todos nós precisamos de fechar portas nos mais variados assuntos da nossa vida. já sei que quando se fecha uma porta abre-se uma janela, mas podem não existir janelas e, da mesma forma que se arquivam ficheiros resolvidos, arquivam-se pessoas e relacionamentos. acho que preciso disso na minha vida. de conseguir arquivar certos casos, arrumar ficheiros tal como num computador, organizá-los por pastas e datas e tratá-los como terminados. isto para podermos criar novas pastas e novos documentos.
relativismos.
terça-feira, 31 de agosto de 2010
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
sábado, 28 de agosto de 2010
~~ sometimes I feel
não páro de pensar na música de Florence and The Machine 'you've got the love'. estou completamente viciada.
sábado, 21 de agosto de 2010
domingo, 15 de agosto de 2010
it's getting dark, too dark to see ~~
~~ feel like I'm knocking on heaven's door
parece que as coisas nem sempre correm como se espera. nunca ficamos isentos de magoar alguém, principalmente alguém de quem gostamos muito. não conseguimos mesmo controlar todas as situações, muito menos os sentimentos que gerimos (mal). acabamos por não aproveitar certas pessoas em detrimento de outras. o amor rapidamente se torna em ódio e a linha que os define é ténue, demasiado para fazer algum sentido. deixamos de ser racionais e tornamo-nos animais confrontados com a nossa 'sobrevivência' e instinto primordial. a realidade não nos deixa escapar impunes áquilo que somos e fazemos. quando queremos agradar tudo e todos, torna-se complicado agradarmo-nos a nós próprios. preservarmos um bocadinho de dignidade e orgulho. as nossas acções transformam-nos naquilo que os outros veêm e não necessariamente naquilo que somos. estou saturada de tanto mexerico idiota e olhar alheio. merda.
parece que as coisas nem sempre correm como se espera. nunca ficamos isentos de magoar alguém, principalmente alguém de quem gostamos muito. não conseguimos mesmo controlar todas as situações, muito menos os sentimentos que gerimos (mal). acabamos por não aproveitar certas pessoas em detrimento de outras. o amor rapidamente se torna em ódio e a linha que os define é ténue, demasiado para fazer algum sentido. deixamos de ser racionais e tornamo-nos animais confrontados com a nossa 'sobrevivência' e instinto primordial. a realidade não nos deixa escapar impunes áquilo que somos e fazemos. quando queremos agradar tudo e todos, torna-se complicado agradarmo-nos a nós próprios. preservarmos um bocadinho de dignidade e orgulho. as nossas acções transformam-nos naquilo que os outros veêm e não necessariamente naquilo que somos. estou saturada de tanto mexerico idiota e olhar alheio. merda.
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Super Bock Surf Fest 2010
ontem fui ao Super Bock Surf Fest. principalmente ver David Fonseca, que já me tinham dito ser um excelente concerto e, à parte mensagens, encontros e desencontros, foi um concerto muito engraçado. juntamente com as músicas, os efeitos e a voz do David, fiquei maravilhada e gostava de o ver outra vez. peço desculpa pela qualidade da foto, mas é o artista bem no meio! o pior deste festival é sempre o vento que está em Sagres. é incómodo e frio e temos de ir bem preparados e agasalhados - coisa que eu não fui e tive de pedir reforços. mas foram umas boas horas, com sandes, pão com chouriço, cerveja, vinho e algodão doce. reggae não é a minha onda, mas dadas as circunstâncias, ouve-se bem e aproveita-se o facto de estarmos em concertos ao vivo.
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
arre! #04
há duas noites fui ao cinema de portimão ver um filme (em alternativa a outro porque cheguei atrasada) e, como previsto, foi terrível. Day and Knight - tradução portuguesa Dia e Noite - é a típica comédia/acção/romântica que nos deixa revirar os olhos umas quantas vezes enquanto assistimos à sucessão de clichés cinematográficos a que estamos tão habituados. independentemente disso, fiquei a pensar numa das cenas onde a personagem principal, interpretada pela Cameron Diaz, via-se ao espelho e debatia-se sob a vontade de ter uma atitude espontânea e fora do comum para o que era a sua vida.
