domingo, 11 de outubro de 2009
com a brisa da tarde no rosto
não é assim que acabo a minha tarde. mas em casa. sozinha. sem companhia. com tempo para me ouvir a mim própria. tempo para mim. para as minhas coisas. para as minhas tarefas. finalmente. adoro estar acompanhada, rodeada de uma, duas, três, quatro pessoas, mas este tipo de momentos, raros ultimamente, também sabem bem e fazem bem. a minha companheira de casa vai ficar na nossa cidade até à próxima semana, o meu irmão mudou-se para uma casa temporária até estar feita a escritura da casa e eu, cá fico, no lumiar, no meu canto até então acolhedor, mais vazio do que nunca, à espera da próxima visita ou da próxima saída. como diz o slogan da ford, feel the difference. depois de um fim-de-semana estranho, mimoso, apático, amistoso, verdadeiro, sinto-me com a cabeça em todo o lado, a contar tudo e de todas as formas. mais não é preciso dizer. fico-me, mais uma vez, com o computador de um lado e uma chávena de chá no outro. bom final de tarde.
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