terça-feira, 28 de setembro de 2010
imagens prometidas
a ordem trocou-se. considere-se que as fotos foram tiradas de baixo para cima. a primeira fotografia foi tirada na avenida dos aliados. a segunda, foi tirada numa das pracetas que encontrei à hora de almoço. a terceira foto foi tirada ao final do dia, na zona ribeirinha, onde se vê o restaurante onde jantei. a quarta foto foi no metro dos combatentes (e o que dizem do metro do porto é mesmo verdade, é muito complicado comprar o bilhete e o trajecto é muito complexo). a quinta foto foi na fundação serralves.
domingo, 26 de setembro de 2010
cidade à beira rio
quando visito uma cidade, que normalmente não frequento, acho sempre uma aventura e fico sempre encantada com as vistas. passados cinco anos, voltei ao Porto, num fim-de-semana curto demais, para uma visita rápida e surreal. verdade seja dita, acabei por passear muito sozinha por sítios que não conhecia. rua de santa catarina, avenida dos aliados, zona ribeirinha, serralves. o mais típico possível. acabei por descobrir ruelazinhas e praças não tão turísticas e andei até numa zona do género casal ventoso. não menos agradável. ainda fui ao cabeleireiro, dei uma pisadela nas lojas e jantei junto ao rio. encantada com as vistas nem cheguei a saborear uma francesinha ou algum doce típico. provei das deliciosas sobremesas do restaurante de Serralves e travei conhecimento com uma senhora mais velha, americana, que já tinha lido o livro que eu li à hora de almoço (The Guernsey Literary and Potato Peel Pie Society). perguntou-me se eu estava a gostar e se era a versão inglesa (yes, it is). também tive oportunidade de conhecer o clube de ténis do porto e de assistir a um jogo (porto ; olhanense) no estádio. as casas da zona ribeirinha deliciaram-me, altas e estreitas, fizeram-me lembrar - remotamente - veneza. com cores diferentes, janelas e portas quase artesanais, conjugaram-se com o final do dia num passeio de carro amoroso. fiquei arrasada com tudo. apetece-me sempre ficar mais e mais e conhecer aquela cidade como se fosse minha. ainda tirei algumas fotos, mas amanhã descarregá-las-ei. a viagem de regresso foi um tanto ou nada triste e acabo o dia com o típico humor de domingo solitário na sala da minha casa.
um mau final para um excelente fim-de-semana.
um mau final para um excelente fim-de-semana.
terça-feira, 21 de setembro de 2010
the september issue #3
estive agora a ver os meus posts de dezembro, novembro, outubro e setembro de 2009. terrível. pareço uma menina queixosa. a maior parte do que escrevo é deprimente ou triste ou atónito. não gosto muito. mas, de todas as formas, acho que no meu caso, só escrevo quando estou a passar uma fase má. a minha inspiração vem dos meus momentos menos bons. claro que há certas coisas que parecem perfeitas babuseiras, mas não deixam de ser verdade e de períodos onde me sentia mal. tenho de começar a escrever coisas mais alegres ou que possam retratar melhor as alturas em que estou bem.
desculpem se vos aborreço.
boa terça-feira e bom dia, se for o caso.
desculpem se vos aborreço.
boa terça-feira e bom dia, se for o caso.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
back for good
tenho sérias dúvidas quanto ao futuro mas umas quantas certezas quanto ao presente. no final, o que é que conta mais? termos planos e sabermos que há cinquenta por cento de probabilidade de se concretizarem ou sabermos que pelo menos o dia de hoje temos garantido?
sábado, 18 de setembro de 2010
puxar o gatilho #2
por mais dramático que possa ser aquilo que eu escrevo, há sempre ponta de verdade e há sempre quem se identifique (se a carapuça serve). deixo ao cuidado de cada um saber aquilo que faz e ter consciência das situações em que se mete. eu sei. pelo menos tenho noção. arrependimentos ou não, todos fazemos o que fazemos por um motivo que nos corrói. queremos atenção, queremos que gostem de nós, queremos que pensem bem de nós e invariavelmente acabamos por nos perder à procura da pessoa que, supostamente, todos gostam, para nos tornarmos numa pessoa que odiamos. com quem nunca nos vamos identificar. fica aqui, pelo menos, o meu desejo de saberem que não quero ser assim e que vou trabalhar muito para as circunstâncias se alterarem e, como disse ontem, para conseguir dormir bem (e quem sabe, com um sorriso na cara).
