sexta-feira, 30 de setembro de 2011

experimenta design 2011

já queria ter feito este post há uns dias, mas não tive oportunidade.


inaugurou há dois dias a experimenta design, a bienal made in portugal. em 2009 trabalhei para esta pequena associação e as memórias que de lá trago são bastante mistas. independentemente do trabalho que fiz ter sido de mera estagiária e nada orientado para o que eu faço hoje, um dos designers residentes disse-me, na altura, que eu devia ir paginar - por ter visto o meu caderninho de apontamentos das reuniões & so on. foi engraçado porque, hoje em dia, é das coisas que eu mais gosto de fazer. adoro paginar! entretanto, fui à inauguração do lounging space e, apesar de não ter visto com muita atenção as exposições por causa da multidão, gostei bastante do espaço. o antigo tribunal da boa hora é bastante agradável e tem dos páteos mais bonitos de lisboa. terei oportunidade de voltar e ver tudo com mais atenção mas recomendo que visitem. é sempre um sítio engraçado para ver trabalhos de outrém e pessoas fashion.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

turbilhão.

as discussões fazem parte das relações. mesmo quando começam com os assuntos mais relativos. mas acabam sempre com alguma revelação amorosa ou gostosa de se saber. ontem tive uma e a meio da própria discussão/conversa recebi um beijo de reciprocidade, daquilo que eu tinha dito. foi inesperadamente agradável e fez-me gostar ainda mais, sentir um bocado mais, querer um pedacinho mais. credo!

domingo, 25 de setembro de 2011

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

uma questão de oportunidade!

daqui a algum tempo não quero pensar que perdi a minha oportunidade. depois de tudo acho que o acaso teve muito a ver com o que nos aconteceu e eu não podia estar mais feliz. hoje, consigo dizer que me fazes bem e que por ti corro mundo. sei que não corremos o risco de nos tornar convencionais e não é por nos chamarmos de amor que somos iguais aos outros. gosto de pensar que contigo há alguma coisa em mim que faz sentido e não há sítio no mundo em que eu mais queira estar que contigo. só contigo. não penso no que posso estar a perder lá fora porque é ao pé de ti que eu mais ganho. fazes-me rir quando estou sozinha, chorar quando estás ausente, amar quando estás presente. penso como é que é possível estarmos juntos ao tempo que estamos, mas acabo por me aperceber que as coisas boas são rápidas, flashes daquilo que conseguimos ser, que queremos ser. e não é, também por acaso, que eu quero dar muitos passos contigo. ter um grelhador. uma cama de 3 por 3. um armário para as minhas roupas todas. meu amigo, meu amor, meu coração*

sábado, 10 de setembro de 2011

querida mãe!

gostava que soubesses as coisas que se passam comigo. tudo aquilo que gostaria de dizer e não digo. tudo aquilo que não conto a outros e gostava de te contar. mas o tempo, a distância e a nossa relação e experiência impedem-me. tenho sempre uma vozinha na cabeça a pairar não lhe digas, não lhe digas, sssshhhhhh. há coisas que me saberiam bem contar-te porque mãe deveria ter desses privilégios, saber o que todos os outros não sabem. não é por falta de vontade, vergonha, mas há coisas que tu passas bem sem saber. ontem, quando fomos jantar e bebemos as duas um copinho de vinho, soube-me a qualquer coisa de boa. qualquer coisa de apetecível. pareceu-me uma boa dinâmica. nada daquela que costumamos ter. que tu me dizes que estou gorda ou que não me dedico suficientemente à tese. gostava de ter memórias de criança para nunca me esquecer da maneira como me tratavas quando era inconsciente e não te podia responder. gostava que soubesses o quanto gosto de ti e te vejo a entrar num poço sem saída e eu, que te digo e tu não me ouves porque achas que sou mais nova, que nada sei da forma como tu és. a única vez que me pediste desculpa e disseste que gostavas de mim partilhávamos lágrimas bem grossas de tristeza e foi dos melhores momentos da minha vida. porque acima de tudo, és a minha mãe. a minha para sempre mãe, que me cozinha peixe, sopa e faz pudim e biscoitos. que sabe o tipo de roupa que eu gosto. mas apesar disso, deixaste de saber quem eu sou e na pessoa que me estou a tornar. de saber aquilo que eu sou capaz de fazer e aguentar. e tenho muita pena. porque se soubesses o potencial que tenho, percebias que já não sou a criancinha com 17 anos que saiu de casa. mãe deveria ser sempre mãe.

beijinho.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

acerca de as pessoas não mudarem.

a change in perception does not alter facts. it changes their meaning (...)  "

Peter Drucker in The Discipline of Innovation

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

ciao!











1 (roma) / piazza reppublica / 2 / vista do quirinale / 3 / fontana di trevi / 4 / piazza navona / 5 / coliseu / 6 / manifestante dentro da fontana di trevi / 7 / almoços tardios / 8 (florença) / ponte vecchio / 9 / vista da ponte vecchio / 10 / vista da accademia

os dias passaram a correr, os passeios foram intermináveis e os nossos pés ficaram chacinados, mas segundo um top dez feito em conjunto, a viagem valeu bastante a pena. para mim, a fontana di trevi, o coliseu e a capela sistina foram os pontos altíssimos de roma. em florença, a ponte vecchio, o david na accademia e o passeio de bicicleta. é complicado resumir oito dias em algumas linhas, mas espectacular define bastante bem a nossa viagem. florença é uma cidade linda, relativamente pequena e acessível, bastante propícia a andar de bicicleta e não tanto assassina dos pés. roma é agradável mas muito suja. a comida foi deliciosa, apanhamos um ou outro restaurantes menos bons e as pessoas sempre muito simpáticas. os italianos são bastante frescos! aventuras e desventuras determinaram uma semanita bastante inesquecível.

ciao italia! 

domingo, 4 de setembro de 2011

something more.

depois de uma semana de férias em itália, regressar sabe demasiado bem. viagens atribuladas, horas de espera, boas refeições, passeios intermináveis, boa companhia, novos conhecimentos. a viagem teve um bocadinho de tudo e não sou a única a pensar o mesmo. ainda esta semana ponho algumas das fotos mais memoráveis a descrever mais pormenores.

a chegada foi qualquer coisa de óptimo. já não via o meu namorado há cinco semanas e estar com ele de sexta até hoje foi a cereja on top of the cake. com uma surpresinha à minha espera, tivémos uma mini lua de mel (como são maior parte das vezes que nos voltamos a ver) na foz do arelho. foi muito pacato, romântico, fofo, não nos largamos o tempo todo. adoro voltar a uma espécie de rotina que temos onde há miminhos, amor, saudades para matar, conversas parvas, conversas do futuro, conversas do passado, brincadeiras, mãos enterlaçadas, gargalhadas, piadas, ciúmes e acima de tudo, vontade. há uma partilha inacreditável daquilo que deve ser recíproco, que deve ser incrivelmente especial. há qualquer coisa naquela criança que desperta em mim um bem-estar, tranquilidade, empatia e um grande amor. a banda sonora ficou ao acaso da rádio que nos deu a ouvir várias vezes a música que a seguir mostro. esta semana, completa, teve um je ne sais quoi muito peculiar.