quinta-feira, no aeroporto internacional do dubai, esperava eu ansiosamente pelo meu pai. aproximadamente uma hora e qualquer coisa e foi tempo suficiente para observar as pessoas que chegavam e as várias reacções que o ser humano tem a essa situação. há sempre os que abraçam e esbracejam até não haver amanhã. é sempre engraçado ouvir os berrinhos e ver os abracinhos - apesar de que, no dubai as coisas são mais contidas. não há cá saltos para o colo. vi um casal de indianos, onde chegou a rapariga, que praticamente não se tocaram mas o contentamento era evidente nos olhos, na expressão e nos sorrisos de orelha a orelha. vi-os um bocado depois de mãos dadas. as mães que chegaram eram maioritariamente indianas e as manifestações acabaram por não ser muito a olho vivo. há os que chegam sem ninguém à espera mas percebem-se os olhares investigadores por alguma cara conhecida. depois há a minha reacção. sinto uma necessidade de ir a correr ter com a pessoa que me está a chegar. há dois anos as incursões ao aeroporto eram demasiado comuns e as saudades sempre tantas que era impossível não dar o pulinho e saltar para o colinho. o meu pai já não me consegue pegar ao colo mas deu para um mega abraço.
as partidas são sempre com aguaceiros. normalmente de manhã, fica logo o meu dia mais nublado e tristonho. ver qualquer pessoa querida a partir custa. ainda mais quando vão voltar para casa. para a minha casa. portanto hoje esperam-se momentos de suspiros profundos e olhares apáticos.
as partidas são sempre com aguaceiros. normalmente de manhã, fica logo o meu dia mais nublado e tristonho. ver qualquer pessoa querida a partir custa. ainda mais quando vão voltar para casa. para a minha casa. portanto hoje esperam-se momentos de suspiros profundos e olhares apáticos.
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