puxar o gatilho
nestes dias há muito que se lhe diga. é verdade. gostava que toda a gente - eu inclusive - se deixasse de mentirinhas. não percebo o objectivo e só arranjamos confusões. no entanto, todos continuam(os) a fazer. diz-se que não conseguimos dormir quando temos um problema, eu não tenho conseguido dormir. não sei se por consciência pesada ou mesmo por não ter mais nada que fazer e dar por mim a pensar em tudo o que se tem passado. depois vem uma conversa que nos deixa abalrroados e a pensar ainda mais. será que devemos saber tudo o que dizem sobre nós? será melhor sabermos ou vivermos na ignorância? não sei. ainda não percebi a minha preferência. mas que é verdade que há quem me surpreenda e continue a ter duas faces - perante mim - há. pessoalmente, estou muito, muito cansada de ter duas faces. apercebi-me hoje que sou uma pessoa de relações. sou muito melhor em relações que fora delas. torno-me mais consciente do que se passa e sou muito mais eu. este verão não fui eu. aliás, este ano não fui eu. tem sido complicado. gerir uma teia de (quase) personagens com que não me identifico. porque será que ontem à noite dormi, e muito bem? estou a fazer quase uma anotação de diário porque realmente não sei o que pensar. apetece-me mandar tudo às aranhas e sair deste antro, deste fim de nada onde parece que tudo acontece. estou a desesperar comigo própria e com os outros. alguns apetece dizer para arranjarem uma vida. outros que desapareçam. outros que deixem de ser mesquinhos e fuínhas. faltam-me pessoas genuínas na minha vida. e na de todos os que me rodeiam. não estou a dar discurso em forma de superior, sou tão igual. não desminto que às vezes não faço o mesmo. mas na maioria das situações consigo ser honesta - por vontade própria ou não. criamos uma série de enredos e tornamo-nos em puras catálises. destruímos tudo à nossa volta. realmente, o ser humano é terrível e abominável. há falta de sensibilidade, de honestidade, sinceridade e todos os sinónimos que possam existir. há falta de algo mais. quero ter de volta esse algo mais. devo isso a mim própria depois de tudo. quero poder dormir bem à noite e não estar a ter divagações às duas e vinte e cinco da manhã. ainda há resquício de possibilidade de aprender. aprender com a merda que fazemos e que nos fazem. mas não estaremos destinados a cometer sempre os mesmos erros? há coisas que devo a mim própria, princípios por que me sigo e me mantenho (mesmo) fiel. estou cansada da promiscuidade. muito cansada. quero estabilidade. quero sentir-me bem. quero não ter insónias. quero dormir. descansada. porque erros, felizmente, todos cometemos. o mais importante é saber o que fazer com eles. quero saber o que fazer com os meus. entretanto vou-me derretendo em lágrimas ou em desgosto. estou a precisar de abstinência social.
és o que resta da minha sanidade. és o que me faz querer ser melhor. queria-te aqui comigo. agora.
és o que resta da minha sanidade. és o que me faz querer ser melhor. queria-te aqui comigo. agora.
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
terça-feira, 14 de setembro de 2010
palidez da tez
já estou a perder o dourado que o sol gentilmente me concedeu nestes meses de verão. as marcas negras por baixo dos olhos são mais carregadas e a palidez do inverno invade as bochechas e pescoço. não me levem a mal, não me importo de ser uma rapariga com uma tez esbranquiçada, até gosto, é menos comum. normalmente vêem-se as preferências para as peles mais escuras, pois eu só fico caramelizada e no inverno pareço sempre doente. não imaginam a quantidade de vezes que já me perguntaram se estou doente, se tenho dormido pouco e trabalhado muito. enfim. entretanto vou procurando mais uns raiozinhos de sol para me alegrarem a epiderme.
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
what?
tenho andado pouco inspirada para compôr palavras ou frases. ando meio perdida no meu mundo e a tentar (mesmo) perceber o que se passa na minha vida. também me tenho debatido com algumas questões do género qual é o significado de tudo isto e etc. sendo tudo isto a vida e esse tipo de coisas. penso frivolosamente no que estamos aqui a fazer e o propósito de termos relações, de sermos seres racionais e tudo o mais. a racionalidade mal nos leva a algum lado. serve para termos mais problemas e consciência da nossa mortalidade e tudo o mais. crédulos, aqueles que acreditam em deuses que controlam tudo o que aqui se passa vivem a pensar que vão para um lugar melhor. nós, ateus, queremos acreditar que algo se passa mas que afinal vamos todos parar ao mesmo sítio. à escuridão. e que assim seja. chegamos como vamos. e já me está a dar o nervosinho no estômago, mas achei que deveria (finalmente) partilhar este tipo de pensamento meio mórbido convosco. até um bocado depressivo. só para mandar cá para fora.
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
de volta à terra
depois de uma semanita em lisboa, voltei para mais uma semana lacobrigense. quero aproveitar para voltar à minha rotina de ano lectivo. ir cedinho para a cama para acordar cedo e ir para o ginásio. fazer os últimos dias de praia. terminar bem e calmamente um verão entusiasmante. para o ano não vai ser a mesma coisa.
