quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

a ouvir florence and the machine

penso muito no que significa ser mulher. leio muitos posts que falam sobre como se define uma mulher, que são complicadas, nunca sabemos o que elas querem, falam falam falam, mas pouco se diz sobre o assunto. acho que somos tão complicadas quanto os homens, mas carenciamos mais nos aspectos biológicos. maior parte pensa mais que aquilo que faz. analisamos demasiado. às vezes é preciso deixarmo-nos ir e pensar que há coisas que não se repetem e, portanto, não há mal em arriscar. admito que em alturas, nem eu me percebo. verdade seja dita, pasmo-me com tanto pensamento desnecessário. é! não cesso de querer sempre mais e não estar satisfeita ou porque alguém fez alguma coisa e não pode ser só aquilo, there's more into it. coisas do género. acho que há coisas que não acontecem por acaso, outras que sim. ou não. não sei. talvez seja tudo uma grande coincidência e somos assim hoje porque sempre pensámos demasiado no que não devíamos. gostava de imaginar que somos todos espíritos livres e fazemos as coisas acontecerem de uma forma imprevisível - que na realidade não temos controlo sobre o que nos acontece - mas não deixamos de ser responsáveis pelos nossos actos. talvez este pensar demasiado se ramifique e resulte numa teia imensa de cenários que não são como achamos.

devaneios de quarta-feira à tarde.

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