fico a pensar se não devemos todos ter este debate e realmente fazer o que queremos. tenho falado muito sobre isso e, principalmente, por Lagos ser uma cidade pequena onde se sabe tudo sobre todos e está sempre alguém à escuta, compreende-se que qualquer coisa (espontânea ou não) que façamos, vai ser sempre descoberta. assim, Lisboa prende-me por isso. pelo descompromisso. pela falta de pessoas conhecidas que possam estragar momentos importantes ou até menos importantes, mas que liderem as nossas emoções e sentimentos. ninguém sabe nada e só vem a saber que nós queremos - apesar de aí, nessa situação, estamo-nos a expor perante a confiança de outros que, bem sabemos, é bastante perecível. o que me faz questionar, portanto, se em Lagos, uma cidade tão pequena, há espaço para a espontaneidade, a vontade própria, sem sermos apanhados numa rede de más línguas, de olhares e falatório. não é que isso me preocupe, porque ao fim do dia, devo explicações e justificações a mim e mais ninguém, mas não deixa de ser um estúpido entrave, quase convenção, que nos impede.
fico por isso sempre de pé atrás quando me quero dar ao luxo de fazer uma vontade. emocional ou racional. sem ter de ouvir sermões que está certo ou errado. cada um deverá saber que o que faz está certo ou errado. e ninguém tem o direito de se sobrepôr com opiniões feitas por pensar que sabe mais que os outros. tenho dito.
fico a pensar se não devemos todos ter este debate e realmente fazer o que queremos. tenho falado muito sobre isso e, principalmente, por Lagos ser uma cidade pequena onde se sabe tudo sobre todos e está sempre alguém à escuta, compreende-se que qualquer coisa (espontânea ou não) que façamos, vai ser sempre descoberta. assim, Lisboa prende-me por isso. pelo descompromisso. pela falta de pessoas conhecidas que possam estragar momentos importantes ou até menos importantes, mas que liderem as nossas emoções e sentimentos. ninguém sabe nada e só vem a saber que nós queremos - apesar de aí, nessa situação, estamo-nos a expor perante a confiança de outros que, bem sabemos, é bastante perecível. o que me faz questionar, portanto, se em Lagos, uma cidade tão pequena, há espaço para a espontaneidade, a vontade própria, sem sermos apanhados numa rede de más línguas, de olhares e falatório. não é que isso me preocupe, porque ao fim do dia, devo explicações e justificações a mim e mais ninguém, mas não deixa de ser um estúpido entrave, quase convenção, que nos impede.
fico por isso sempre de pé atrás quando me quero dar ao luxo de fazer uma vontade. emocional ou racional. sem ter de ouvir sermões que está certo ou errado. cada um deverá saber que o que faz está certo ou errado. e ninguém tem o direito de se sobrepôr com opiniões feitas por pensar que sabe mais que os outros. tenho dito.
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
festivais de verão
a semana passou. a poeirada continua um bocado entranhada. mas não deixo de sentir (já) nostalgia por seis dias de pura paralisia quase cerebral. beber, fumar, beber, fumar, nadar no canal, sofrer com o calor, olhar para as pessoas, cozinhar no campingaz e comer, beber água, muita água, ouvir boas músicas, concertos ao vivo, e realmente viver a experiência Sudoeste. sei que dizem que já não é o mesmo. que o cartaz veio a perder qualidade. mas também, grande parte das pessoas vão pela convivência, pelos banhos de água gelada e pelo divertimento de ter um festival tão comprido quanto este. direito a tudo tivemos: bebedeiras (sem ressaca), parvoíces, mocas muuuuito idiotas, risos, pó como refeição principal. enfim. digamos que, para o meu primeiro sudoeste a acampar, não esteve nada mal. o concerto de Jamiroquai foi o melhor e realmente vale a pena ouvir aquele senhor. também adorei Mika pelos vocais e pelo cenário de fundo. foi tudo muito zen e altamente relaxante. nem acredito que já acabou e hoje é dia 9!
novas aventuras se avizinham, provenientes do próprio sudoeste.
podemos esperar posts mais regulares.
novas aventuras se avizinham, provenientes do próprio sudoeste.
podemos esperar posts mais regulares.
terça-feira, 3 de agosto de 2010
mais não sei
acho que é impossível ficarmos indiferentes à morte de uma pessoa. por menos que a conheçamos, quando ela tem alguma coisa em comum com, por exemplo, a nossa mãe, o choque é abismal. hoje soube da morte do primeiro marido da minha mãe. há anos é verdade. já não está com ele desde os 21, penso eu. não deixa de ser uma pessoa com quem partilhou intimidade desde os 15 anos de idade. um bocado estranho pensar que assim quase num estalar de dedos podemos ir. mas demoramos nove meses a ser feitos. nove meses para um instante. a proporção é um bocado escandalosa. enfim. gosava apenas de prestar um qualquer sentimento de simpatia para com a situação e deixar registado que realmente a vida é demasiado frágil para certos riscos.
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