Vogue's Fashion Night Out
como podem ver, o TOP anda em remodelações. por hoje fica assim, mas nada está completo e, como designer, é sempre importante evoluir e dar um toque (cada vez) mais pessoal.
ontem fui ao Vogue's Fashion Night Out. animação nas ruas, nas lojas, gente bem disposta, bonita e produzida. sempre gostei da baixa e este tipo de iniciativa vêm comprovar que realmente é dos melhores e mais engraçados sítios lisboetas com um grande potencial de manobra. não tive oportunidade de visitar todas as lojas, cheguei já tarde, mas ainda consegui ver a Pepe Jeans, que me desiludiu pela falta de ânimo, a Pull & Bear, muito animada, a Zara cheia de gente e a Diesel com a melhor bebida que já consumi com Jameson. Não cheguei a comprar nada mas não deixei de me deliciar com novas pecinhas que espero adquirir brevemente - principalmente na Zara. Acabei por dar um passeio pelo bairro e beber uma morangoska preta (?) e deram-me muuitas saudades de saídas naquela zona, com amigos e boa disposição.
ontem fui ao Vogue's Fashion Night Out. animação nas ruas, nas lojas, gente bem disposta, bonita e produzida. sempre gostei da baixa e este tipo de iniciativa vêm comprovar que realmente é dos melhores e mais engraçados sítios lisboetas com um grande potencial de manobra. não tive oportunidade de visitar todas as lojas, cheguei já tarde, mas ainda consegui ver a Pepe Jeans, que me desiludiu pela falta de ânimo, a Pull & Bear, muito animada, a Zara cheia de gente e a Diesel com a melhor bebida que já consumi com Jameson. Não cheguei a comprar nada mas não deixei de me deliciar com novas pecinhas que espero adquirir brevemente - principalmente na Zara. Acabei por dar um passeio pelo bairro e beber uma morangoska preta (?) e deram-me muuitas saudades de saídas naquela zona, com amigos e boa disposição.
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Vitamina B pode atrasar o aparecimento do Alzheimer
Sabe-se que a partir dos 60 anos há uma degeneração natural do cérebro. Nos indivíduos normais a diminuição é de 0,5 por cento por ano, mas as pessoas que sofrem de défice cognitivo ligeiro o atrofio passa para um por cento ao ano. Cerca de 16 por cento das pessoas com mais de 70 anos têm este problema, e metade destes vem a desenvolver Alzheimer, uma doença neurodegenerativo com perda rápida de memória e demência que afecta cerca de 26,6 milhões de pessoas no mundo. Nestes indivíduos, a diminuição do tamanho do cérebro é de 2,5 por cento ao ano. (...)
in Público online
in Público online
fantasmas
teremos de ser repreendidos por aquilo que fizemos no passado vezes sem conta? não bastam já os arrependimentos ou mesmo a aceitação pelos erros que cometemos? deveria importar que nem sempre estamos preparados para lidar com todas as situações que aparecem e, portanto, fazemos normalmente o melhor que podemos. nem sempre posso ter a resposta para a questão ou a atitude para a situação. nem sempre. e ainda bem. pelo menos sei que me deixo levar pelas emoções e deixo de ser (sempre) tão racional. arre para tudo isso.
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
terça-feira, 7 de setembro de 2010
meninices
the september issue #2
o verão dá os seus últimos suspiros neste setembro que começou nublado. já consigo sentir o gostinho das aulas, do trabalho, do stress, dos horários trocados, das manhãs no ginásio e de algo diferente. o melhor de tudo é inesperado. é não saber o que nos espera um ano tão pouco comum e acima de tudo, o ano que dá por terminados (ou não) os meus estudos. desde que fiz 21 anos (há quase um ano) que me tenho impressionado a mim mesma. a minha capacidade de discernimento tem sido uma montanha-russa. ainda não sei bem o que quero, vejo-me entrelaçada entre várias pessoas e decisões que não afectam só a mim. vejo becos sem saída e janelas que se abrem. desculpem a minha lamechisse, mas ultimamente, tenho sido assomada por picos de felicidade e tristeza. a minha cabeça é uma balança constante que aponta os prós e os contras de tudo o que tenho, e não tenho, feito.
2010/2011 aguarda-nos.
2010/2011 aguarda-nos.
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
the september issue
adoro estar de volta a lisboa. sinto-me tão cosmopolita e bem disposta. rever amigas de mestrado, passear na baixa chiado, fazer comprinhas de meia estação, sentir-me na moda, vestir-me bem, saborear um santini e, agora, estar com o namorado. passado quase um ano arranjei um romance de verão que parece prolongar-se ao inverno. como me disseram, durante a época balnear temos de garantir o aperto e calor de inverno, quase como um bom casaco. se durar melhor. o importante agora, e como ele diz, cada dia à sua vez. logo se vê! gosto de adoptar esta atitude. sem pensar no futuro, no que será o dia de amanhã e aproveitar que estou agora. de que me vale saber que daqui a uns dias estou de volta à terra sem ele? se agora estou, agora é que importa.
as últimas compras que fiz deixaram-me bastante feliz. posso guardar num baú e daqui a algum tempo, quando deixar de usar, relembrar, porque a moda é feita de um revivalismo constante.
como diz Florence and The Machine: the dog days are over ~~
benvindo setembro!
as últimas compras que fiz deixaram-me bastante feliz. posso guardar num baú e daqui a algum tempo, quando deixar de usar, relembrar, porque a moda é feita de um revivalismo constante.
como diz Florence and The Machine: the dog days are over ~~
benvindo setembro!
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