ala a itália!

é oficial e, portanto, já vos posso revelar.

no final do mês de agosto vou passar uma semana a roma e florença! não vos consigo transmitir muito entusiasmo porque eu própria só fico quando a data se aproxima. entre planear e reservar hóteis dão-nos picos de excitação, a mim e à minha amiga. finalmente vou completar o trio italiano de 2008 (veneza - verona - milão).

aliança a quanto obrigas.

as alianças homem-homem e mulher-mulher têm algo que se lhe diga. as séries televisivas enfatizam essa particularidade quando alguém traí, por exemplo, e há dilema de contar ou não. na vida real as coisas não são tão lineares. falo por mim. se visse o namorado de uma amiga minha com comportamentos estranhos não ia a correr contar. esperava, dava o benefício da dúvida. já me aconteceu estar com um grupo de amigas fora de lisboa, um amigo do meu namorado avistou-me e foi a correr mandar mensagem - devo admitir que me senti controladíssima - assumindo que eu estava a ter algum comportamento de risco. o que eu digo é que há uma espécie de simpatia para com o mesmo sexo e criam-se alianças. façamos o que fizermos, os homens protejem-se sempre uns aos outros. de certos círculos não saí nada. até que algum elemento mais fraquinho se decide a contar porque acha que tem alguma coisa a ganhar com o sexo oposto. com as meninas, provavelmente acontece o mesmo mas não tão afincadamente. tenho mais consciência daquilo que se deve e não fazer e, portanto, acredito que certos comportamentos não são toleráveis perante relacionamento homem-mulher ou mesmo mulher-mulher. quando vejo uma situação de que discordo alerto, imediatamente. não quer dizer que faça alguma coisa em relação à pessoa afectada. espero primeiro que a parte directamente envolvida faça e depois, se necessário, intervenho. contudo, acho que as alianças podem ser desgastantes, principalmente para quem as vive. melhor aliança que mulher-homem para mim não existe. e explico-vos porquê! passei maior parte da minha vida rodeada de rapazes. por ter um primo da minha idade acabava por alinhar nos programas masculinos e tornei-me, maior parte das vezes, a única rapariga do grupo. felizmente isso concedeu-me uma mentalidade mais aberta para certos assuntos e, portanto, até me considero tolerante para muitos problemas que possam surgir nas vidas dos meninos. dito isto, adoro as relações com rapazes porque podem ser sinceras q.b.! não há uma constante preocupação em magoar os sentimentos ou mal interpretações. mas o nunca vou perceber são as alianças e as costas quentes que os rapazes se gabam de ter. perdão!

o m-e-d-o!

hoje estou em estado ou modo irritado. irritadíssimo. estava a fazer as correcções da minha dissertação, do primeiro capítulo e comecei a bater mal. tanta correcção ali chapada deu-me a volta à cabeça. deu-me um ataque como há muito não dava. fiquei AH! não quero corrigir. não me apetece. não estou com cabeça. só consigo pensar no facto de que já podia estar de férias e não estou. a culpa é minha, sim eu sei, mas não consigo interiorizar que tenho de acabar isto tudo até setembro. que agosto vai ser dividido. que quando acabar tenho de começar a procurar trabalho. que vou entrar oficialmente na vida de adulta com todas as responsabilidades e deveres e não há como voltar atrás. não há! uma vez feito, está feito, sou mestre, sou adulta, sou nada mais que desempregada. desde sempre as responsabilidades metem-me medo. viver com alguém, ter filhos, ter emprego, contas para pagar. pânico. não é de menina que não sabe o que o mundo gasta, mas de quem não está preparada para abdicar tão cedo da liberdade incondicional que a juventude e dependência dos pais nos dá. terror.

o corpo é que paga ~~

algo me diz que coisas boas estão para acontecer. principalmente quando menos esperamos.

em retrospectiva, as duas semanas de semi-férias foram óptimas. passaram num instantinho e só me apetece que agosto venha radioso e cheio de novidades. ainda quero decidir algum destino para não ficar o mês inteiro no mesmo sítio e, em setembro, avizinha-se uma viagem para renovar votos de amizade! mais à frente assinalo no mapa o destino. esta semana estou já em lisboa pronta para perder o bronze e trabalhar afincadamente. começa tudo pelos livros portanto, se me desculpam, vou à caça de livros de design e design de comunicação. arriverdechi!

no good can come after 2!

sou apologista de algumas regras face às bebedeiras que apanhamos.

em primeiro lugar, devia-nos ser retirado o telemóvel para evitar enviar mensagens ou telefonar às pessoas erradas.

em segundo lugar, devíamos andar sempre acompanhados, para qualquer lugar, por alguém menos bêbado que nós.

em terceiro, nunca nos deveriam deixar entrar em sítios onde se pague. nós vamos pagar mesmo que seja para ficar uns míseros 15 minutos.

em quarto, não são permitidas fotos!

tenho dito.

como em lagos se passa sempre muito...

... o tempo para escrever reduz exponencialmente. entre um fim-de-semana pesado com companhia lisboeta, uma constipação de verão e aproveitar o tempo com o namorado, pouco sobra para as coisas também importantes como o blog ou a tese. apesar de que, já estou a fechar capítulos e a recebê-los corrigidos. nada mau. a parte prática é que levou um pontapé e ainda está em vias de recuperação - ou seja, não a tenho feito.

vim só dar um olá rápido e daqui a uns dias já regresso em peso, quando voltar a lisboa.

férias não são para mim (por enquanto)

até parece que tirei férias. mas não. só tenho andado com mil e uma coisas na cabeça e entretanto vim para lagos passar duas semanas (sem direito a descanso da tese). a sorte de cá estar é que posso mais facilmente conciliar os meus deveres com os meus direitos e se quiser ir dar um mergulhinho, a praia fica a dois minutos de distância e não a meia hora ou quarenta minutos. para além de que, posso aproveitar os serões com os meus amigos que vão aparecendo para, também, aproveitarem as férias que têm. sem ser para trabalhar não tenho ligado ao computador e portanto o blog ressente-se. nada que faça muito mal. a quem estiver de férias, boas férias, a quem estiver a trabalhar, eu compreendo. tentarei regularizar mais as minhas vindas.

fix you"

não venho fazer um post sobre o concerto dos coldplay. não assisti, mas ouvi esta música na rádio. sinceramente é uma música que me marcou desde sempre. para além de ser o suprassumo da depressão, já me identifiquei com a letra. como muita gente com certeza. sou da opinião que as músicas nos tornam menos cínicos, mais crentes, menos paranóicos. parece que tudo está bem no mundo da música. e as coisas não se resolvem tão facilmente como nos filmes. aqueles dois ou três minutos melódicos podem ajudar-nos a tomar ou não uma decisão. ontem à noite deu-me uma vontade, um impulso, um incondicional carinho de dizer o que acho. o que acho que acho. mas algo me retraiu. algo me disse que não sairia dali boa coisa. cedo demais. quando reina a imaturidade não se deve ceder aos impulsos. apesar de que eles mostram perfeitamente quem nós somos. não sei explicar melhor!

ainda há bocado estávamos a começar junho. já estamos a 7 de julho. desgraça!