por causa da vídeo-vigilância do autocarro. não consigo parar de rever na minha cabeça a parvoíce que foi e desproporcionar um bocado o acidente. detesto sentir-me invadida. não gosto que toquem nas minhas coisas (e provavelmente ninguém gosta). muito menos levarem-me o telemóvel. é das sensações mais impotentes que existem e não há nada que se possa fazer. pior era se não houvesse saúde. temos sempre de perspectivar o problema. nunca mais dou lugar a ninguém!
estou sempre preocupada com aquilo que o universo tem reservado para mim. faço boas acções para receber boas contribuições. ontem ao final da tarde, no 736 a caminho de casa, levantei-me para dar lugar a uma senhora e, também, para segundos depois roubarem-me o telemóvel. pela primeira vez em lisboa fui assaltada por um carteirista. foram poucos os segundos que conduziram ao pensamento "roubaram-me o telemóvel", seguido de um tremer incontrolável e de um choro soluçado. quando cheguei a casa e através da aplicação find my iPhone conseguimos localizar o bacano que o roubou. estava a descer a avenida da liberdade, saiu nos restauradores e parou algures perto do coliseu. até ter desligado o telemóvel e ter ficado na praça das ginjinhas. ainda mandaram um carro de patrulha da polícia mas não serviu de grande coisa. os agentes foram muito simpáticos e pacientes. asseguraram-me que há possibilidade de apanhar quem fez a trafulhice por causa da vídeo-vigilância do autocarro. não consigo parar de rever na minha cabeça a parvoíce que foi e desproporcionar um bocado o acidente. detesto sentir-me invadida. não gosto que toquem nas minhas coisas (e provavelmente ninguém gosta). muito menos levarem-me o telemóvel. é das sensações mais impotentes que existem e não há nada que se possa fazer. pior era se não houvesse saúde. temos sempre de perspectivar o problema. nunca mais dou lugar a ninguém!
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
one life back, please
por volta desta altura começamos a ver e ler as resoluções de ano novo. nunca fui grande adepta e as resoluções não passam da minha cabeça. não as escrevo, não as partilho. mas este ano, sinto que pela primeira vez preciso de as ter. não só na minha cabeça. preciso de pensar seriamente nelas e apontá-las, mas sobretudo, concretizá-las. atingi um impasse na minha vida que me faz acreditar que preciso de objectivos e de uma lista para fazer check. adoro fazer listas, faço listas para tudo na minha agenda. preciso de uma lista para a minha vida. estou a sentir-me perdida e preciso de alguma coisa que me dê motivação. preciso de fazer qualquer coisa por mim e para mim. quase como presente. o ano passado ofereci-me uma viagem de volta para o dubai, este ano, para 2014 quero a minha vida de volta!
domingo, 8 de dezembro de 2013
surprise in a box
ontem foram os anos do manelito! adoro quando pessoas próximas de mim fazem anos. é sempre uma boa oportunidade de preparar surpresas, dar mimos. e este ano não fiz por menos. arranjei-me enquanto a criança trabalhava para não ocupar tempo mais tarde, fui ao supermercado comprar o gelado preferido, pedi à mãezinha do menino para fazer um salame e aos meus pais para trazerem (já que vinham para lisboa), com a sobremesa dei a prenda de anos e depois de um lanche no careca viemos para casa para a cereja no topo do sundae: chamei o pessoal que ia ao jantar para cantar os parabéns e beber uns copos. quem conseguiu veio e foi um máximo. ele ficou completamente surpreendido e acabámos por nos divertir. ao jantar comemos hamburgueres gourmet, seguido de poncha e uma entrada falhada no lux. a noite foi gira, de bebedeira, discussões, choros, risos, abraços, beijinhos, colos, ciúmes e filmes. nada faltou para animar e entristecer a malta. overall, acho que até correu bem e para o ano há mais. agora aguardo por um jantar de natal com amigos, a chegada da ana e o natal em lagos. da passagem de ano há planos mas logo se fala nisso! adoro esta altura e adoro ainda mais estar em portugal!
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
o meu irmão sabia que não ia durar
há uma semana e um dia estava eu reticente e a sentir-me num impasse por ter aceite um estágio não remunerado. ora pois bem. cinco dias de semana, oito horas e meia por dia, sentada a um computador, rodeada de criativos, accounts, arquitectos e afins. chegava sempre mais cedo e saí sempre a horas. retoquei layouts já terminados, corrigi alguns erros ortográficos, substituí textos de inglês para português e criei e desenvolvi um projecto de raiz. sexta-feira fui dizer que era o meu último dia. ora, uma semana dizem que é pouco (também vivi no dubai um ano e meio e disseram-me que foi muito pouco). quem é que determina quanto tempo é que temos de aguentar com fretes e ainda nos dizem que é pouco? fui dizer que era o meu último dia e foi. hoje já retomei a rotina de outras semanas. não quero estar num trabalho onde não me pagam pelo meu tempo e dedicação. não quero estar a fazer trabalho de estagiária que já fiz. não quero estar a corrigir pequenos erros durante três dias. não quero fingir que tenho de recomeçar só porque estou em portugal. quero retomar o que deixei. a minha carreira só pode progredir e aquela posição fez-me sentir o contrário. chegava a casa sem vontade de fazer nada e, correndo o risco de parecer exagerada, senti que o meu espírito era comido dia após dia. e o daquelas pessoas é, na realidade. é isso que acontece. utilizam as horas de almoço para falar e falar mal do que fazem. que trabalham longas horas, que lhes roubam os fins-de-semana, que se ressentem e ao sítio onde estão. então a minha pergunta é: porquê ficar? pode, neste momento não existir outra opção e isso é completamente compreensível e fora de mim dizer que não se podem (ou devem) queixar. mas há sempre alguma coisa que podemos fazer em qualquer situação e aquela não é excepção. portanto, para não ser paga e trabalhar o dia todo, mais vale não ser paga e investir em mim e em alguma coisa que realmente me faça feliz.
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