estou a sentir que preciso de desabafar e não há nenhum sítio adequado para isso. as últimas semanas têm barrado o estranho e fazem-me sentir pouco pertencente ao sítio onde estou. não sei se sou eu que já não sei estar e me vejo altamente inclinada a sentir falta do ano e meio que estive, se são as pessoas que já não me sabem abordar, se estou a ter a crise fatal do ser humano de "querer o que não tenho". qualquer uma das opções é válida e eu inclino-me para a primeira. somos o nosso pior inimigo e especialmente no que toca às relações. quero fortemente acreditar que sou eu. que as circunstâncias me deixaram neste estado apático do qual não me consigo desenmerdar. quero acreditar que o dia de amanhã vai ser melhor e que vou sentir alguma coisa para além de indiferença, raiva, tristeza e ressentimento. vejo-me com saudades de vidas que já foram e parecem há tanto tempo. passo pelos sítios e sabem-me a melancolia. detesto isso. ficar agarrada ao que já foi em vez de me preocupar com o que é. ainda no outro dia disse que só nos devemos preocupar com o hoje e agora porque o ontem e o amanhã não existem. para evidenciar mais um clichê, carpe fucking diem. ou não. quero despertar deste estado latente em que me pus. já me disseram que é falta de exercício, demasiado tempo livre, pouca dedicação. e agora? há sempre alguém disposto a mandar a primeira pedra, mas o difícil é fazer. ter saído do dubai foi a decisão certa. posso não saber bem o que quero mas sei o que não quero. mas há algo que me está a inquietar e esta incerteza de não saber o que é que vou fazer está a corroer as minhas entranhas. isso e o que foi. como dizia a música estou a ficar bem piri pipiri pipiri piri piradinha.
sábado, 31 de agosto de 2013
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
isto de ser designer #1000
com a mudança de comportamento vem a mudança do blog, para muito breve. gostava de poder dizer que já sou eu a fazer o html e css mas ainda não vai acontecer. mi aguardxi.
september
se na altura que as séries que eu vejo recomeçarem as novas seasons eu ainda estiver em portugal, vou desesperar.
terça-feira, 6 de agosto de 2013
pushing through
"... a relationship is about pushing through, not looking for a way out."
and that's what it's all about.
and that's what it's all about.
sexta-feira, 2 de agosto de 2013
é isso aí.
a ler o projecto da "jessie" e do "tim", a jessie falava da teoria dos opostos se atraírem. à partida isto faz sentido no senso comum. pessoas que têm tudo em comum podem ter isso em comum mas eventualmente pensamos que não resta nada para fazer. não há inovação ou surpresa porque supostamente a outra pessoa quer sempre fazer aquilo que estamos a pensar. por outro lado, os opostos têm uma batalha pela frente: fazer a outra pessoa interessar-se por aquilo que lhes interessa. isto pode fazer mais sentido porque, na verdade, e para mim, as relações são uma batalha de interesses e a altura em que eu e o manel mais colidimos é quando as nossas opiniões divergem e fazemos tudo por tudo para o outro ver aquilo que achamos. é sempre engraçado, irritante, mas é isso que eu gosto nele. discordamos tantas vezes e sabe tão bem esforçarmo-nos por tentar convencer o outro e nisso é que reside parte da nossa atracção. mas também acredito que pessoas com interesses semelhantes consigam fazer com que a relação dure. pessoas que gostam de quem faça o que elas fazem, que pensem de uma maneira semelhante ou goste do que elas gostem. nas leis da atracção há sempre muita subjectividade. nunca conseguimos definir um código que diga que isto ou aquilo é ou não válido. cada pessoa se guia por uma filosofia diferente que está relacionada como a forma como vemos e encaramos a vida. mas não é uma coisa necessariamente à mostra para todos verem. temos amigos e amigas, pai, mãe, irmãos e irmãs que conhecemos e com quem estabelecemos relações, mais ou menos boas, mas aquilo que eles são connosco não está reflectido nas relações que têm. pode ser explicado por certos factores mas o rabo não fala pelas calças. uma das pessoas com quem eu estive brevemente tinha um interesse bem grande em comum comigo, o design gráfico, e nunca falamos ou discutimos isso. havia beijinhos e seja lá o que for e conversa era pouca. no entanto tinha uma grande parte da minha vida em comum com ele. não resultou, foi curto e intenso. com o manel, não há muito que nos una mas gostamos de partilhar os interesses. fazemos o "frete"! e é por isso que ainda estamos juntos.
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