sábado, 27 de fevereiro de 2010

gula

apetece-me devorar um. mas não devo. mas não deixa de me apetecer!

miscelâneas

numa mini-pesquisa a essa história dos prémios da super bock para o super blog, dei uma vista de olhos a alguns dos eleitos. fico espantada com a quantidade de coisinhas que as pessoas metem nos seus blogs. coisas com demasiadas cores que deixam de combinar, fluorescendo e atacando as córneas de qualquer pessoa. tento sempre regir-me minimamente por um certo código de conduta cromática para que não apareçam choques de cultura. claro está, que este mundo online é completamente alheio a regras ditaturiais e, portanto, fica ao critério de cada um. não descuro que alguns até têm um conteúdo cativante que me leva a colocá-los na minha lista lateral de blogs consultados. todavia, espero que ganhe o melhor e boa sorte aos concorrentes (que com certeza não lêem ou ligam ao que eu escrevo).

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Q.B.

quando passo os meus olhos pelos blogs de fotografias, do género sartorialist e etc., penso que também gostava de fazer uma coisa daquelas. não necessariamente para mostrar o que as pessoas são capazes de fazer, mas porque também deve ser um great complement e incentivo a serem elas próprias com a roupa que vestem e a atitude que transparecem! mas não tenho uma boa máquina, jeito para fotografias ou coragem para abordar as pessoas. teria de ter um propósito maior que pré-disposição. acho que é uma questão de gostar de ver boas combinações. mas ao ler comentários, apercebo-me que alguns anónimos e não só têm razão, a maior parte das pessoas é elegante. não aparece um rastozinho de gordurinha extra nas ancas, pernas ou barriga nas shots galmorosas. já passou mesmo o tempo em que gordura era formusora e o magro está para ficar. mas é sempre bom ver parte da realidade, porque after all, as sociedades modernas caminham para aquela que vai ser a pandemia do século XXI.

estou um bocado azeda na escrita hoje. não sei porquê. acordei bem e divertida.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

19 de Fevereiro 1980

não posso dizer que testemunhei a altura, muito menos os oito a nove anos que se seguiram. mas estive hoje presente no trigésimo aniversário de uma das pessoas mais importantes da minha vida. falo-vos hoje de quem já me atura e conhece desde os quinze minutos de vida, que, apesar de estar ausente na minha adolescência pela diferença de idades que nos separa, esteve mais que nunca nos últimos quatro anos. uma personagem das que não se fazem hoje em dia, vive para agradar os outros e a si mesmo. com uma visão não muito clara mas muito optimista da vida, que sabe aproveitar o que de bom ela tem. recentemente mudou de casa e terminou o período de três anos qu vivemos juntos. deixou para trás um balde de lágrimas e muitas saudades. independentemente de tudo, adoro-o. intelectual e sabichão, tem a noção da sua inteligência, usufruíndo dela como a idade indica. adoro quando me abraça e lembro-me quando esteve comigo nas noites de sofrimento incessante por outrém, quando representou o meu pilar de apoio na altura da morte do meu avô e quando me ensinou - inconscientemente - o seu sentido de humor sarcástico e negro. digamos que já não sou a mesma pessoa e não seria a mesma coisa sem ele presente. dias antes de ir para londres fui jantar à dita casa, só eu e ele, onde tivémos algumas conversas mais e menos produtivas. e apesar de ter sido à pouco tempo, sei que é um jantar de que me vou lembrar para sempre! porque estas são as memórias worth saving. eu sei que é cliché, mas a vida precisa disso mesmo, de momentos cliché, porque fazem parte de uma realidade onde os momentos deixaram de ser genuínos para dar lugar aos sentimentos. a genuinidade passa pela forma como as pessoas sentem e lidam com os momentos. aquilo que pensamos e mais tarde nos lembramos. depois do aniversário de alguém que me é querido fico sempre lamechas e nostálgica porque penso, durante os jantares, que a vida é feita destas alturas e não podia fazer sentido sem elas! ao fim e ao cabo, falo-vos do meu irmão. daquele amor de pessoa e.. pronto. não há melhor no mundo, garanto!

