sexta-feira, 24 de junho de 2011
tum tum tum tum tum tum
não sei explicar um sentimento que me assombra de vez em quando. quase como as palpitações que tão raramente tenho, este outro vem-me súbita e rapidamente. fica a pairar e acaba por me transtornar. a um ponto que me dá medo. medo de perder, medo de não ter e ser. mas algo naquelas palavras inconstantes, nervosas, verdes me dizem e me chamam à razão, quando a importância a ser dada é à segunda e não à primeira parte da frase. quando me dizem que sou aquilo que quer, aquilo que quer ter ao lado, hoje e sempre. mas depois penso, quem é que sabe isso? quem é que sabe que sou eu? por que me pareço encaixar? porque quero pertencer? porque realmente correspondemos? ninguém me diz. mas esta palpitação compreende, percebe, conhece, sabe! e sabe mesmo. por isso é que eu espero. espero porque quem espera sempre alcança. e quem acredita também.
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