segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

tradição ou não!

tradição. tradições. tradicionalismos.

perguntemo-nos o que são. para que servem. que efeito surtem.

quando falamos em tradição, tradições, falamos em que aspectos? social? cultural? familiar? comunitário?

podem existir várias formas de tradição. as tradições familiares que respeitamos ao longo dos anos que vivemos. as tradições sociais que aprendemos com os nossos pares e vão sendo moldadas ao longo das nossas vidas, conforme os pares (que vêm e vão). as tradições culturais que respeitam, por exemplo, a cultura ocidental. e as tradições comunitárias, que unem os mais variados tipos de pessoas.

não me vejo como uma pessoa tradicional. respeito muito poucas tradições - sirva de exemplo o natal e a ceia de natal. não tenho tradição de almoçar com os meus pais no primeiro dia do ano. de procurar ovinhos da páscoa, de celebrar o 25 de abril nem de fazer a dança da chuva. simplesmente admito-me ignorante em grande parte das tradições que definem (sirva para o caso) a portugalidade (que já falei no anúncio do azeite Gallo).

no entanto, vejo-me numa futura encruzilhada ao ter de falar e pegar no assunto da tradicionalidade portuguesa, a tema da minha tese. nada poderia ser mais irónico. eu, a tratar de temas tradicionais e a ver-me a percorrer o algarve em busca do melhor e maior produtor de qualquer um dos produtos que me proponho a estudar. pronvincianos ou não, servir-me-á de lição - durante seis curtos meses.

quero deixar-vos a pensar nas vossas tradições, nos vossos costumes e pronto. é o meu desejo pós-natalício e pré-ano-novo.

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