happy birthday oldie *

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

entretenimento

detesto estar presa em casa por causa da chuva. parece que tenho medo dela e sinto que se me molhar fico... molhada! quero tempo bom o suficiente que me deixe andar de bicicleta, andar ao ar livre, respirar o ar da praia - que nem gosto assim tanto, mas tenho saudades da praia. a minha janela mostra-me um cenário cinzento, pingoso, suficientemente feio para me prender ao sofá e permitir que as partículas de gordura de acumulem nas coxas para me atormentarem o resto da vida. faz-me apetecer cair no chão e pedalar contra o ar da minha sala incessantemente porque, pelo menos, estou a mexer-me. não é possível o inverno ser assim tão cruel e deixar-nos preguiçosos e sem vontade de sequer ir pedalar uma bicicleta indoors que não nos leva a lado nenhum. parece que as séries vão ser as minhas companheiras de tarde, noite. argh! quero lisboa.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

cepticismo a quanto obrigas II

não me parece que tenha escrito tudo. já que sei que poucas pessoas lêem o que eu mal escrevo. posso aproveitar-me dessa situação e escrever até me fartar. isto tudo porque estou a passar mais uma fase. uma fase de que não me vou lembrar da próxima vez que estiver nesta situação. sim. porque quando não somos solteiros, pensamos que vai tudo ficar assim. uma espécie de mar de rosas, xanax e anti-depressivos para não acordarmos para a realidade. o tempo que eu levei a ganhar motivação para fazer seja lá o que for que eu fiz, deu-me que pensar. e, nas alturas em que eu pensava que as coisas iam mudar e eu só tinha de acreditar, tornou-me num ser humano cruel, pouco apreensivo, desesperado por atenção. porque todos gostamos de atenção. e a uma dada altura, venha ela de onde vier, aceitamo-la. é facto. somos do pior. e todos cedemos às atenções. são uma espécie de lufada de ar fresco quando não estamos satisfeitos com a nossa própria condição. não nos torna melhores ou piores pessoas, mostra apenas que nos submetemos a demasiada merda para depois nos saber bem um ou outro piropo ou o que seja. apesar de que existem sempre duas partes de qualquer atrocidade. duas histórias. dois lados. duas formas distintas de ver e sentir e pensar. o que cria um atrito e um problema. com o qual os outros não sabem lidar por só conhecerem uma ou outra. eu sei que existe uma graaaaaande necessidade de nos afirmarmos todos uns perante os outros. o que não deixa de ser triste e catastrófico. dá-me vontade de chorar o ponto a que as coisas podem chegar. aquilo que eu vi, vivi e convivi. é impressionante. a capacidade comodista da grande maioria das pessoas que me rodeiam e fazem parte da minha vida. acentar porque não há melhor. deixar andar porque sozinho não me aguento. ficar porque estou habituado. não é possível acentarmos sob tais condições. devemos sempre exigir mais. de nós. dos outros. exigir aquilo que merecemos. a que temos direito. não quero dar nenhum sermão dos peixes. não tenho qualquer moral para me impor. mas gostava de não ser tão duvidosa. quero acreditar que isto acontece tudo por uma razão. quero ultrapassar. deixar de me desiludir. começar a construir algo para mim, que me faça feliz e seja realmente genuína. sem mais demoras. porque eu acho que mereço. acho que posso mais. que tenho capacidade para me tornar em mais que aquilo que eu era e sou. tenho medo daquilo que faço mas mais ainda do que não faço.

cheers.

