já há uns tempos disse aqui que chorar faz sempre bem. desde que não seja em exagero. e vejo-me, outra vez, com grandes vontades de dilúvio. não sei se pela minha condição ou estado, tenho estado relativamente triste com a minha situação. vejo-me a ter pequenos ataques de pânico porque ainda não comecei a minha tese, porque a pesquisa está atrasada e daqui a uns instantes estamos em abril. e eu que quero entregar tudo, finalizado, no final de junho. haja loucura nesta telha! há já tragédia em demasia no mundo, não vale a pena lamuriar por aquilo que nos acontece mas, não deixa de ser aquilo que há, para nós.
admito que sou uma pessoa que precisa de um nível de atenção fora do normal. sempre fui insegura e, portanto, duvido demasiado das minhas capacidades. até que, aparece alguém cuja expressividade emocional é, em larga escala, menor que a minha. muito menor. eu não sou dada a grandes paneleirices, como costumo dizer. verdade seja dita, gosto de romantismo mas sinto-me demasiado envergonhada para os demonstrar. faço as coisas com muito pouca naturalidade e, portanto, fecho-me mais na minha casca cool. no entanto, gosto que me façam certas coisas que eu gostaria de ter a coragem para fazer e, sejamos sinceros, nos últimos meses dei mais de mim que alguma vez esperei.
* falamos sobre isto daqui a uns tempos, quando a situação estiver melhor e as saudades (que se avizinham) estiverem completa e reversivelmente insuportáveis. mas isto pode tudo vir da minha cabeça.
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