cepticismo a quanto obrigas

estou demasiado céptica para me atirar de cabeça a qualquer coisa. ultimamente, perdi a esperança naquilo que (desculpem a paneleirice) mais puro existe. aquilo que nos deixa cometer irracionalidades, que nos deixa super-sensíveis, que nos faz bater vezes sem conta na parede e, mesmo assim, queremos voltar. não estou a falar de drogas, mas de outra pessoa que preencha o outro lado da cama. que nos afague e nos deixe a ansiar pela próxima vez, com saudades depois de um beijo. sei que gradualmente tenho perdido as minhas crenças e viro-me para as ruas da amargura à espera da próxima vez. não com excitação, mas com uma cabeça mais firme e concertada. desconjuntaram-me. desiludiram-me. desiludem-me! não sei o que é pior. preciso de uma lavagem cerebral e de uma estalada na cara para renascer e ser. ser alguém que não eu. que não eu agora, neste momento, com este sentimento. sei e sabemos que as coisas não duram para sempre e vivemos rodeados de fases demasiado passageiras que acabamos por aproveitar muito mal. há sensivelmente três meses tive tão preocupada por aquela fase passar que dei por mim aqui. na minha cama, a escrever sobre ela. uma das melhores fases da minha vida. rodeada de novas possibilidades que agora se apagam porque me apercebo que não passou, então, de uma fase. damn it. odeio viver presa às coisas. mas sou a eterna cautelosa. analiso demasiado as coisas para acabar por não as fazer. por outro lado, sou também uma crente na capacidade das pessoas. acredito que elas são capazes de mudar e realmente serem aquilo a que eu aspiro. sem excepção, acabo com lágrimas nos olhos, magoada, vulnerável e sem vontade de exprimir o que me vai na cabeça. sim. eu. não digo nada. acumulo raiva. vai ficando numa caixinha imaginária nos cantos obscuros do meu cérebro, recalcada em certas atitudes e reacções que eu acabo por ter, nem sempre com as pessoas certas. mas acho que funciona tudo mais ou menos assim. as leis da própria física o dizem.

raios.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

mais um. outra vez. velhos tempos.

depois de londres, fica sempre a nostalgia de uma cidade que sonho ser minha e de uma viagem de avião que contabilizo como 'mais uma' com um medo arrepiante de queda. deixo-vos hoje com poucas palavras, na esperança de recuperar alguma fé neste dia que não significa absolutamente nada e que, até nos países árabes, se recusam a comemorar.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

indeed

subo paredes com a vontade que tenho de escrever e não conseguir. sem major dramas na minha vida, parece que se me escapam as palavras e fico sem saber como e o que dizer. tem de sempre acontecer alguma coisa? não posso ter dias de lazer sem nada para fazer? realmente, seria enfadonho contar-vos o meu dia. que fui ao ginásio, depois ao vasco da gama, depois a belém e vim para casa, tudo acompanhada pela minha mãe. mais uma vez testei os meus reflexos ao desviar-me de uns tantos condutores sempre muito ordeiros - o que, de facto, me deixa ligeiramente impressionada. entretanto, estou a ficar ansiosa com a viagem de avião que vou fazer no sábado. como sempre. os medos apoderam-se dos meus nervos, articulações, consciência e finalmente corpo. sem passar pela casa de partida, fico AAAAAAAAAAAAAAH! e quem vai ao meu lado acaba por ficar com a mão ligeiramente debitada durante a semana do férias e depois mais uma quando regressamos. mas problemas todos temos.

entretanto fico-me pelo IT'S LONDON BABY!

:)

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

verdade. pura. crua.


tirado daqui. como sempre.

10h18

com uma moleza extrema, tenho-me confrontado comigo desde que o ano começou. ultimamente em tristeza absoluta, não sei que bicho que apoderou de mim e me sugou a alegria e vontade de ser eu. de falar alto, rir, dançar, sair, passear, fazer exercício. pode ter sido dos dias que tive de ficar em casa a tratar e uma pré-proposta que foi entregue no dia 29, de estar de férias e não ter absolutamente nada para fazer, de entrar em pânico quando não precisam de mim, de não querer que a minha colega de casa e amiga se vá embora - que já foi - de saber que posso fazer e não faço, de estar presa por uma consciência que não me deixa alargar horizontes, que não são bem horizontes mas limites ou barreiras. estou farta de não existir um CTRL Z para a vida, porque quando fazemos merda, está feita. é facto e confere. seja quando nos sentimos culpados ou quando temos saudades do que foi. mais que matutar não posso fazer, ou posso, mas não devo.

é caso para dizer VIVA LA VIDA!

(agora já são 10h24)

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

help wanted

WRITER'S BLOCK!

Receita para Relações recheadas com Morangos

2 copos de simpatia
2 tijelas de paciência
2 colheres de chá de amor
3 colheres de chá de amizade
6 porções de compreensão
uma pitada de compromisso

8 morangos
2 colheres de açúcar

UFA!